A tecnologia avança a passos extremamente largos. Fato. Coisas que pensamos impossíveis há poucos anos materializam-se hoje a nossa frente. Há pouco mais de vinte anos o computador jamais seria pessoal e a informação estava restrita às bibliotecas ou arquivos fossem estes públicos ou privados sendo sua consulta ato laborioso e demorado além de acessível apenas aos que pudessem deles dispor.
O computador pessoal e a internet viraram tudo de cabeça para baixo e hoje, ainda que grande parcela da população seja de ‘excluídos digitais’, ao acesso é mais democrático e livre. Penso que os únicos campos que ainda possam fornecer alguma força sobre nossa imaginação sejam:
O computador pessoal e a internet viraram tudo de cabeça para baixo e hoje, ainda que grande parcela da população seja de ‘excluídos digitais’, ao acesso é mais democrático e livre. Penso que os únicos campos que ainda possam fornecer alguma força sobre nossa imaginação sejam:
Exploração do espaço
Longevidade
RobôsIsso sem abranger as pseudociências e suas ramificações. Desses três, acho que o mais incomodo são os robôs. Esse ato de criar algo à sua imagem, essa busca da reprodução da centelha divina que nos foi dada ansiando achar as respostas que até hoje (e talvez nunca) não temos causa desconforto e medo.
Não um mas vários medos. Creio que o primeiro seja o do novo e isso acontece com todo avanço que promove uma grande mudança em nossas vidas. Somos afeitos ao que já sabemos, ao que já conhecemos e que já dominamos.
O novo implica reaprender, remodelar, repensar e o pior adaptar. Foi assim quando Fibonacci introduziu os algarismos arábicos na Europa em 1202 e os comerciantes insistiam em usar os romanos, da mesma forma os EUA se recusam a adotar o sistema métrico e usamos como teclado algo que foi inventado por alguém que simplesmente esqueceu que 90% da população é destra.
Mas o pior medo é que sejamos suplantados por algo que criamos e que se mostra melhor do que nós mesmos. De certa forma, ter filhos não é a mesma coisa? A diferença está na forma em que se faz a coisa. Porém os filhos são a seqüência natural dos fatos e devem suplantar seus criadores, é o que se espera deles. Uma máquina é criada para um fim específico e deve atender esse fim até cair em desuso ou não ser mais possível dar-lha a manutenção adequada.
Pensar que ela pode pensar é outorgar-lhe ares de igual e de que pode então julgar-nos ultrapassados e dispor de nós da forma de desejar afinal são elas o próximo passo na evolução. Mas, isso assume um pressuposto: que elas, as máquinas, desenvolverão uma inteligência cognitiva e como isso pode acontecer se o criador mesmo não sabe como isso funciona em seu ‘computador pessoal’ e assim não o pode reproduzir na criatura?
Somos frutos de milhões de anos de evolução e mutações fortuitas. Ainda que aceitemos a hipótese de que as máquinas possam adquirir esse tipo de inteligência por si através de algum tipo similar de evolução, estaríamos falando de milhares ou centenas de anos posto que elas seriam mais rápidas em seu aprendizado.Acho então que esse complexo de Frankenstein (termo cunhado por Asimov) é meio indevido e fundado no medo do que os avanços podem nos trazer ainda mais se estes possuírem formas humanas.
No entanto, lutar contra isso é inútil. O melhor seria repensarmos como interagiremos com essa tecnologia e como ela pode nos ser útil ao invés de encontrar seus perigos e possíveis defeitos.
Não um mas vários medos. Creio que o primeiro seja o do novo e isso acontece com todo avanço que promove uma grande mudança em nossas vidas. Somos afeitos ao que já sabemos, ao que já conhecemos e que já dominamos.
O novo implica reaprender, remodelar, repensar e o pior adaptar. Foi assim quando Fibonacci introduziu os algarismos arábicos na Europa em 1202 e os comerciantes insistiam em usar os romanos, da mesma forma os EUA se recusam a adotar o sistema métrico e usamos como teclado algo que foi inventado por alguém que simplesmente esqueceu que 90% da população é destra.
Mas o pior medo é que sejamos suplantados por algo que criamos e que se mostra melhor do que nós mesmos. De certa forma, ter filhos não é a mesma coisa? A diferença está na forma em que se faz a coisa. Porém os filhos são a seqüência natural dos fatos e devem suplantar seus criadores, é o que se espera deles. Uma máquina é criada para um fim específico e deve atender esse fim até cair em desuso ou não ser mais possível dar-lha a manutenção adequada.
Pensar que ela pode pensar é outorgar-lhe ares de igual e de que pode então julgar-nos ultrapassados e dispor de nós da forma de desejar afinal são elas o próximo passo na evolução. Mas, isso assume um pressuposto: que elas, as máquinas, desenvolverão uma inteligência cognitiva e como isso pode acontecer se o criador mesmo não sabe como isso funciona em seu ‘computador pessoal’ e assim não o pode reproduzir na criatura?
Somos frutos de milhões de anos de evolução e mutações fortuitas. Ainda que aceitemos a hipótese de que as máquinas possam adquirir esse tipo de inteligência por si através de algum tipo similar de evolução, estaríamos falando de milhares ou centenas de anos posto que elas seriam mais rápidas em seu aprendizado.Acho então que esse complexo de Frankenstein (termo cunhado por Asimov) é meio indevido e fundado no medo do que os avanços podem nos trazer ainda mais se estes possuírem formas humanas.
No entanto, lutar contra isso é inútil. O melhor seria repensarmos como interagiremos com essa tecnologia e como ela pode nos ser útil ao invés de encontrar seus perigos e possíveis defeitos.
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