Outro dia, voltando do trabalho, li um grafite que dizia: ‘Viver é desenhar sem borracha’. Achei muito bom. Mas algumas pessoas parecem insistir em comprar borrachas e usá-las. O que está feito está feito e se no hoje isso é motivo de orgulho ou vexação cada um deve aprender a lidar com isso da melhor forma sem renegar o que já foi mas sim tirando dali o melhor possível.
Porque muitas celebridades adoram renegar partes de seu passado e se esforçam ao máximo para apagá-lo ou transformá-lo em algo que lhes sirva de orgulho? Xuxa deve ser o exemplo mais claro que lembro.
As alegações são sempre as mesmas: essa fase da minha vida acabou, hoje tenho família, não sou apenas isso, isso foi em outro tempo, eu era uma pessoa imatura e por aí vai.
Oras, é tão ruim assim exibir as cagadas que a imaturidade nos impeliu a fazer? Não seria mais honrado e limpo dizer: ‘Sim, fiz isso, fui isso porque naquela época era o que eu quis fazer ou que pensava ser o certo a fazer. Não me arrependo mas não faria de novo e isso não diz o que sou hoje apesar de ter me ajudado a chegar onde estou como pessoa’.
Oras, é tão ruim assim exibir as cagadas que a imaturidade nos impeliu a fazer? Não seria mais honrado e limpo dizer: ‘Sim, fiz isso, fui isso porque naquela época era o que eu quis fazer ou que pensava ser o certo a fazer. Não me arrependo mas não faria de novo e isso não diz o que sou hoje apesar de ter me ajudado a chegar onde estou como pessoa’.
Deveriam pensar antes de ter feito pois a escolha, essa, é individual e até onde sei ninguém é forçado a fazer nada que não queira exceto na Coréia do Norte e em alguns países islâmicos de extrema direita.
Não adianta mesmo chorar o leite derramado, chame o gato pra lamber.