chegando....
por essas e outras, ando meio ausente mas volto, prometo.
25 de nov. de 2011
9 de nov. de 2011
libertas quae sera tamen
Sem habeas. Livre pra nunca mais. Vai, fazer outro o que me fez. 08/11/11, abolição da escrava(litera)tura. Faz senso, leio e fica pegando pó, apego egoísta, forço o pleonasmo para deixar claro o ego.
Fazer o quê, me acompanhou, me fez sentir, me fez. Mas, medo de ficar é nos achados e perdidos, ou de um mais afoito sair atrás aos gritos de 'Moço! Seu livro!!'
E de ir pro lixo? Afinal não era Zibia ou Coelho (de Alice ao inverso, chato)....
Mas, vamos intuir que foi pros braços de alguém que precisava mesmo ler algo que prestasse ou apenas ler.
8 de nov. de 2011
vai se tratar vagabundo...
Me enche o saco e de nojo esse populacho
que brada por aí que o Lula deveria fazer o tratamento de sua doença pelo SUS
no melhor estilo de que ele sim pratica o faço o que eu digo e não o que eu faço.
Cospes no
prato que comeste? Nem, afinal quem de nós aqui não apreciaria ter a
possibilidade de se tratar em centros de primor e referencia para uma doença
grave? Quero ver quanto duram os princípios de quem atesta isso quando
confrontados com as mazelas, pústulas, secreções e vizinhança mortífera que
doenças como o câncer podem trazer. Como se Lula fosse obrigado a levar na
testa para o resto da vida o estigma de defensor do pobres coisa que nem mesmo
sei se um dia foi ou quis ser seja de coração ou plano de campanha.
Fato que os
que não podem arcar com um plano de saúde estão sim fadados ao esquecimento e
tratamento de segunda na grande maioria das vezes mas eu mesmo conheço casos de
gente que se tratou sim pelo serviço público de saúde e, apesar de alguns
contratempos, foi muito bem amparado e atendido pois, ao que parece, não posso
fiar como regra, para doenças assim graves, a coisa parece que engrena até bem.
Lula paga é
pela persona que criou para si e que acho mesmo que é parte de seu ser mas foi
exacerbada aos limites do possível e tangível para lhe garantir os anos de
governo que teve e sua sucessão garantida ao menos nos próximos quatro anos.
Acima de
tudo, há a bossalidade humana sem fim e sem tamanho, deve haver algum vírus
solto por aí tornando pessoas em bestas-feras sedentas de sangue e vísceras, vírus
que extirpa o bom senso das pessoas e as faz ver apenas em uma ou outra cor sem
os matizes que se encontram entre elas e que perfazem o todo do arco-íris
complexo que é uma vida humana.
A culpa não é
dele, nem do câncer, nem de ninguém a não ser nós mesmos se há merda por todos
os lados da sociedade mal estratificada em que vivemos, varremos um pouco aqui,
suja acolá, empurra um pouco daqui, esparrama dali e assim vai. Limpar a merda
não é tarefa fácil mas não é demonizando o doente ou exigindo que ele seja a
pessoa que imaginávamos que ele era para sempre que se vai resolver o assunto.
7 de nov. de 2011
por fora
Somos assim microcosmos, pequenos pedaços de galáxias
dentro de nós mesmos, uns universos únicos e individuais e mais fácil medir os
limites do universo externo, esse que está pra lá do céu, que conhecer mesmo a
fundo onde começacaba cada um de nós de tão complexos e intrincados que somos.
Você pode mesmo é passar a vidinha assim tentando
saber mas, quer saber, não sabe mesmo nem na hora da rigidez funérea, fato. Há
que se contentar em saber o que se sabe hoje que, em tese, deve ser mais do que
ontem e com certeza absoluta e absolutista menos do que amanhã.
Considerando esse postulado astrofisicohumano, de
certo que atraímos uns aos outros, gravitando hora mais em direção a uns,
depois a outros mas, via de regra e viado de regra, acabamos por atrair para
nossas órbitas aqueles que nos são mais parecidos, afinidades,simpatias e afins
e assados, repelindo os que não nos dizem assim nada demais o que não significa
que não signifiquem nada, apenas não querem dizer é nada pra nós mesmos.
Voltei ao micro-cosmo do trabalho-ex, pouco mais de um
mês agora e vejo lá os grupos, unidos, rindo e trocando nas redes de peixes
sociáveis fotos e confidências, e não me encaixo, não vejo onde minhas arestas
aparadas em mais de quatro décadas de vida podem se encaixar. Isso me leva lá
pra trás, sabes? Quando eu era assim novo e já não me encaixava, nascido assim,
menos culpas pater/mater (talvez um pouco) e mais mesmo da genética e da alma
que me foi inclusa no pacote.
Nunca me encaixei, sempre ia à um lado quando parecia
que todos iam ao outro, nunca fui assim unanimidade (bom, ela é burra mesmo,
melhor) e sempre me pareceu que as coisas assim de importância para todos eram
assim banais ou bestas para moi e vice-versa-vice, saca? Talvez eu veja nesse
grupo de hoje um pouco disso e não que isso me incomode assim demais, oras, nem
assim sou parte do grupo mesmo (queria ser? Não sei, acho que não) e por isso
me passa batido as coisas que trocam entre si.
Não é assim o desejo de estar incluso mas, o sentido
de não fazer sentido ser incluso nesse grupo posto que os estilos de vida,
gostos e atividades me são tão estranhos como o ar de Marte. Claro que a convivência
que possuem germinou essa intimidade e não a desfruto exatamente por não ter
feito parte dessa convivência prolongada mas, de qualquer forma ou jeito, não
vejo, se isso tivesse sido verdade, como eu faria parte desse quebra-cabeça
pois não consigo mesmo ver as coisas que falo, as coisas que penso e a vida que
levo como parte desse quadro depressionista, sim ao menos para mim e é provável
que na mão inversa se pense o mesmo de mim tamanha a polaridade oposta que nos
separa.
Vinga mais mesmo essa sensação de ser de novo o ‘de
fora’, o não-encaixe mas, não me aflige não pois ao meu redor tem gente sim que
me se encaixa, saca? Que gravitamos assim uns aos redores dos outros e isso vai
bem, amém! Talvez em parte essa onda de estranheza se dê pelo simples fato de
que não pedi para entrar e não me convidaram a fazê-lo e ficamos nessa de eu
achei que você tinha achado sem fazer progresso nas relações interpessoais e eu
mesmo cá me questiono se faço toda essa questão de ingressar ali, se é apenas
para constatar que não é meu lugar mesmo, salvo desejo de algum estudo sociológico.
A bem da verdade, essa ponta de inveja inexiste pois
vendo suas peregrinações rede-sociais vejo coisas que não me são afetas, nem
quero e não desprezo ou critico mas simplesmente não me dizem nada, fora de meu
cotidiano e vivência, que fazer se essa é a vida que fiz pra mim e, da qual mui
me orgulho, oras, o problema mesmo nem sou eu e nem há problema algum posto que
comungamos, então, de verdades opostas mas não opositoras e vivemos bem lá cada
um com a sua, não é?
Talvez bem cá no fundo, cala uma vontadinha de ser
acolhido por eles, memórias de tempos não tão verdes e remotos mas, ela passa é
rápido, viu? Muito rápido mesmo e deixo a vida que levo me tocar do jeito que
gosto e sempre hei de gostar, é assim, não poderia mesmo ser de outro modo.
6 de nov. de 2011
4 de nov. de 2011
invisível
Claro que sou
extremamente a favor de que tenhamos nosso direitos assegurados como
homossexuais que somos.
Na verdade,
isso não deveria nem mesmo ser alvo de luta ou questionamento, deveria ser algo
tão simples e natural como o ato de respirar mas, como não é, precisamos aí
sair matando um leão da intolerância por dia o que é triste, muito triste
mesmo.
Porém, é
tanta gente gritando que vai/quer/deseja defender nossos direitos que arrisco
dizer que viramos anedota de nós mesmos no quesito. Perdemos o foco e a
seriedade e essa pluralidade de discursos ao invés de identificar as camadas
que fazem nosso grupo só fragmentam mais o discurso e enfraquecem efetivamente
a luta por qualquer coisa que seja além de deixar os ‘inimigos’ mui contentes
por não verem articulação nenhuma de nosso lado vide que, os avanços recentes e
não tão recentes, pelo que me consta, não se deveram à luta de entidades mas de
indivíduos.
Talvez seja o
momento de sermos mais invisíveis e com isso não digo restritos aos nossos
guetos e com medo de dizer nosso amor ou buscar nossos direitos mas fazer isso
com naturalidade e sem fazer uso de palavras de ordem corroídas pelo uso
excessivo e apregoadas pelos que alegam lutar por nós feito em leilão publico.
Recrudescer
para um estagio pré-closet não é o que digo mas, talvez adotar uma postura mais
camaleônica ante os ataques de nossos ‘inimigos’ e reinventar o modo de luta a
cada investida destes, sumir aqui para aparecer ali de outro jeito, com outra
forma, evitando sempre forçar a passagem no mesmo ponto o que, se pode mesmo
fazer valer o ditado que água mole faz, com o tempo, pedra dura furar, também não
desmerece ou invalida o fato de que investidas em pontos diferentes da barreira
podem sim enfraquecer o todo e trazê-la abaixo mais depressa posto que a
enfraquece por inteiro.
3 de nov. de 2011
para sua proteção
Imagine a
cena: você no seu digníssimo (ou nem, tanto, dependo do que faz da vida)
trabalho, concentrado (ou não, se está é enrolando os minutos para gasta-los em
outras cousas) em suas tarefas e, do nada, assim, um abestalhado vem e lhe
derruba da cadeira ou simplesmente puxa todos os cabos e fios de seu computador
pondo a perder horas de trabalho dedicado (ou enchimento da mais pura e suína
lingüiça), de graça, sem motivo aparente ou aviso prévio.
Legal, não é?
Simpático e totalmente de acordo com as melhores regras de comportamento social
e isso apenas para ter um chiste, um momento de graça. Agora, continuemos por aí
imaginando que você não curte a pândega e resolve partir pra ignorância ou
mesmo reportar o palhaço em questão a quem de direito pois esse tipo de
brincadeira, da mesma não possui é nada e ele deveria mesmo ter nunca é saído
do jardim da infância onde até mesmo as crianças ia se encher do mala
rapidamente.
Então, você é
tachado de mau humorado, estraga prazer, chato, repressor, troglodita, nem o
Shrek seria tão ogrento. Pois é. É a impressão que tive quando comecei a ler os
comentários das pessoas sobre a infeliz repórter global que foi levada no peito
numa entrada ao vivo para falar do estado de saúde do Lula, em frente ao
hospital onde o mesmo se encontrava em tratamento (leia este post do Humberto
pois está é supimpa de bom e me inspirou muito a escrever este aqui).
Assistindo ao
vídeo do ocorrido, me deu a impressão de que se passou isto: alguém estava também
por lá para dar apoio ao Lula doentinho e acabou por haver algum qüiproquó com
a segurança local pois, atrás da repórter, refletido na porta de vidro do
hospital, pode-se ver um empurra aqui e acolá. Quem era o tresloucado que sai
berrando e derrubou a moça, não sei, outro colega da imprensa que foi impedido
de executar seu trabalho com truculência? Um votante do Lula que desejava
ardentemente prestar-lhe solidariedade e foi impedido da mesma forma? Um desse
doidos de plantão que sempre aparecem em locais de grande concentração de câmeras?
Ou pior, um desses sedentos de fama miojo instigados pelos programas que adoram
colocar as pessoas em situações vexatórias apenas para ter seus números de
Ibope crescerem cada vez mais.
Sei mesmo é
que a coisa passou de incidente desagradável, na rede, a teoria a conspiração
beirando a declaração de ditadura isso porque a emissora foi lá atrás de seus
direitos contra algo que lhe foi danoso e pode mesmo ter ferido a repórter que,
teorias conspiratórias à parte, estava só trabalhando, coitada. Um sem fim de
gente dizendo que a Globo é manipuladora, que isso é uma ditadura midiática
disfarçada e, como disse Humberto, gente achando graça como se fossem as
pegadinhas do Homem (gagá) do Baú ou daquele humorístico da Rede TV.
Não sou fã da
Globo, ela é mesmo manipuladora e tem um passado que a condena, distorce muitas
coisas a seu favor e se comporta ainda como se fosse a deusa máxima do panteão
televisivo mal sabedora de que seu reinado não é mais hegemônico e está
dividido e sub-dividido. Acho mesmo que ela tem sim uma qualidade de produtos
foda, um esmero na produção que as demais talvez nunca alcancem mas, isso não
alivia o fato de que ela trata o publico como se fosse um bando de bestas, gado
conduzido com varinha digital.
Sua programação
mesmo não me agrada, sinto muito, não tenho saco pra novela e no máximo me
presto a assistir algumas minisséries e mesmo assim são poucas mais por não
gostar mesmo do que por um intelectualismo forjado. Se o ocorrido tivesse como
vitima outra emissora, não teria repercutido tanto mas como foi com a toda
poderosa, então pipocam cá e lá os manifestantes plantonistas empunhando um sem
sim de slogans de esquerda ou neo-esquerda como se a Globo estivesse mesmo
reinventando a censura ou coibindo as manifestações populares, as coisas
perderam completamente o tom e o bom tom.
Porque esse
pessoal não vai bater na porta do Datena ou da emissora do Bispo cobrando mais
transparência e decência para com o seres humanos e seus desgastados direitos?
Tem de ser na emissora que apóia a ditadura, a da situação, a repressora, não a
defendo, como disse mas se ela não pode gozar dos mesmos direitos parcos que
eu, que adianta então tudo isso?
2 de nov. de 2011
morto II
Desde que me
conheço por gente, dia dos mortos sempre chove, ou quase sempre foi assim. Hoje
foi é frio, sem chuva mas com um solzinho assim morno que mal esquentava as
pontas dos dedos.
Lembrar dos
morridos faz é parte da vida mas, eu mesmo nem fui ao repositório dos meus, vai
cá uma pontícula de culpa, bem pequenina assim ó, meio amedrontada de que os
antepassados e os passados venham me beliscar as pernas por não ter ido lhes
fazer visita no único dia do ano em que eles são donos de nossas atenções tão
dispersas pela vida que vai seguindo.
Seguindo em
direção a eles, é fato, é isso. Vamos aí caminhando com pressa pra cova, pros
braços da ceifadora que nem esforço precisa fazer para nos dar o abraço final.
Vamos é cegos, funcionais digo aqui pois fazemos é e conta que ela não vai
estar lá na reta final, de braços abertos para nos receber e encerrar nossa
jornada.
Enfim, eu
mesmo não vou lá enflorar os morridos ou ficar a lhes molhar as fachadas fúnebres
com lágrimas que já caíram uma vez e que não precisam mais cair de novo. Mais
fico aqui no meu canto vivo a lembrar deles todos os outros dias e nas minhas
esparsas preces que germinam com a periodicidade de um girassol, não dedico
assim um apenas do ano ao seu louvor e vou mesmo pelo clichê de lembrar dos
falecidos no dia a dia e não no dia apenas.
Digo lembrá-los
e não viver em sua função, isso é estar já morto apenas sem a terra por cima,
sabes? Vi gente fazer isso, não desapegar dos morridos e ir definhando a vida
aos poucos indo de encontro com eles que, do outro lado, acenavam,
gesticulavam, pulavam e sinalizavam para que se parasse com isso pois a melhor
lembrança e homenagem póstuma era continuar com a vidinha da melhor forma possível.
O morto tem carência de assunto e assim, precisamos cá viver é bem e muito para
quando formos ter com ele podermos por assuntos em dia e fofocar sobre os que
ainda padecem em vida.
E hoje, no
dia dos já não tão vivos, leio aqui que os cemitérios, alguns, teriam eventos
mesmo para crianças, familiares, amigos e afins, uma celebração e não prostração,
contrição. Acostumados que estamos com o peso moribundo do fato final, achamos
afrontoso, um desrespeito que sobre as covas ou nos locais onde descansam os
morridos se faça festa, as pessoas usem para momentos de diversão em família ou
amigos como se fossem ao parque. Oras, mas não é o cemitério o parque da morte?
Temos esse
peso nefasto no peito quando a morte é assunto e há que se tratar dela com uma
deferência que, creio eu, ela mesma rejeitaria se pudesse vir aqui ter conosco
ainda em vida. De certo ia pedir respeito, claro, isso é bom para os dois lados
da moeda mas, assim, não precisa tratar com essa pompa e carga pesada toda.
Vamos dar aí uma aliviada na coisa, uma leveza, um ar mais gracioso.
Porque não
fazer como em outros lugares em que lembrar os mortos é feito com festa grande
e barulhenta pois é antes de lembrar da morte, lembrar que a pessoa foi viva um
dia e passou bons momentos aqui, não apenas valorizar o momento da perda, o
fato da pessoa não mais estar aqui mas o fato de ter estado e ter sido bom e
assim, acho mesmo que essas iniciativas podem mesmo mudar o sentido com que
lidamos com a encerradora de trabalhos.
Não adianta,
como disse em outro post, querermos dar a dona do fim ares de esquecimento pois
ela é inesquecível e também não adianta colocar sobre seus ombros já
sobrecarregados mais um fardo negativo que, como disse, ela mesma nem precisa
ter, na criação, acabou com essa tarefa ingrata de por fim nas coisas e, de
quebra, a humanidade e lhe torcer o nariz e virar o rosto.
Tomara mesmo
que esse novo modo de lidar com a morte vingue por aqui e que passemos mesmo a
encará-la com mais maturidade e naturalidade, celebrando mesmo a ela e a vida
que, pensando bem, estão sempre de mãos dadas e não se pode efetivamente
separar uma da outra. Quem sabe assim, quando formos dar nosso abraço final,
ela não estará lá a sorrir e, de mão estendida, nos levar para conhecer seu
reino sem fim e, talvez para nós então, sem medo.
1 de nov. de 2011
dez a bafo
Leio os blogs dos amigos assim com freqüência. Não
digo todo dia pois tem dia que de noite é foda, sabem? E tem vez que leio e não
comento, pois boca calada vale seu peso em ouros. Há que se ter lido algo que
identificou para comentar e muitas vezes isso não acontece e por isso, calo
(mas é raro, quem escreve por aqui e por aí sem sombreamento de dúvidas quer
ter opiniões e quer dá-lãs mas, às vezes meu bem, não vai mesmo sair é nada que
preste em comentar e quem é dono da casa sabe disso, eu sei e vocês sabem).
Enfã, se está na lista aqui do lado é porque de algum
jeito, me agrada e penso mesmo de quem me adiciona às suas listas locais. Sem
melindres pois que vou falar de um só hoje aqui agora mas, todos são caros a
mim, okdok?
Faz um tempo já que leio o 'Desabafo' e vou falar dele
aqui porque muitas das cousas que esse moço põe por lá parecem extirpadas do
meu passado guardadas, deixemos claro, as devidas e indevidas proporções.
Alguns posts tenho a impressão de terem saído de quando eu mesmo tinha lá pela
sua idade e fazia à vida e a mim as mesmas questões, boa parte delas eu achei a
resposta, outras não e simplesmente nem pergunto mais pois pouco me importa a
resposta mesmo.
Mas é freqüente a semelhança com quadros meus
passados, copycat de primeira não intencional e um turista acidental de memórias
que eu julgava apenas memórias mas que ganham vida quando leio alguns de seus
posts.
Eu recomendo, vai lá.
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lembranças aleatórias não relacionadas com a infância
Lembrança #10 Lembro de uma festa ou rave ou balada que eu ajudei um amigo a organizar num tipo de sítio eu acho. Estava separado do meu nam...
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