29 de nov. de 2010

i wish u heaven

hoje não tem conto, nem novidade, nem discussão. só um mimo para aquele que põe cor no sangue que tenho nas veias e que sem estar em minha vida seria preferível não viver pois ela seria monocromática, sem sal, sem gosto, sem nexo, sem graça, sem sentido, sem rumo, sem razão, sem mais, sem menos, sem nada.

eu te amo...



Doubts of our conviction
Follow where we go
And when the world's compassion
Ceases still I know
4 your every touch I
Thank U so much
4 your every kiss I
I wish U love
I wish U heaven
I wish U heaven
If I see 11
U can say it's 7
Still I wish U heaven
I wish U love
I wish U heaven
I wish U heaven

26 de nov. de 2010

mea culpa

No post 'Os velhos' disse que me inspirei no post do 'Sem Corte e Sem Censura'.

Errei, é 'Sem Corte e Sem Edição'.

Arrumado está afinal, o que é certo é certo e nada mais certo do que citar corretamente suas fontes!

loveasalways...

molhei-me

Precisava por isso aqui. Lido no Paulo e me fez rir até às lágrimas:

os velhos

Lendo o 'Sem cortes e Sem Censura' sobre o hábito de ler, lembrei-me de dois autores que serviram para moldar esse hábito em mim.

De certo que hoje, todos lêem mais, percebo isso no ônibus e no metrô e ainda que possam estar a ler livros de auto-ajuda, romances baratos, fast-literatura, entendo que o fato em si da leitura deve ser celebrado e tenho fé que, no tempo certo, todos chegarão aos livros que realmente importam, os que fazem pensar e efetivamente enlevam a alma não agindo como paliativo para vidas sem rumo.

Enfim, hoje, nos novos lêem HP e afins e não acho ruim pois é literatura infanto-juvenil de qualidade considerando os tempos atuais mas, e os autores antigos? Claro que suas narrativas e temas, hoje, devem soar mais do que datados mas guardo aqui renitente uma esperança de que alguns pais vão fazer com que seus filhos leiam clássicos como Monteiro Lobato e Julio Verne.

Esses dois foram responsáveis pela formação de minha leitura mas confesso que o universo fantástico de Verne, um dos avós da Ficção Científica, sempre me atraiu mais. Lembro de termos em casa uma coleção capa dura de Verne, livros vermelhos com ilustrações a mão e os li todos, alguns mais de uma vez (infelizmente, essa coleção se perdeu e nunca mais a vi, mágoa que carrego até a cova).

Lobato também tinha seu lugar em casa, eram doze volumes também em capa dura e com ilustrações e, tritemente, tiveram o mesmo fim de Verne. Em tempos de internet, twitter, facebook e celular de sei lá quantos 'Gs', qual o charme de uma boneca de pano e um sabugo que falam ou a volta ao mundo em oitenta dias (hoje deve-se poder fazer em oitenta horas...)

25 de nov. de 2010

smiles...



when you smile, you know you take
a massive part out of me....

saída de emergência

Quem saír por último do Rio, apaga a luz...

vale tudo!

BBB11 liberou geral o povo partir pro pau (luta física, digo, o outro eles já partiram pra cima faz é tempo...).

A arte imita a vida, mais uma vez, o Rio comemora a notícia já há vários dias e a Grobo liberou um teaser do BBB abaixo:



lixo...

23 de nov. de 2010

Tangina (ainda) diz...


Tangina vê muitos problemas dentários no Rio...

O povo consome muita bala....

Tangina diz...


Tangina recomenda o JeD, leiam e vejam a luz...

Quem não lê, bom.....

o medo II

Hoje pela manhã, num telejornal da tv paga, fez-e um micro debate sobre homofobia nas escolas.

Me animei! Um assunto assim importante sendo abordado por uma emissora abertamente assim? Pena que, em minha opiniao, houve erros deprimentes como:

1. Selecionaram uma terapeuta de Cuiabá que era mui simpátia, parecia a Tia Agusta (quem tem minha idade vai saber quem é). Mas ela insisitia em dizer que o homossexualismo é uma opção o que entendo estar mui errado pois se assim fosse eu podia simplesmente escolher ser hetero ou qualquer outra coisa quando bem entendesse e não SER o que sou e como sou pois assim nasci e fui concebido e não escolhi nada não senhora!!!

Foi uma bola fora sem tamanho, entendo eu, triste mesmo que ninguém, nem mesmo o presidente da Associação Arco-Ìris que estava em Brasilia e participava do debate tenha pedido que ela retificasse sua frase ainda que pudesse usar razões profissionais para tratar o homossexualismo como opção e não genética ou desejo divino.

Acho que considerar como opção é dar mais munição aos que não querem nos dar direitos civis pois, como disse, pode-se atestar que eu escolhi ser assim e que posso amanhã escolher ser outra coisa e isso não é uma chave que liga/desliga.

2. Um dos apresentadores perguntou, mais ou menos assim: 'Mas também acho que o gay precisa saber se comportar de acordo com o lugar onde estpa não? Como nesse exemplo a travesti que usou saia na escola, ele precisava se adequar as regras, saber se comportar...'

Você é jornalista, filha? Onde fez? Corre lé e faz tudo de novo, agora!! Que comentário foi esse? Claro que um gay não vai de passista em dia de desfile para um entrevista de emprego, mas, se fosse o caso, voce mediria ele pelo seu currículo profissional ou pela fantasia?

Ela usou saia na escola pois ela se identifica mais com o feminino do que com o masculino e para ela é uma questão de identidade e não de transgressão e forçá-la ao inverso é fragilizar ainda mais a sua mente que deve ser bastante complexa e frágil.

Infelizmente as convenções sociais nos obrigam a ter esse códigos de conduta mas imagine se amanhã, na Globo, fosse banido o uso de saias porque tira a atenção dos câmeras, como você se sentiria?

Enfim, fato é que assim como a sociedade falha em adotar ou adequar regras e normas de conduta para coisas como celular, internet e afins entre outros posto que entraram rápido demais em nossas vidas sem tempo para que se pudesse estudar o impacto que causariam, nem pais ou escolas estão prontos para começar a discutir a questão da diversidade que há anos era coisa de alcova e tratada como esqueleto no armário.

Assim, a homofobia e as agressões a ela relacionadas crescem no ambiente escolar e acho que chega a ser pior do que ataques feitos contra adultos pois a crinça/adolescente deve preferir muitas vezes o silêncio ou ''saídas fáceis' como ocorreu nos EUA há pouco tempo atrás do que procurar ajuda.

A escola não sabe como lidar com o gay em seu ambiente e os pais não educam seus filhos para ter consciência de que nem todos 'gostam do amarelo', que alguns gostam de outras cores. Arma-se a bomba relógio.

Não se trata de incentivar os meninos e meninas que 'virarem gays', absurdo completo, nem de fazer uma lavagem cerebral cor de rosa mas de ensinar acima de tudo respeito com todas as diferenças e que se você não entende, não aceita, tudo bem mas o respeito deve existir acima de tudo.

Coisa que eu mesmo acho que não vou ver...infelizmente.

o medo

Nem ia escrever sobre as agressões na Paulista posto que muita gente já escreveu tanto e tão bem como o DPNN por exemplo numa das poucas vezes em que concordei integralmente com eles, geralmente discordo e muitas nem mesmo digo nada.

Acho que a colocação deles sobre o fato da agressão não ser fomentada pela homofobia e sim pela total perda de valores e certeza plena da impunidade. Claro que a agressão voltada a um grupo específico de pessoas e lamentável e deve ser punida dentro da lei mas chegamos ao ponto em que a agressão virou lazer para os que sabem que os limites tem a flexibilidade de suas contas bancárias e dos contatos de sua família/amigos.

Concordo com eles quando dizem que não podemos mais ver isso como bater na mulher porque ela parecia puta, no gay, no travesti, no nordestino ou seja lá em quem for mas como violência gratuita prestes a termos nas mãos uma 'Laranja Mecânica'.

A escola pouco faz para tentar moldar as bestas que os pais despejam aliviadamente em suas portas loucos para terem horas de sossêgo longe das criaturas que puseram no mundo sem saber exatemente como criá-las e, quando ainda tenta, esses mesmos pais põem a perder esse esforço mínimo pois a distância que se fez entre as duas partes da família é imensa e na ausência do diálogo prevalece a lei do cão.

Infelizmente é a imagem de nossa sociedade e não sem exemplos práticos e diários: se você tem meios, você pode sim fazer o que quiser sem ter de arcar com as consequências de seus atos. Por mais que tentemos, acho que nunca mataremos a 'Lei de Gerson', só vamos ver as coias piorarem até termos o que disse acima, a vida imitando a ficção.

Me pergunto que tipo de educação tiveram essas pessoas mas posso imaginar pelo que vi quando umas 'mães' deu entrevista à uma emissora de tv devidamente maquiada e paramentada com óculos de grife. Quem cria seus filhos não é você, é sua bolsa, seu tênis, sua maquiagem, seu carro importado do ano, seu celular de última geração, seu PS3 e as redes sociais, não existe mais ninguém criando filhos e estes estão tirando de fora os conceitos de certo e errado sem que vocês que são pais interfiram diretamente com isso, muito pelo contrário, sua aprovação é tácita e desde que seus filhos tenham sempre o que há de mais recente em tudo não os deixando de fora do círculo que vocês batalharam tanto para conseguir entrar, nada mais importa, o círculo vai se encarregar de formar seus rebentos no que há de melhor na sociedade humana.

Fim de semana passado tivemos exemplo claro disso.

21 de nov. de 2010

rewind

A vadiagem é ótima mas o ócio é nocivo e já me perguntava o que mais podia fazer de meu tempo livre.

Fato é que enquanto o tenho às pencas, os demais seguem com ele escasso e me faltava aquele outro que não me é o inferno mas antes catalisador para fazer mais útil meu dia a dia. Assim, quando Richard (amigo nosso da Bahia) chegou para passar a semana tive a chance de fazer muitas coisas com sua compania e vice-versa.

Dentre as coisas mais legais que fizemos foi termos ido ao Mix Brasil. Fui pouquíssimas vezes por razões tão comnuns a todos nós: tempo (falta de), tem todo ano etc. Não sei como foram as edições anteriores mas essa me agradou muito no quesito conteúdo.

Já como organização e afins não posso atestar pois não vi tudo. Porém, como se trata de uma mostra de cinema sobre diversidade sexual principalmente, acho que precisamos fazer um esforço e tentar ao menos assistir a alguns dos filmes e curtas pois são nossa 'cara' na telona e na sociedade de um modo geral.

Infelizmente, como nas mostras 'hetero', existe aquele elite de descolados, articulados, afetados e congêneres, aquela panela que se julga, maioria das vezes, boa demais para deixar você provar do caldo. Deixe isso de lado e vá assistir aos filmes e não às pessoas e garanto que irá se divertir muito.

Como Bewilde já falou de Sagat, falo aqui dos curtas que compuseram a mostra competitiva, com sorte você poderá baixá-los (onde possível, há hyprlink para o curta em si ou seu trailer, onde não houver, veja o site od festival http://www.mixbrasil.org.br/index.php para mais informações).

'Eu não quero voltar sozinho': fofo e arrisco dizer o melhor curta da mostra sobre garoto gay cego que descobre o amor. Comovente, bem feito, boas atuações parece que você conhece um caso parecido.Tangina diria: 'Assista já!!!!'

'Handebol': falho em perceber porque este curta está na mostar salvo deixar as sapatas loucas com as 'ninfetas' na tela. Veja se der tempo.

'Eu e o cara da piscina': dispsensável. Narração mecânica, um quê de 'Lolita' mas para mim o filme se perde.

'Aviário': lindo, consegue explicar um tema duro como perdas em pouco tempo e de forma tocante. Tangina recomenda.

'Luz': lindo para ver mas é só. Muito clichê, frases decoradas e de ordem, demagógico. Se quiser, veja.

'Bailão': lindo, meu segundo preferido da Mostra. Achava que iam falar sobre o clube e no fim falam sobre a geração que frequenta o clube e de como eles se descobriram gays, como lutaram por direitos quando nem isso era pensando e como encararam a AIDS. Essencial.

'O capitão chamava Carlos': de novo me falha entender porque de estar este aqui numa mostra sobre diversidade. Mesmo assim, é bom, profundo e tocante também ao tocar no lado sensível de um dos 'monstros' da ditadura.

'Não me deixe em casa': meia boca, casal adolescente, video, internet e suas consequências mas deixa a desejar. Se tiver tempo.

'O Bolo': maravilhoso, meu terceiro lugar. Divertido, engraçado, bem feito, muito legal mesmo! Não posso contar mais pra não estragar mas assista o quanto antes!

'Mais ou menos': fofo também mas sem a graça do primeiro da lista. Já imaginava o que ia acontecer quando garoto homofóbico pega no pé da suposta 'bichinha' da escola.

19 de nov. de 2010

venus in furs




aproveitando minha vadiagem, depois atulizo tudo isso aqui...

no meio tempo

que se foda o mundo...

12 de nov. de 2010

Tangina diz...



Tangina estava em retiro, meditanto sobre a água que bate na bunda quando estamos no trono....Tangina ainda não sabe o que significa mas sabe que é importante....

Tangina diz: vejam os clipes aí do lado ou JAMAIS VERÃO PORRA DE LUZ NENHUMA!!!!!!

u-turn

Tudo na vida são escolhas. fato.
Mesmo quando dizemos o acaso ter aprontado das suas, de certo que para chegar lá optamos, consciente ou inconscientemente, pelo caminho.
Claro que a diferença se faz em como fazemos as escolhas: aleatoriamente, abestadamente, planajedamente, sabiamente, enfim, da forma que nos apetece.
As escolhas não são a pior parte ainda que as consideremos como tal, a pior parte é arcar com as consequências que as escolhas acarretam e nessa parte, geralmente, vão dar os burros n'água.
Como disse meu marido, depois de muita ponderação, fez-se preciso o ato em si pois deixar a idéia nesse campo apenas é matá-la ainda no ventre pois o que se não põe em prática de pouco uso é (em certas ocasiões, de certo).
Assim, larguei tudo pois lá nada mais me acrescentava, pelo contrário, me subtraia, esgotava e já estava a somatizar o descontentamento posto que nenhuma ação tomava. Antes que desse no hospital com algum tipo de esgotamento, pus as cartas na mesa e fui dispensado.
Não sei o que é do futuro, nem quero pensar nisso agora. Quero apenas aproveitar o tempo livre para pensar, viver e ver o tempo passar, nada mais.
Medo? Sim, muito pois o metal é vital e como iremos nos virar é meio nebuloso ainda que tenha certeza de que daremos um jeito e, nem tudo na vida vem acompanhado de cifrões e não quero ser mais um deles pois o dinheiro fica e você não.
Digamos que agora é hora de 'menos é mais' e quando eu resolver que ficar parado já deu vou me movimentar para fazer alguma coisa que ainda não sei o que é e só vou saber quando esse dia chegar.
Nada paga o prazer que sinto por esses dias, liberdade, descompromisso, solto no ar. E nada paga ver a cara de muitos que deixei por lá que alegam não ter coragem de fazer o mesmo. Claro que minha situação é, digamos, privilegiada pois não temos filhos nem agregados que dependam de nós o que torna a decisão mais fácil, assim não fosse teria de pensar outra estratégia.
Não sei o que vai ser amanhã, estou numa fase de pensar nele quando chegar. Se eu tenho certeza de tudo isso? Não e, no fundo, quem aí tem de alguma coisa?

lembranças aleatórias não relacionadas com a infância

Lembrança #10 Lembro de uma festa ou rave ou balada que eu ajudei um amigo a organizar num tipo de sítio eu acho. Estava separado do meu nam...