10 de abr. de 2020

A epidemia que podemos curar


Estamos em distanciamento social ou isolamento, como preferir mas o fato é que é compulsório, era isso ou deixar a doença espalhar feito fogo rasteiro e ceifar vidas até cansar ou alguém aparecer com alguma cura.


Mas antes da pandemia e de sermos forçados a ficar em casa, reassinar ideias de trabalho e contato social e reentender o que é viver, já vivíamos isolados e distantes socialmente.


Sim.

Fazíamos isso quando optávamos por desver as pessoas que precisam de nosso apoio não apenas em momentos como esse mas em todos os momentos da vida.

Quando fazíamos de conta que os problemas de outros não eram os nossos, o que arde nos olhos alheios é brisa nos nossos.

Quando falávamos coisas bonitas nas redes sociais mas fechávamos as portas quando a ajuda tinha de ser real.

Eu espero que essa pandemia sirva ao menos para que, ao final dela, sejamos pessoas mais conscientes e presentes nas vidas uns dos outros e dispostas a apoiar, incentivar e valorizar quem enfrenta uma pandemia social há tempos.

Então, já que estamos todos imbuídos desse sentimento cívico trazido pelo afastamento da pandemia, um jeito meio torto e bruto de nos aproximar, que tal prestigiar o trabalho de gente capacitada, que batalha, que luta e que precisa da sua ajuda para seguir na batalha diária contra um vírus muito mais mortal que esse de agora, o vírus do preconceito para o qual ainda não temos cura infelizmente.

E não deixe esse sentimento passar com a pandemia, implante ele no seu coração e em sua mente, faça com que ele perdure e valorize o humano porque a vida passa rápido demais para deixarmos que ela seja maculada por preconceito, fobias e qualquer coisa que não seja o amor.




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