3 de dez. de 2009

amém



Ora, ora, não é que uma de nós conseguiu?
 
Agora o padre diz que não sabia que não era uma mulher. Bom, sei que o senhor não deve ter experiência com as rachas mas, com as gays, isso deve ter, é certo. Então, nada de dizer que não sabia que era uma trava.
 
Mesmo que anulado, a amiga já realizou o sonho de tantas outras. Sonho esse que não deseja desmontar a sociedade mas integrar-nos a ela e a seus ritos religiosos que nos foram impostos desde pequenos.
 
Primeiro nos dizem que Ele ama a todos sem distinção mas, se você der o cu ou chupar uma rola a coisa não é bem assim. Se Ele me fez assim, porque não haveria de me amar também e me deixar gozar de todas as suas bênçãos?
 
É esse medo primitivo de que ao sancionar a união dos iguais se abrirá a porta do inferno e sabe-se lá que mais virá depois. Estamos no século futuro com as meias de três séculos atrás. Mas essa batalha é lenta, tem de ser ganha pelas bordas, talvez eu não veja a causa ganha mas sei que ela o será.

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