19 de abr. de 2011

as drogas não falam

Eu mesmo não uso nenhuma driga ilícita, apenas as lícitas como o álcool por exemplo. Wans curte seu baseado às vezes o que não faz dele um maconheiro. Muito provavelmente, existe uma predisposição genética a qual, aliada ao meio, induz muitos de nós ao consumo excessivo de drogas e todas as consequências nefastas que advem disto.

Não faço apologia anti-drogas pois entendo que não se trata de uma doença (como é dito no video abaixo) contagiosa mas antes uma 'decisão', assim chamemos, pessoal. Acho mesmo que se tivesse um filho iria sim lhe esclarecer sobre elas e que seu consumo pode mesmo acarretar a desestruturação familiar e de sua saúde física mas deixando claro que a decisão de experimentar seria exclusivamente dele.

Entendo que o estigma negativo que as drogas carregam servem por demais como atrativo, como desafio, como afronta e motivo para aceitação no grupo e que se tratássemos do tema com um pouco mais de seriedade, maturidade e uma certa dose de liberdade, os resultados seriam bem diferentes.

Por outro lado, entendo quem sofre na carne o lado negro das drogas, nem posso começar a imaginar como seria ter alguém proximo a mim numa situação dessas ou ver minha família ruir ante tal cenário. Porém, ainda assim prefiro me ater aos meus principios de que essa experimentação aconteceria de uma forma ou de outra não havendo vacina ou remédio que pudesse preveni-la mas que seus resultados, se encarássemos o assunto sob uma perspectiva menos repressora, menos falso moralista e mais adulta, talvez os resultados finais não se mostrassem assim tão destruidores.

Outros podem pensar que eu acho que se deva liberar geral, não é bem assim mas, se as drogas, ao menos as mais leves, fossem legalizadas ou descriminalizadas, penso que talvez houvesse, com o tempo, uma mudança no perfil do consumidor mesmo porque, é de comum conhecimento que de droga mesmo há muito pouco no que se vende nas ruas variando as misturas de pó de vidro, bosta e até mesmo fertilizantes.

Acho que com campanhas esclarecedoras e uma mudança na forma da familia tratar o assunto podemos sim chegar a algum lugar um pouco melhor do que estamos hoje no que se refere ao tema mesmo porque, na verdade, a 'epidemia' de viciados só é um problema porque incomoda a sociedade que se vê insegura ante os crimes perpretados pelos que precisam manter seu vicio e não efetivamente vê no viciado alguém que precisa de ajuda ou tratamento, ele não é uma pessoa 'doente', é um peso morto que os pagantes de impostos carregam.

Esta senhora explica tudo isso bem melhor que eu e dá um baile na insuportável Leilane que deveria voltar para a faculdade de jornalismo para aprender a entrevistar corretamente. Além de seu sotaque carregadíssimo (penso que ela força para deixar bem claro aos demais estados do país de onde ela é) ela é uma jornalista e não deveria deixar suas opiniões pessoais interferirem. Vá lá, erraram feio com ela pois era para falar contra as drogas e levaram uma mulher que faz exatamente o oposto! Olá? Produção? Ninguém se informou antes de chamar a mulher? Mas uma vez no barco, vai com a maré. Engraçado não é, como para crucificar o tema existem programas aos borbotões mas quando surge algo ou alguém para discutir outras possibilidades essa pessoas é taxada de louca ou seja, não queremos promover debate algum.

9 comentários:

  1. O brasil é o país do anti-debate
    afffff

    adorei seu texto e suas opiniões aqui meu querido

    beijos

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  2. A Leilane seria tosca, se não fosse ilariamente desajeitada. Eu ainda cho que ela é um grande peixe na Globo... Duvidas?
    Mas enfim, eu concordo plenamente com você, Melo. Sinceramente, eu acho que existe uma propaganda veiculada nos meios de comunicação em massa muito exagerada sobre as drogas. Muitos entendem que vicia desde o primeiro uso, que vc fica doido, e blablabla, e isso não é verdade, pelo menos não com a intensidade que mostram. De fato, ninguém usa droga porque é obrigado, porém eu acho que as pessoas não tem noção da dimensão da dependencia que isso pode causar: não se trata apenas de uma dependencia emocional, é uma dependencia fisiológica, Chega um ponto que a pessoa passa a depender da droga para ter certas sensações. Apesar disso, eu sou a favor da legalização sim, pelo mesmo motivo que você e, além disso, porquue existem outras drogas, consideradas lícitas, que também geram dependencia e danos diversos ao organismos e que são vendidas normalmente na rua, como são vendidas balas de menta. Pra mim, não existe distinção, sinceramente...

    Ótimo texto, Melo... Adorei sua abordagem do assunto...
    Um abraço, cara... até o próximo

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  3. Primeiramente, eu não aquento ver a Leilane falar. Alguém manda ela para uma fono?

    tentar discutir a legalização é um tiro no escuro. O Brasil é super conservador e não debate temas polêmicos. Imaginem só se algo do tipo viesse a tona, os evangélicos e convervadores cairiam matando.

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  4. acho q cada um sabe de si e a liberação acabaria com vários problemas de hoje.
    A cerveja e o cigarro causam dependencia e fazem mal a saúde. Mas existe toda uma industria por trás que os mantêm lícitos e cada vez mais vendidos. Seu uso é escolha de cada um.
    As drogas, se lícitas, acabariam com o trafico, as mortes e a exploração de crianças, por exemplo. Mesmo ilícitas, elas são comercializadas pra quem quiser... não é isso que impede seu uso, não sejamos hipócritas não é?
    A liberação não faria o número de usuários aumentar (talvez só em um primeiro momento).
    Não sei se sou a favor da legalização, mas acho q este assunto deve ser discutido sim.

    Gostei da tiazinha, tem mó cara de bicho grilo. ahahahah

    bjo querido

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  5. Sou a favor da liberação/legalização. Só acho que a contra-partida deveria ser de fortes e sérios investimentos em educação e saúde, pra cuidar dos eventuais problemas advindos de.

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  6. A experiência de legalização em países do primeiro mundo está aí com todos os seus resultados altamente positivos ... mas enfim ... somos tupiniquins e hipócritas ...

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  7. ctrl C + ctrl V no Dan!

    Agora que tem um produtor de Tv procurando emprego depois desta entrevista, isto tem!

    Bj

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  8. Eu discordo do fator predisposição genética em alguns pontos.

    Hoje em dia é moda tentar classificar certas coisas como predisposição genética para tirar a responsabilidade da sociedade e jogar sob o indivíduo. Agora imagina: um ex-alcóolatra diagnosticado como tal, se vai conseguir emprego em qualquer lugar se constar que ele é geneticamente tendente ao alcoolismo? Quem vai contratar esse cara, mesmo que ele consiga controlar esse impulso (assumindo que seja uma coisa exclusivamente genética)? Fora que ainda vão dizer que é inevitável, que é não beber é ir contra a natureza dele... enfim, complicado demais.

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  9. Ótimo texto...
    As drogas é foda, é algo que domina a humanidade, cujo os muitos são possuidos pelo vicio.
    Portanto não os julgo, apenas tenho pena.
    Acho que o respeito acima de tudo, o importante é que ninguem prejudique ngm, o resto tudo é valido.
    Infelizmente as consequencias da droga são roubos, latrocinios, homicidios, fatos que prejudicam muitos inocentes...

    Forte abraço!

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