Tudo acaba,
fato. E tudo tem um limite, mais fato sobre o fato já fatídico.
Assim, essa
barbárie do Gaddafi não soa como surpresa posto que o povo queria mesmo era
comer o fígado do homem com uma saladinha e um vinhozinho de quebra. Mas, onde
isso coloca quem o queria longe do poder? Em que patamar? Clichê, não é? Mas é
isso mesmo, certo seria ele ter sido posto a ferros, julgado e humilhado se bem
que, isso feito, no final ele se asilaria em algum país que lhe fosse simpático
e passaria o resto de seus dias gastando o tutu que afanou do povo.
Isso não
justifica as cenas de horror que vimos, não mesmo, achei forte e extremamente
questionável mas, depois de tanto tempo sob esse jugo de ferro (será mesmo que
o povo queria mudar ou é apenas um afã passageiro? Não sei) acho que seria meio
impossível não acontecer como aconteceu, cada país deve ter sua Bastilha,
imagino salvo aqui que tudo a gente resolve com samba, suor e nádegas.
No entanto,
fica impressão de que se passou a coisa a limpo mas, ao invés de começar certo,
já foi é torto de cara pois macaco viu, macaco fez ainda que, repito, não sei
medir qual a gana desse povo vivendo onde vivia e sob os ‘cuidados’ de quem
estava.
Pior mesmo
nem é isso, é ver que já existe uma fila de corporações internacionais e
multinacionais extremamente disposta em ‘reconstruir’ o país. Sabe lá se não
foram elas mesmas que inflaram o povo a partir pra ignorância prometendo leite
UHT e Mel artificial e agora se vestem das melhores intenções para ajudar o
povo oprimido com seus comprimidos de felicidade instantânea.
A mim parece
que nada vai mesmo mudar, ficarão uns ditos moderados que na verdade são
moderados para nós ocidentais pois vão ser mais coniventes e receptivos a
receber a ajuda dos Grandes Irmãos e Irmãs para reerguer o país sob uma
promessa de tempos mais livres e melhores enquanto, com a terceira mão escusa,
vão é descendo o sarrafo no povo que, nas fotos, vai sorrir amarelo e dizer que
tudo está bem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
one is the loniest number...