25 de fev. de 2010

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Fim de semana desses, estivemos com amigos. Engraçado como após certa idade, seu circulo de amigos dificilmente cresce, tende mesmo a diminuir não pela exclusão mas pelas coisas da vida que nos levam por caminhos opostos.
 
Esse foi o consenso, entre nós, de que os anos nos deixam restritos a uma roda de pessoas que, no fim, são as que contam realmente e que serão as lhe acompanhar até a hora difícil. Esse grupo de pessoas possui, arrisco dizer, laços mais fortes que os de sangue, em alguns casos.
 
Conhecer gente nova é um processo trabalhoso, desgastante e decepcionante pois os dígitos acumulados lhe dão uma clarividência única sobre o gênero humano possibilitando o descarte imediato daqueles que não lhe tem nada a acrescentar aos seus dias.
 
Resumindo: fica-se menos tolerante, mais crítico. Muitos podem dizer tratar-se de rabugice mas, prefiro encarar simplesmente como envelhecimento.

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