24 de mar. de 2010
o mago
De certa forma, passar tudo a limpo aqui tornou-se algo catártico. Como parece funcionar para todas as partes, ainda que eu pense em muitas outras coisas, vou manter o ritmo até que nada mais tenha para escrever sobre o que se foi ou que nada mais tenha para expor sobre o tema.
Enfim, lá pelos meus vinte anos o sexo guei limitava-se a ele e outros poucos fuck buddies que eu tinha reminiscentes do colégio. Mas eram FBs incertos e que só me chamavam quando suas necessidades eram não atendidas por outros (menos o que já lhes falei aqui). Quando as minhas eram para ser preenchidas geralmente ficava, literalmente, na mão e com aquela sensação de xepa.
Então, meu FB do outro post, certo dia, me disse: 'Cara, você precisa ir nos cinemas do centro!'. Não entendi e pedi que ele explicasse pois os cinemas do centro de sp, para mim, foram no máximo uma experiência traumática que depois conto aqui em detalhes. Ele então me disse que eram cinemas onde, obviamente, se viam filmes de foda pesada, putaria franciscana, fudeção total e que, em algumas partes da sala, o povo se pegava geral com gente fodendo, mamando rola e porra farta pra dar e vender.
O relato me fez pensar como seria o jardim das delícias, um lugar onde não seria preciso mendigar por rola e onde todos queriam só uma coisa: fuder e gozar tanto quanto fosse possível. Desnecessário explicar como ficou minha mente e como essa idéia ficou como recorrente e não deixaria minha cabeça em paz enquanto não fosse concretizada.
Assim, pedi a ele que me levasse lá e ele aceitou e marcou para dali a dois dias de nossa conversa sobre esse puteiro encravado no coração da cidade. O dia chegou e minhas pernas tremiam. Encontrei com ele no metrô e fomos para o centro, nosso alvo era o Cine Art Palácio, no Largo do Paissandu que é este aqui para os que não conhcem sp:
Bem, chegamos em frente ao cinema e já da porta dava para sentir o cheiro de sexo no ar, aquele cheiro de gente, de porra, de gozo, de cio. Pagamos a entrada de uns R$ 3,00 acho eu à época (sim, foi antes do Real, já passei por vários planos) e entramos. Fiquei meio que grudado nele pois não sabia o que esperar daquele lugar.
Entramos pela lateral da sala e dali, um pouco de luz penetrava e podíamos dar os primeiros passos, encostamos bem ao lado da porta, pouco mais para cima e aguardamos que as vistas se habituassem ao breu. Isso feito, ele me pegou pelo braço e fomos para o fundo da sala onde, segundo ele, a putaria era mais pesada.
Esses cinemas do centro de sp são dinossauros vivos de uma época em que ir ao cinema sem terno e gravata era pedir para ser barrado na entrada. Meu pai e minha mãe sempre me contavam como era pois eram cinéfilos e não perdiam um filme sequer e era preciso, como disse, ir na estica senão ficava na porta mesmo.
Salas suntuosas, tecido nas paredes e detalhes beirando o rococó, coisas que hoje não são mais, servem para que os outros gozem em seus brocados e lhe empastem os assentos de porra. As telas que viram antes clássicos hoje passam bucetas invadidas por caralhos, cus arrombados, boquetes e todo tipo de fudeção. Morreu o glamour e quem matou foi o mulitplex e a falta de interesse geral.
Enfim, de volta a vaca (não Jersey) fria. Chegando no fundo encostamos na parede e ele, do meu lado, disse: 'Agora, fica aí, na boa, se chegar alguém do seu lado e rolar uns olhares, vai fundo'. E pronto, mais nada. Era um vai e vem de gente naquele meio breu cortado apenas pelas bucetas e caralhos iluminados da tela. Havia mais gente encostada no fundo e dava pra ver que alguns já se pegavam. Algumas travas também estavam lá dentro fazendo programas.
Estava apavorado, confesso. Que fazia ali? Queria ir embora mas o tesão aumentava ao ouvir gemidos próximos e alguns agachados mamamdo rolas com vontade ainda que fosse possível apenas distinguir contornos. De repente meu amigo sumiu e pensei: ou fico e me arranjo ou vou embora de vez. Arrisquei e fui sondando o ambiente, pegando olhares, catando flertes até que um cara, melhor, cafuçu tipo pedreirão (depois ia descobrir que lá era o paraíso do cafuçus pois era barato e cheio de bichas sempre ávidas por rola) encostou do meu lado.
Nos olhamos e rolou ali mesmo, quando dei por mim estava com o caralho dele (não grande mas muito grosso) na boca e mamei o pedreirão com gosto até que ele disse que ia gozar, tirei e ele me lavou o queixo de porra que escorreu por dentro da camiseta. Ele pôs o cacete pra dentro, me deu um tapinha nas costas e foi embora.
Descabaçara. Agora nada ia me segurar e assim foi mesmo tanto que voltei inúmeras vezes ao mesmo cinemão e ainda descobri outros enquanto meu amigo, pelo que sei, nunca mais foi a um desses. Perdi a conta de quantas rolas chupei lá mas três ocasiões se destacam em minhas lembranças e vou contar-lhes em três posts diferentes.
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Este deve ser o comentário mais rápido do oeste - diz que vc escreveu faz 8 segundos! :-)
ResponderExcluirNunca tive coragem, mas vontade sim. Vai ser bom poder acompanhar seus relatos! :-)
ResponderExcluirporra! que rapidez!!!!
ResponderExcluirparabéns!!
já preparo os tr~es relatos..
Ladies and gentleman, one more time, my husband.
ResponderExcluirummmmmmmmmmm .... como já fui bom nisto ... cinemOns eram a minha praia onde quer que eu fosse ... hehehe ... principalmente aqueles dominados pelos tipos mais rústicos ...
ResponderExcluirdelícia ...
bjux
;-)
Muito legal os relatos e blog é momento catarse mesmo. E que venham os próximos.
ResponderExcluirEu nem sei se deveria dizer isso - até pq não sei se é permitido que a Vaca (a Jersey) fale sério... hehehe!!! Mas vou arriscar... se colar, colou... Eu nunca estive num lugar assim - de verdade. Não por moralismo, não por preconceito, não por falta de oportunidade... simplesmente por falta de vontade mesmo. Tenho cá meus entendimentos sobre sexo. Mas não julgo e nem condeno quem vai/foi... são as vivências - sejam quais forem - que nos tornam quem somos! E vai arranjando assunto pois não quero que este blog pare. Nunca! Hehehe! Abraço!
ResponderExcluirvaca knows best...
ResponderExcluirseu desejo é uma ordem..
ps - se quiser, te levo num roteiro sodoma/gomorra por sp...