Chegou aos bafos, relógio gritando, lhe apontando o indicador e ponteiros esbugalhados.
Chama elevador, demora, demora, demora, pés ritmados no chão, pescoço de ventilador, buscando salvação. Ele chega, as portas se abrem, sai gente, entra gente, sai gente, eu quero entrar, pressa, muita, relógio faz cara de 'se fudeu!' pra ele. Dentro ele acha ele. Novo, não estava lá no dia anterior, pergunta os andares, ele fica sem saber o que falar, '10º?' Não era mas ele faz que sim, dez era ele, décimos de segundo até que eles se despedissem.
Sobe, pára, desce, sobe de novo, pára, sobe mais, sai gente, entra gente. 10º, só os dois, os números no painel ansiosos, eles se olham, o botão da emergência pula na frente dos demais gritando 'sou eu! sou eu!'.
O beijo sobe, não ia pra andar algum, pede pra esperar o resto que vinha correndo pelo corredor, já ia chegar, segura a porta! Então, apertaram todos o botões, e nunca mais voltaram.
O beijo sobe, não ia pra andar algum, pede pra esperar o resto que vinha correndo pelo corredor, já ia chegar, segura a porta! Então, apertaram todos o botões, e nunca mais voltaram.
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one is the loniest number...