26 de jul. de 2010

Atchison, Topeka and Santa Fe

Atchison  

Sexta, depois de muito tempo, acompanhei Wans e Fernando ao ABCBailão. Acho que foi o canto do cisne de minha vida ‘nightclubbing’ pois mal consegui ficar por lá por mais do que um par de horas.  

O som não estava lá essas coisas, fator que deve ter apenas atuado como catalisador de meu descontentamento mas não foi determinante para  o mesmo. Não sei, acho que não consigo mais ficar em um lugar cheio de gente (e nem lotado estava, podíamos dançar com tranqüilidade) com som alto e efeitos de luz. Algo ali não encaixava e era eu.  

Vá lá, pode ter sido apenas a má escolha de ter saído na Sexta, depois de um dia longo de trabalho mas duvido que se tivesse escolhido o Sábado teria formado outra opinião. Ainda vou dar mais uma chance para uma próxima vez apenas para fazer a famigerada prova dos 9 mas antevejo que esse tipo de coisa já não me é mais tão agradável.  

Fato é que prefiro mais sentar em algum boteco e encher a cara de ‘pinga’ e papo devidamente acompanhado por pessoas que saibam misturar os dois em doses certas. Face it, you’re growing old (and it is ok as long as you don’t grow up).  

Topeka  

Por outro lado, Sábado fizemos uma festa para meus anos que se completaram dia 5 passado. Ali sim foi uma balada agradável pois:

   1. Só haviam meus amigos
   2. O DJ era contratado nosso e só tocou o que a gente queria
   3. O dono do bar era amigo nosso 


Santa Fe  

Dia desses, desci na Sé para pegar o metro sentido Barra Funda, indo para casa. Sempre vi cartazes por lá sobre o ‘Seis na Sé’ um projeto que leva variados tipos de música, teatro e outros eventos das seis da tarde às sete da noite lá na estação Sé do metro com o intuito de deixar o pessoal mais relax para enfrentar o transporte de gado até suas casas.  

Nunca dei muita atenção colocando o evento no rol daquelas coisas ‘pra amanhã’ mas, nesse dia, ouvi o que parecia ser uma ‘big band’ tocando isto aqui. Não resisti e subi, encontrei uma banda do exército executando clássicos de Glenn Miller e fiquei lá entretido com as canções até o final da apresentação. Sempre gostei de Big Bands, influencia clara de meus pais que amavam Miller, Dorsey e afins.  

No final, eles tocaram o hino nacional e vou confessar, todo mundo ali (estava bem cheio), cantou de peito aberto e eu cantei também numa catarse coletiva que acabou quando todos disseram pátria amada Brasil. Voltei para casa mais leve, mais tranqüilo, prometendo voltar a Sé para ver quem vai estar tocando.  

Essas coisas que permeiam o dia e que a gente escolhe não ver.

10 comentários:

  1. eu ainda gosto das baladinhas ... mas nem tanto como antes ...

    o niver ... hummmmmm ... não fui ...

    bigband ... sempre gostei ... acho q isto é sinal dos tempos ... se fizermos uma enquete na blogsville é capaz da tchurma não conhecer nem esta expressão ...

    mas enfim ...

    bjux

    ;-)

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  2. sim lerei ... mesmo sendo chato muitas vezes, ao final vale a pena ...

    foi o q aconteceu com o Caim ...

    ;-)

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  3. eu há muito tempo passei da fase de baladas...

    beijão

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  4. Não conheço ninguém das fotos...além de vocês dois, é claro!

    Fui ao Bailão só uma vez, não dá pra ter opinião formada sobre o local, mas me senti meio deslocado. Baladas, de virar a noite, só de vez em quando - mas ainda não desistimos. Também gostamos de um bom barzinho.

    Música é comigo mesmo! Adoro aquela geração de swing jazz dos anos 30/40.

    Ps. Sisters of Mercy!!!!!! Amo, principalmente a primeira fase compilada no Some Girls.

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  5. Aaaaah, se soubesse do aniversário, tinha aparecido por lá... certeza que ia adorar o som!! :P

    E adoro big bands! Também cresci ouvindo muito isso, trocentos LPs e cds aqui em casa... Fã de jazz e blues tb!

    E parabéns atrasado!!! :D

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  6. AAAAhhhhhhh Vou morrer de curiosidade agora! Quem é o Deividi Ali? Quem é? Quem é? Hauahauahauahau

    Sei lá, também sou bastante seletivo com música... Não gosto de ficar a toa escutando qualquer coisa não...

    Beijos Melo!

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  7. Uma vez tive uma experiência Santa Fe dessas, no Municipal. A Orquestra ensaiava, mangas de camisa, bem na entrada pra qualquer um assistir, lá pela hora do almoço. Fiquei quase encoxando o ombro de um violinista, mas nem pensava nisso - foi muito gostoso sentir a música assim tão de perto!

    Beijo e feliz aniversário. E acho que ficou um tanto óbvio (ou não): meu conto foi inspirado pelo seu e é dedicado a você.

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  8. Foi bafão. Só isso direi. Quem não foi, perdeu.

    Adoro bandinhas. Principalmente as que me comovem.

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  9. edu...
    fico lisonjeado e adorei seu conto, pode escrever mais que certamente irei ler.

    beijão

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  10. eu perdi a balada privê. E basta tocar o hino que o brasileiro chora. A letra é boa.

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