25 de ago. de 2010
canibalis
Amava-o demais. De forma glutônica, como um buraco negro que desejava a essência e luz puxando para seu âmago o parceiro até que dele nada sobrasse senão poeria de estrelas.
Desejava-o tanto que sabia perdê-lo ao lhe infligir esse vácuo afetuoso. Queria tê-lo sempre para si e dentro de si e, assim pensando, não teve dúvidas: quando foram trepar e o outro completara o gozo dentro dele, de posse de afiada faca, cepou o membro do parceiro pela base deixando o resto ainda dentro de seu rabo.
O parceiro mugiu alto e desfaleceu de dor, ele levantou-se, limpou o sangue e se foi com o caralho dentro do rabo para sempre.
pão (demais) e circo (em excesso)
Votar é algo mui importante. Fato.
Ter o destino do país nas mãos é coisa de muita responsabilidade e que não se deve abrir mão nunca por mais clichê que possa soar aos ouvidos e talvez seja esse mesmo o problema aliado a uma total falta de credulidade com o processo político em si.
Pense que votamos diretamente há pouco mais de dez anos o que, se comparado com outros países, significaria que mal estamos na adolescência. Ainda estamos aprendendo a votar e a reconhecer o que queremos e o que não queremos na política e mesmo a ter uma vivência politizada e não quero dizer com isso que todos devemos ter um mestrado em relações políticas ou saber 'decor' os meandros dos caminhos públicos.
Porém, precisamos aprender a cobrar e ter plena ciência de nossa responsabilidade social e não sazonal quando de ano eletivo coisa que todos pecamos eu incluso. Tal maturidade não vem, no entanto, de graça nem de súbito; leva tempo e muito.
No momento, penso que estamos mais preocupados em ter acesso à coisas que antes nem mesmo em sonho seriam nossas mas, quando, esse frenesi consumista passar iremos almejar consumo intelectual e então as coisas irão mudar muito e de forma rápida.
Infelizmente, até lá, teremos de conviver com esse regime 'panis et circencis' que nos invade nos anos de pleito. De certo que todos podem e devem almejar um cargo político se lhes apetece e julgam ser capazes de promover o bem comum mas, coisas como essas abaixo só rindo mesmo e sentindo pena pois mostra coo nosso país ainda engatinha. Só rindo mesmo...
Ter o destino do país nas mãos é coisa de muita responsabilidade e que não se deve abrir mão nunca por mais clichê que possa soar aos ouvidos e talvez seja esse mesmo o problema aliado a uma total falta de credulidade com o processo político em si.
Pense que votamos diretamente há pouco mais de dez anos o que, se comparado com outros países, significaria que mal estamos na adolescência. Ainda estamos aprendendo a votar e a reconhecer o que queremos e o que não queremos na política e mesmo a ter uma vivência politizada e não quero dizer com isso que todos devemos ter um mestrado em relações políticas ou saber 'decor' os meandros dos caminhos públicos.
Porém, precisamos aprender a cobrar e ter plena ciência de nossa responsabilidade social e não sazonal quando de ano eletivo coisa que todos pecamos eu incluso. Tal maturidade não vem, no entanto, de graça nem de súbito; leva tempo e muito.
No momento, penso que estamos mais preocupados em ter acesso à coisas que antes nem mesmo em sonho seriam nossas mas, quando, esse frenesi consumista passar iremos almejar consumo intelectual e então as coisas irão mudar muito e de forma rápida.
Infelizmente, até lá, teremos de conviver com esse regime 'panis et circencis' que nos invade nos anos de pleito. De certo que todos podem e devem almejar um cargo político se lhes apetece e julgam ser capazes de promover o bem comum mas, coisas como essas abaixo só rindo mesmo e sentindo pena pois mostra coo nosso país ainda engatinha. Só rindo mesmo...
21 de ago. de 2010
19 de ago. de 2010
18 de ago. de 2010
no trabalho, saudosa maloca e o adeus (não dado)
No trabalho
No trabalho, ele que faz pós me entrega uma pesquisa.
Ele: ‘Responde pra mim?’
Eu: ‘Claro, o que é?’
Ele: ‘É pra pós, uma pesquisa, não precisa por nome...’
Eu: ‘De boa, mas sobre o que é? Aqui em cima diz Pizzaria Temática’
Ele: ‘Isso mesmo, é o negócio que vamos abrir, o tema é futebol’
Eu: ‘Putz! Não tem muito a ver né? Claro, Pizzaria logo vem na cabeça as cores da Itália e etc...mas, futebol? Só pelo fato da pizza ser redonda, não pode vender calzzone...’
Ele: ‘É, responde aí please (sic)’
Respondo e depois lhe entrego a pesquisa. No mesmo dia, horas depois, ele comenta ao fone ao fone as pesquisas que conseguiu.
Ele: ‘Pois é, acho que tá bom. É, não precisa mais não mas tem umas que vou te falar, tipo essa aqui, o cara não gosta de futebol, não gosta de esporte, não assiste, não vê, não faz nenhum esporte, que vida é essa? O cara mora numa caverna!’
Finda a conversa, levanto e me dirijo a ele:
Eu: ‘Deixa eu ver essa pesquisa que você disse aí’
Ele: ‘Qual?’
Eu: ‘Essa que você disse que não gosta de nada’
Ele: ‘Ah! Essa aqui, é mesmo’ e me entrega a dita cuja.
Eu: ‘É, só queria ter certeza, é a minha mesmo...’
Ele: ‘........’
Fim da conversa.
Saudosa Maloca
Talvez a idade seja culpada pelo saudosismo que me acomete sazonalmente.
Cada vez que passo por certos lugares, tenho uma vontade (que irá se concretizar em breve) de visitar certos pontos que de uma forma ou outra foram importantes para mim e fotografá-los antes que, como muitos, sumam do mapa. Coisas como o Burger & Beer que deu lugar à Linha Amarela do Metrô ou o Ferros Bar que hoje é algo como uma loja de móveis antigos.
A Boite Sky, o Corsário e tantos outros que pertencem agora a um tempo em que ser guei era novo e não tendência e digo isso não com amargura pois acredito que ser guei deva ser algo tão comum como ser hetero mas, não posso deixar de pensar que aquela aura de ‘mistério’, de proibido, ainda que presente hoje atenuou-se muito vide o natural avanço do tempo e dos costumes.
Pode ser que hoje seja mais fácil ser guei mas o preço que pagamos por isso foi a perda do ‘glamour’ da coisa. Reminiscências de um guei maduro.
O Adeus (não dado)
Como diria o bom Dr. Lecter: 'Cobiçamos aquilo que vemos todos os dias'. Fato.
O cotidiano dá tons de desejo ao que deixaríamos passar como refugo e aquele rapaz de poucos atrativos transveste-se de 'simpaticidades' com a cobertura dos dias que se passam e que deixam os olhos menos restritos e mais atentos aos detalhes que se não ditam o todo fazem dele parte e mesmo lhe dão o quê para atrair a atenção.
Isso aliado ao fato de que ao amar o feio, este bonito lhe parece. Enfim, creio que expus meu ponto e voltando a vaca (jersey) fria, no trabalho, existia (verbo passado pois será assim conjugado a partir desta data no tocante à sua pessoa) um garoto de, pela aparência, seus máximos vinte anos, não mais.
Nada demais, sem copo torneado, sem grandes belezas dessas de editoriais de moda mas com um certo quê cativante de minha atenção. Um jeito de sorrir e umas feições que me faziam desejar tê-lo nem que fosse por uma noite apenas. Um certo ar de malandragem não natural, daquelas de bravata perante os amigos, essa coisa de macho demarcando território, ainda novo, mijando pelos cantos.
Contentava-me me vê-lo pelos corredores ou mesmo em mesas próximas sem nunca ter consumado a chance de falar-lhe fosse por motivos de serviço ou mero acaso. Ele, creio eu, apercebeu-se de meu olhar de leiloeiro que põe a vista em artigo fino e pouquíssimas vezes em que nossos olhares se cruzaram ele se desviou do meu pois o desejo devia estar cravejado na íris.
No máximo compartilhamos um elevador dia desses e não pude deixar transpassar meu deleite me dividir com ele espaço tão diminuto ainda que, idealmente, o desejasse apenas para os dois quando haviam outros presentes. A mente desocupada é parque do cramulhão e fuçando pelas redes internas lhe descobri o nome. Agora, o desejo tinha identidade ainda que fosse algo fútil pois não me interessava por um RG no tesão.
E foram passando os dias e eu há muito que não o via quando hoje, ao final do dia, ele aparece no meu andar, em roupas civis leia-se jeans e afins e começa a se despedir de algumas pessoas. Conclusão ululante: ele ia embora. Obviamente não se despediu de mim, nem mesmo nos dávamos as mãos, que dirá saber quem era eu.
O segui com o olhar sedento enquanto ele fechava o ciclo de despedidas, acompanhei cada adeus até que ele finalmente saiu do setor para nunca mais vê-lo. Guardei a roupa que vestia no fundo da memória, cada detalhe de seu rosto naquele dia e num átimo de desespero cogitei sair atrás dele e dizer que o desejava face seu iminente sumiço de minhas vistas.
Não o fiz, claro mas mentalmente vi quadro a quadro acontecer. São as coisas da vida, essas que cobiçamos forçados pelo cotidiano e que nunca concretizamos fisgados pelas convenções sociais que devemos sempre mandar às favas e nunca o fazemos. Não fique aqui a impressão de que desejava com ele um affair, um paralelo, não vai por aí mas assim como Wans sonha com o ferramenteiro, lá pelo meu trabalhos tenho meus sonhos e um se foi, dois na verdada se contarmos o Paulo.
Resta agora saber o que farei com os que sobraram.
No trabalho, ele que faz pós me entrega uma pesquisa.
Ele: ‘Responde pra mim?’
Eu: ‘Claro, o que é?’
Ele: ‘É pra pós, uma pesquisa, não precisa por nome...’
Eu: ‘De boa, mas sobre o que é? Aqui em cima diz Pizzaria Temática’
Ele: ‘Isso mesmo, é o negócio que vamos abrir, o tema é futebol’
Eu: ‘Putz! Não tem muito a ver né? Claro, Pizzaria logo vem na cabeça as cores da Itália e etc...mas, futebol? Só pelo fato da pizza ser redonda, não pode vender calzzone...’
Ele: ‘É, responde aí please (sic)’
Respondo e depois lhe entrego a pesquisa. No mesmo dia, horas depois, ele comenta ao fone ao fone as pesquisas que conseguiu.
Ele: ‘Pois é, acho que tá bom. É, não precisa mais não mas tem umas que vou te falar, tipo essa aqui, o cara não gosta de futebol, não gosta de esporte, não assiste, não vê, não faz nenhum esporte, que vida é essa? O cara mora numa caverna!’
Finda a conversa, levanto e me dirijo a ele:
Eu: ‘Deixa eu ver essa pesquisa que você disse aí’
Ele: ‘Qual?’
Eu: ‘Essa que você disse que não gosta de nada’
Ele: ‘Ah! Essa aqui, é mesmo’ e me entrega a dita cuja.
Eu: ‘É, só queria ter certeza, é a minha mesmo...’
Ele: ‘........’
Fim da conversa.
Saudosa Maloca
Talvez a idade seja culpada pelo saudosismo que me acomete sazonalmente.
Cada vez que passo por certos lugares, tenho uma vontade (que irá se concretizar em breve) de visitar certos pontos que de uma forma ou outra foram importantes para mim e fotografá-los antes que, como muitos, sumam do mapa. Coisas como o Burger & Beer que deu lugar à Linha Amarela do Metrô ou o Ferros Bar que hoje é algo como uma loja de móveis antigos.
A Boite Sky, o Corsário e tantos outros que pertencem agora a um tempo em que ser guei era novo e não tendência e digo isso não com amargura pois acredito que ser guei deva ser algo tão comum como ser hetero mas, não posso deixar de pensar que aquela aura de ‘mistério’, de proibido, ainda que presente hoje atenuou-se muito vide o natural avanço do tempo e dos costumes.
Pode ser que hoje seja mais fácil ser guei mas o preço que pagamos por isso foi a perda do ‘glamour’ da coisa. Reminiscências de um guei maduro.
O Adeus (não dado)
Como diria o bom Dr. Lecter: 'Cobiçamos aquilo que vemos todos os dias'. Fato.
O cotidiano dá tons de desejo ao que deixaríamos passar como refugo e aquele rapaz de poucos atrativos transveste-se de 'simpaticidades' com a cobertura dos dias que se passam e que deixam os olhos menos restritos e mais atentos aos detalhes que se não ditam o todo fazem dele parte e mesmo lhe dão o quê para atrair a atenção.
Isso aliado ao fato de que ao amar o feio, este bonito lhe parece. Enfim, creio que expus meu ponto e voltando a vaca (jersey) fria, no trabalho, existia (verbo passado pois será assim conjugado a partir desta data no tocante à sua pessoa) um garoto de, pela aparência, seus máximos vinte anos, não mais.
Nada demais, sem copo torneado, sem grandes belezas dessas de editoriais de moda mas com um certo quê cativante de minha atenção. Um jeito de sorrir e umas feições que me faziam desejar tê-lo nem que fosse por uma noite apenas. Um certo ar de malandragem não natural, daquelas de bravata perante os amigos, essa coisa de macho demarcando território, ainda novo, mijando pelos cantos.
Contentava-me me vê-lo pelos corredores ou mesmo em mesas próximas sem nunca ter consumado a chance de falar-lhe fosse por motivos de serviço ou mero acaso. Ele, creio eu, apercebeu-se de meu olhar de leiloeiro que põe a vista em artigo fino e pouquíssimas vezes em que nossos olhares se cruzaram ele se desviou do meu pois o desejo devia estar cravejado na íris.
No máximo compartilhamos um elevador dia desses e não pude deixar transpassar meu deleite me dividir com ele espaço tão diminuto ainda que, idealmente, o desejasse apenas para os dois quando haviam outros presentes. A mente desocupada é parque do cramulhão e fuçando pelas redes internas lhe descobri o nome. Agora, o desejo tinha identidade ainda que fosse algo fútil pois não me interessava por um RG no tesão.
E foram passando os dias e eu há muito que não o via quando hoje, ao final do dia, ele aparece no meu andar, em roupas civis leia-se jeans e afins e começa a se despedir de algumas pessoas. Conclusão ululante: ele ia embora. Obviamente não se despediu de mim, nem mesmo nos dávamos as mãos, que dirá saber quem era eu.
O segui com o olhar sedento enquanto ele fechava o ciclo de despedidas, acompanhei cada adeus até que ele finalmente saiu do setor para nunca mais vê-lo. Guardei a roupa que vestia no fundo da memória, cada detalhe de seu rosto naquele dia e num átimo de desespero cogitei sair atrás dele e dizer que o desejava face seu iminente sumiço de minhas vistas.
Não o fiz, claro mas mentalmente vi quadro a quadro acontecer. São as coisas da vida, essas que cobiçamos forçados pelo cotidiano e que nunca concretizamos fisgados pelas convenções sociais que devemos sempre mandar às favas e nunca o fazemos. Não fique aqui a impressão de que desejava com ele um affair, um paralelo, não vai por aí mas assim como Wans sonha com o ferramenteiro, lá pelo meu trabalhos tenho meus sonhos e um se foi, dois na verdada se contarmos o Paulo.
Resta agora saber o que farei com os que sobraram.
16 de ago. de 2010
a segurança, a menina e o retorno
A segurança
O último bastião de consumo seguro sucumbe à barbárie: os shoppings. Essas ilhas de prosperidade onde os que podem, gastam mais do que nunca poderiam jamais.
Antes reservados apenas aos que podiam realmente dar-se ao luxo de comprar fora do comércio popular, de rua, de bairro, viram no aumento do poder de compra das classes seus corredores incharem de gente ávida por torrar aquele 'extra' que antes o engoliria o porquinho.
Isso posto, restou aos ricos ou aos que pensam sê-lo segmentar os shoppings alocando os de luxo em bairros estratégicos que só podem ser alcançados de carro ou pelos ares até. Mas, junto com aqueles que realmente desejam comprar, gastar aquele dinheiro que certamente fará falta amanhã, migrou também um rol de gente que antes assaltava a padaria da esquina e que agora tem os olhos grandes nas vitrines lustrosas dos shoppings.
Aliado a sensação de segurança parva que estes locais emprestam aos que se julgam ser priviliegiados por comprar à portas fechadas, é prato cheio e certo para a onda de assaltos que vemos. Agora, cogita-se armar os seguranças de shoppings e para quê? Isso emprestaria mais segurança ao modelo atual que capenga há muito?
Não vejo outro coisa a vir a ocorrer que um sem fim de assassinatos cometidos por profissinais sem qualificação alguma e um dedo nervoso sedento por um dia de fúria. De certo que ir ao shoppin tornou-se atividade lúdica para a grande maioria e que deve gaver segurança em seu interior e, de preferência, qualificada, treinada e isso custa caro coisa que os donos desses lugares encaram com muxoxo pois lhe come os bolsos.
Como sempre, o buraco é bem mais embaixo mas, vai vencer a arma na mão como sempre e os noticiosos terão referição garantida por muito, muito tempo.
A menina
Não sei que parte disto aqui é mais escabrosa. Fora o fato de que essa menina, infeliz, concentrou por momentos todo o azar do mundo: ser vítima de maus tratos em casa e ainda ser atendida por um falso médico.
Parece um acúmulo de (dis)funções onde a vida tem a mesma valia de uma casa seca. Do lado que deveria prover o cuidado necessário só houve o inverso e onde ela deveria ter achado ajuda encontrou a morte. Nossa sociedade é uma bosta sem tamanho e sou cético quanto à qualquer possibilidade de melhoria vide o aumento desproporcional de bestas-feras entre nós.
Quem ficar por último, apague a luz.
O retorno
voltei, pra vocês:
O último bastião de consumo seguro sucumbe à barbárie: os shoppings. Essas ilhas de prosperidade onde os que podem, gastam mais do que nunca poderiam jamais.
Antes reservados apenas aos que podiam realmente dar-se ao luxo de comprar fora do comércio popular, de rua, de bairro, viram no aumento do poder de compra das classes seus corredores incharem de gente ávida por torrar aquele 'extra' que antes o engoliria o porquinho.
Isso posto, restou aos ricos ou aos que pensam sê-lo segmentar os shoppings alocando os de luxo em bairros estratégicos que só podem ser alcançados de carro ou pelos ares até. Mas, junto com aqueles que realmente desejam comprar, gastar aquele dinheiro que certamente fará falta amanhã, migrou também um rol de gente que antes assaltava a padaria da esquina e que agora tem os olhos grandes nas vitrines lustrosas dos shoppings.
Aliado a sensação de segurança parva que estes locais emprestam aos que se julgam ser priviliegiados por comprar à portas fechadas, é prato cheio e certo para a onda de assaltos que vemos. Agora, cogita-se armar os seguranças de shoppings e para quê? Isso emprestaria mais segurança ao modelo atual que capenga há muito?
Não vejo outro coisa a vir a ocorrer que um sem fim de assassinatos cometidos por profissinais sem qualificação alguma e um dedo nervoso sedento por um dia de fúria. De certo que ir ao shoppin tornou-se atividade lúdica para a grande maioria e que deve gaver segurança em seu interior e, de preferência, qualificada, treinada e isso custa caro coisa que os donos desses lugares encaram com muxoxo pois lhe come os bolsos.
Como sempre, o buraco é bem mais embaixo mas, vai vencer a arma na mão como sempre e os noticiosos terão referição garantida por muito, muito tempo.
A menina
Não sei que parte disto aqui é mais escabrosa. Fora o fato de que essa menina, infeliz, concentrou por momentos todo o azar do mundo: ser vítima de maus tratos em casa e ainda ser atendida por um falso médico.
Parece um acúmulo de (dis)funções onde a vida tem a mesma valia de uma casa seca. Do lado que deveria prover o cuidado necessário só houve o inverso e onde ela deveria ter achado ajuda encontrou a morte. Nossa sociedade é uma bosta sem tamanho e sou cético quanto à qualquer possibilidade de melhoria vide o aumento desproporcional de bestas-feras entre nós.
Quem ficar por último, apague a luz.
O retorno
voltei, pra vocês:
12 de ago. de 2010
1 de ago. de 2010
interregnum
estive em pause por esses dias e creio que todos saibam porque.
meu menino precisava de toda minha atenção e carinho mais ainda do que nos dias normais quando nada além de vê-lo após um dia sem graça ou cheio de estresse pode me encher de coragem para olhar o próximo.
não pudemos ir aos encontros que rolaram neste fim de semana, triste mas compreensível porém, tenho certeza de que outros teremos. Foi um prazer conhecer o AD ainda que não pudéssemos lhe dar toda a atenção que gostaríamos mas ficou a promessa de retribuir a visita, em breve.
volto aos posts por esses dias e agradeço por mim e pelo wans por todas as demonstrações de carinho que chegaram por todos os meios.
foi um susto, nada sério mas me deu a exata proporção (ainda que já a soubesse) da importância dele para mim: toda, sem ele minha via não passa de um amontoado de concidências perdidas num trilho sem destino algum.
for him:
meu menino precisava de toda minha atenção e carinho mais ainda do que nos dias normais quando nada além de vê-lo após um dia sem graça ou cheio de estresse pode me encher de coragem para olhar o próximo.
não pudemos ir aos encontros que rolaram neste fim de semana, triste mas compreensível porém, tenho certeza de que outros teremos. Foi um prazer conhecer o AD ainda que não pudéssemos lhe dar toda a atenção que gostaríamos mas ficou a promessa de retribuir a visita, em breve.
volto aos posts por esses dias e agradeço por mim e pelo wans por todas as demonstrações de carinho que chegaram por todos os meios.
foi um susto, nada sério mas me deu a exata proporção (ainda que já a soubesse) da importância dele para mim: toda, sem ele minha via não passa de um amontoado de concidências perdidas num trilho sem destino algum.
for him:
Assinar:
Postagens (Atom)
lembranças aleatórias não relacionadas com a infância
Lembrança #10 Lembro de uma festa ou rave ou balada que eu ajudei um amigo a organizar num tipo de sítio eu acho. Estava separado do meu nam...
-
Lembrança #10 Lembro de uma festa ou rave ou balada que eu ajudei um amigo a organizar num tipo de sítio eu acho. Estava separado do meu nam...
-
seis horas, ave maria, rosário na mão para entrar no vagão cheio. vai com a turba, vai fundo, não tem volta, apenas vai. seis horas, ave...
-
eu não, eu não e você eu sim, eu sim. essa dicotomia foi se arrastando pra dentro de nós com o tempo, matando aos poucos, pressionando se...