19 de nov. de 2009

não sou gay, sou bi


Lendo isto fiquei satisfeito ao ver que a inclusão toma mais uma área. Da geração que é agora não se pode demandar muito posto que ainda carrega o ranço de outras eras e dificilmente abrirá caminho (só à foice mesmo) às mudanças que tanto precisamos.


Somente as próximas poderão, assim espero mas ciente de que muito provavelmente não verei, tratar da questão com a naturalidade e seriedade que ela merece usando como base tudo o que plantamos agora.


Irrita-me porém (novidade) um detalhe que tornou-se comum entre aqueles que, em minha opinião, não conseguem resolver direito sua orientação. Assumem-se bissexuais o que é mais palatável a opinião pública.


Ser viado, ser gay, ser homossexual é motivo para execração e danação eterna mas, ao que parece, o bi não padece da mesma sina e pode sim andar tranqüilo nas ruas sem medo de ser currado e apontado como bicha afinal, ele gosta ‘das duas coisas’ ou seja implicitamente ele gosta de mulheres predominantemente mas, às vezes, dorme com homens.


Acho isso ruim pois cada vez menos pessoas se assumirão como realmente gays e vislumbro um futuro onde todos serão bi. Ainda que acredite na possibilidade de que se possa gostar das duas (ou mais) coisas, usar isso como disfarce para sua real orientação me parece falso e repulsivo.



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