26 de abr. de 2010

get over it

Sempre fui avesso a qualquer movimento xiita. Creio que nossos direitos precisam ser conquistado nem que seja a força (não bruta pois então perde-se todo o sentido da luta; assumimos o papel do opositor) mas sem oprimir quem se opõe a nós.

Esmagar as idéias contrárias é matar nossos princípios e por ao chão nosso direito a luta. Idéias que incitem ou promovam sobre qualquer forma a violência, a discriminação ou preconceito não devem ser banidas mesmo porque nunca isso será possível bastando que um simpatizante esteja vivo para dar-lhes vida.

É utópico achar que um dia não precisaremos mais nos preocupar com isso posto que o preço de nossos direitos será a eterna vigilância. Esses tipos de crimeidéia, que levam a ultraviolência precisam ser controlados com 'mão de ferro' pelo Estado e demais entidades vigilantes dos direitos e postos 'a ferros' sob o menor escorregão.

Ainda assim eles devem existir assim como os que nos fazem oposição pacífica pois não quero viver num mundo onde somos todos eloi. Quero ver resguardado meu direito e o de quem não me gosta de poder dizer que não me gosta mas me respeita.

Acho que a luta precisa ser e estar focada para manter os morlock de plantão em suas baias, temerosos do fogo de nosso direito adquirido e ungido pelo Estado 'se deus quiser' laico.

Um Estado que não pregue nossa morte como solução de todas as mazelas sociais como o faz Uganda purgando o gueis de sua terra ou um Estado ausente que permite a 'nata' de sua fututa sociedade numa das melhores (?) universidades do país promover premiação a quem humilhe um guei. Aqui cabe atuação exemplar, imediata e cirúrgica do Estado pondo os pingos nos 'is' e punindo sem dó aos que fomentam tal coisa.

Mas é preciso estar atento e forte para não nos tornarmos algozes de algo maior o que é fácil se perdermos o foco do que queremos e onde desejamos chegar. Pode ser uma visão, minha, também idílica, uma xanadu mas acho que já se perdeu muito em nosso mundo pelo banimento do pensar diferente.

7 comentários:

  1. Nada que é imposto é seguido da forma que deveria...

    A palavra chave é respeito mesmo. Sempre vão haver pessoas com idéias opostas as suas, que não segue o que você segue, mas nem por isso é preciso esmagar, espancar ou destruir aquilo que é oposto. É questão de respeitar o espaço individual, e saber conviver.

    Engraçado que a maioria das constituições mundo a fora pregam a liberdade de discurso, religiosa, cultural, de ser, de ir e vir, e o caralho a 4. Agora, na prática nada né?

    Beijos Melo!

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  2. Assino embaixo. Realmente fiquei bem triste com a história da USP, até vou colocar um texto no blog amanhã. Devo muito do que sou a esta universidade, foi lá que me formei, segui carreira acadêmica, trabalho até hoje, e principalmente, encontrei meu amor (como escrevi num post antigo).
    Sobre Uganda, dá pra imaginar que os gays brasileiros vão festejar com a Parada dias depois de aprovada a lei? Se é pra resagatar o sentido da Parada, era o momento de fazer uma grande marcha em silêncio, com todos de preto em sinal de protesto...

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  3. Xiitas só servem para bagunçar o pouco que pode ser feito. E claro não ser xiita não quer dizer estar em cima do muro. Existem formas mais eficazes para demonstrar pró-atividade, mesmo que quase numa visão idílica.

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  4. Parabéns pela forma clara e objetiva com que vc explanou suas convicções ... tenho refletido muito sobre isto e com certeza o respeito e a dignidade são as peças chaves de todo processo ...

    bjux

    ;-)

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  5. O episódio na USP foi absurdo. Difícil é saber que teremos esse sprofissionais para nos atender num futuro onde nem futuro haverá.

    E o episódio em Uganda só motra o quanto nós como seres humanos precisamos evoluir. Daqui a pouco não adiantará nadinha estarmos no topo da cadeia alimentar.

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  6. Liga não, Wans - o Stephen Hawking já falou que os ETs virão pra nos comer, como Colombo comeu os nativos.

    É muito delicada a questão, Melo, e você a colocou perfeitamente. Na "briga" pelos nossos direitos frequentemente nos tornamos cegos aos deveres. Briga de torcida mesmo (por isso sou contra esportes de competição). Respeito com educação, que é diferente de "tolerância". Tolerância um dia acaba. Respeito baseado em educação, não (espero).

    Beijo!

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  7. Ten-so!
    Ulalá!
    Live fast
    Die young
    Adoro isso!
    Hugzzzzzz!

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