hoje não tem conto.
porque tem imposto, tem taxa, tem ônus saído do ânus do messias, tem emolumentos, usura fascista.
hoje não tem conto.
porque o livro é caro, de apreço e de afeto, tem de ser por isso que eles querem sumir com ele do mapa, não pode ter nada mais amado que o messias. igual a outros antes dele mas ele tem de ser mais.
hoje não tem conto.
porque o vírus não deixa, não o vírus real, esse que está aí sem controle, esse é da natureza, existe por existir, cumpre sua função porque não conhece outro papel, é outro vírus, o da imbecilidade, da ignorância, do medo, do ódio, do poder que emana do ódio, do ódio que emana do poder, poder fazer que nos odiemos raiz, caule e folhas, esse vírus não aceita livro.
hoje não tem conto.
porque os copos não estão pela metade, de vazio, de cheio, os copos estão lá, em gargalos, foram esvaziados desde que o messias chegou, ele não quer copos cheios, quer copos vazios, corpos vazios, para encher com seu culto ao arrasado, ao nada, ao que a família desgarrada brasileira pede de bocas abertas. livro? jamais! livro faz mal, não use nem com moderação.
hoje não tem conto.
nem te conto, nem tem conto, não tem porque algumas vezes bate um desanimo, um fastio, um enfado de ter de repetescrever tudo isso porque eles não ouvem, tapam os ouvidos e lalalalalalala, só ouvem o que o messias berra, saliva, espuma, sem livro porque livro é coisa de esquerdocomuna, de bixa, de trixa, de gay, de trans, de queer, de preto, de mulher, de pobre, de gente que não é gente porque usa os livros, viu como fazem mal?
hoje não tem conto.
mas só hoje.
amanhã vai ter porque vai ser outro dia.
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