Não tem como celebrar algo que nunca existiu, data pátria só existe quando há pátria, quando há governo e povo, quando há unidade e igualdade, quando há esperança, quando há empatia e amor.
Desde que o inominável foi eleito, entramos numa espiral de horror, de negar tudo que a história prova e comprova para reescrever de acordo com os ideias de um presidente insano, sua família de psicopatas, os gabinetes do ódio real e virtual, os religiosos tementes a um deus caduco e senil, a família transtornada brasileira armada e feliz, estuprada e contente, com seus filhos abusados, violentados, usados mas sorridentes porque tem o videogame da vez e a viagem internacional garantida mesmo com o dólar a corroer o resto da sociedade e a inflação rondado a mesa de todos ou você acha que uma nota de duzentos reais veio para facilitar a vida da gente?
Não.
Ela veio porque o dinheiro em circulação já começa a perder força ante a inflação e as políticas econômicas do governo messiânico batem cabeça na queda de braço entre ricos e pobres se bem que todos sabemos quem sai perdendo nessa guerra, não é mesmo?
A pandemia ilusória, a doença que vai matar mesmo e os mortos que morreram mesmo, talvez venhamos a invejá-los quando nos dermos conta de que o messias nos guiou para uma terra arrasada que ele e apenas ele enxergava como prometida. Salve, Jair! Rei do tolos, dos afobados e cegos! Tua palavra torta entra direita pelos ouvidos dos doidos.
Não há saída, o Bolsofascismo chegou, bota na porta, bota na cara, bota no pescoço, bota em nossos rabos para fazer brazil great again e desmonta cultura, arte e educação para gerar uma geração de estúpidos que jamais irão contestar os mandos e desmandos do messias capenga de pau oco e torto.
As igrejas se refastelam no dinheiro e almas dos pretos, gays, queers, travestis e todos que ousam não seguir a cartilha santa normativa da sociedade de bem, essa que mata bixa, mata viado, mata mulher porque ela deve ser submissa, está no livro, o que precisa ser usado ao invés da carta magna, carta sacra para dar na cara dos ímpios e pecadores, nós.
Não há saída até que tudo acabe e desmorone, talvez então todos nos olharemos e perguntaremos o que se passou, não saberemos eu acho mas alguns sim e esses terão de reconduzir a vida ao normal, não esse novo normal mas outro que seja mais novo e menos normal.
Sete de Setembro, dia nojento, dia podre, dia de Jair vestir as cores do país que roubou da gente e de seu gado infestar redes sociais e ruas (gado não acredita na doença, só na bocânus do messias que diz as verdades mais puras) propagando seu ódio, sua ideia de eugenia e genocídio, matem as bixas, matem os pretos, matem o imigrantes, matem os nordestinos, matem tudo e todos que não vieram do útero santo da família bolsonarista brasileira, mito, mito, mito, senhor jair do universo, genocida das alturas.
Estamos caminhando, passos largos, para um fim nefasto, destruindo ideias, demonizando ideais em nome de um governo que governa para uma parcela da sociedade que se entende como detentora de todo o resto do país, bastiões de um sonho morto, de uma norma podre, de um sonho que há muito já despertou e que não acredita que jamais será realidade.
Acordem, filhos do sete, filhos de setembro, filhos da pátria porque os filhos da puta, e as putas não merecem isso porque são guerreiras, já estão sonhando uma realidade cada dia pior...
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