Nem surtei de novo. Só de volta ao batente finalmente e me adaptando às rotinas novamente, volto aqui e a vocês muito em breve, prometo, assim que as coisas se encaixarem.
27 de set. de 2011
21 de set. de 2011
os outros
Hoje, vagava pelo FB quando me deparei com isto:
Instantâneo, voltei a ser um garoto, isso deve, não me falhe a memória, estar na trilha de 'Pai Herói' internacional, quando ainda se fazia esse tipo de coisa. Lembro fotograficamente de cada música desse LP mesmo porque, ainda o tenho intacto até os dias de hoje ainda que os chiados tenham feito casa entre umas notas e outras das canções e que as vozes dos intérpretes, como num cabaré de quinta em vias de fechar, soem meio cansadas, apagadas, enfadadas de repetir os mesmos temas em moto perpétuo razão pela qual o referido cabaré vai fechar mesmo as portas.
Gosto de Alice Cooper, acho genial e, essa música em especial me causa um desconforto por uma série de motivos. Acho mesmo um desabafo rasgado e o é pois Alice a escreveu quando estava internado em uma instituição para tratar seu uso excessivo de álcool. Fez a música para sua mulher como uma tentativa de ter uma segunda chance quando ele saísse do tratamento.
Mas tudo se encaixa em ser mesmo uma segunda chance, o próprio título é isso: 'Como você vai me ver agora?' sendo literal. Na verdade, as lembranças mais fortes não vem mesmo a mim dos tempos de garoto, salvo eu sentir mesmo profundamente que a canção me dizia algo e a troca de papéis no final do video me deixava meio desconfortável. Hoje sei que isso se deve ao fato de o inferno serem mesmo os outros e como eles não sabem lidar com coisas e problemas que não sejam os seus mesmos e com as expectativas que tem de nós, os outros dos outros, muitas vezes acima do humanamente aceitável e plausível.
Mas, a razão mais forte e marcante, anos depois, eu já adolescente e desfrutando de conhecer outros caras, incerto de aceitar plenamente o gay que sempre fui mas certo de querer o sexo que lhe era de direito nesse dark room onde todos pagaremos a conta final sem exceção; conheci um carinha que me deixou assim, mais de um lado que de outro. Eu o queria, muito mas, ele tinha muito mais a resolver quanto a viadagem do que eu então e isso nos afastou, sofri feito um bode velho que não pode mais cobrir as cabras.
Certa vez, ele deixou comigo um K7 onde essa música estava gravada, não era a original de AC mas era um homenagem fiel. Quando ele finalmente disse que não poderíamos ser, devido aos seus problemas em aceitar o que realmente era, foi essa música que embalou e embalsamou minha fossa, a segunda chance que nunca tive.
Diz que não é do caralho?
Instantâneo, voltei a ser um garoto, isso deve, não me falhe a memória, estar na trilha de 'Pai Herói' internacional, quando ainda se fazia esse tipo de coisa. Lembro fotograficamente de cada música desse LP mesmo porque, ainda o tenho intacto até os dias de hoje ainda que os chiados tenham feito casa entre umas notas e outras das canções e que as vozes dos intérpretes, como num cabaré de quinta em vias de fechar, soem meio cansadas, apagadas, enfadadas de repetir os mesmos temas em moto perpétuo razão pela qual o referido cabaré vai fechar mesmo as portas.
Gosto de Alice Cooper, acho genial e, essa música em especial me causa um desconforto por uma série de motivos. Acho mesmo um desabafo rasgado e o é pois Alice a escreveu quando estava internado em uma instituição para tratar seu uso excessivo de álcool. Fez a música para sua mulher como uma tentativa de ter uma segunda chance quando ele saísse do tratamento.
Mas tudo se encaixa em ser mesmo uma segunda chance, o próprio título é isso: 'Como você vai me ver agora?' sendo literal. Na verdade, as lembranças mais fortes não vem mesmo a mim dos tempos de garoto, salvo eu sentir mesmo profundamente que a canção me dizia algo e a troca de papéis no final do video me deixava meio desconfortável. Hoje sei que isso se deve ao fato de o inferno serem mesmo os outros e como eles não sabem lidar com coisas e problemas que não sejam os seus mesmos e com as expectativas que tem de nós, os outros dos outros, muitas vezes acima do humanamente aceitável e plausível.
Mas, a razão mais forte e marcante, anos depois, eu já adolescente e desfrutando de conhecer outros caras, incerto de aceitar plenamente o gay que sempre fui mas certo de querer o sexo que lhe era de direito nesse dark room onde todos pagaremos a conta final sem exceção; conheci um carinha que me deixou assim, mais de um lado que de outro. Eu o queria, muito mas, ele tinha muito mais a resolver quanto a viadagem do que eu então e isso nos afastou, sofri feito um bode velho que não pode mais cobrir as cabras.
Certa vez, ele deixou comigo um K7 onde essa música estava gravada, não era a original de AC mas era um homenagem fiel. Quando ele finalmente disse que não poderíamos ser, devido aos seus problemas em aceitar o que realmente era, foi essa música que embalou e embalsamou minha fossa, a segunda chance que nunca tive.
Diz que não é do caralho?
ralo abaixo
A revista Piauí deste mês trouxe uma matéria sobre Silas Malafaia, a encarnação do demo para nós viados, nosso Hitler particular, calvário e nêmesis.
Sim, tudo isso mas ainda assim, eu defendo seu santo direito de falar que não gosta, não aprova e condena a viadagem, gays, dar o cu e chupar rola. Sou capaz de dar um braço meu para que ele possa ter assegurado seu direito de falar o que pensa, acredita, esteja ou não embasado em provas irrefutáveis, sejam elas científicas, cientologíficas, de fé, de fato ou imaginárias.
Já disse antes que não quero nenhum direito assegurado nos escombros dos de outros, perde a graça, o valor e a importância; de xiita, já basta esse povo que nos deseja ver a anos-luz de distância. Na verdade, na improbabilidade dos 'evengélicos' em peitar causas e combates de peso, seja por falta de amparo ou despreparo e falta de articulação política mais eficaz posto que, entre 'eles', há mais sub-divisões, cismas e vertentes que dentro da própria política fato pelo qual, penso, ainda não se elegeu um presidente 'crente', enfim, nesse balaio, ao invés de comprar brigas reais e que possam mesmo fazer algo de diferente pelo país e sociedade, esses 'religiosos' massacram os gays, ponta de lança sempre em riste para nos cutucar e sangrar porque não se espera que nós realmente revidemos e, como somos sim minoria desamparada do Livro, sofremos o efeito capacho.
Malham a nós para tirar os olhos do que realmente faz conta e interessa, não há agenda salvo uma falsa missão de resguardar e salvar a família de nós que vamos comer as criancinhas no café, almoço, janta e ceia. Não vejo o mesmo empenho em combater os afro-brasileiros (não prego aqui que se deva, fique claro!), porque será? Porque ainda bem temos leis que se aplicam contra esse tipo de barbárie mas, nas sacristias, penso se eles não soltam termos pejorativos e ofensas raciais, quem aposta o oposto?
Não vejo também empenho dos 'crentes' em debater assuntos como reformas políticas, sociais, agrárias ou diminuição da jornada de trabalho (representaria, indiretamente, uma redução no dízimo?Não sei), só vejo tudo contra os viados, como se carregássemos nas costas todos os males que afligem a sociedade. Não questiono quem segue, doa seus ganhos, total ou parcialmente à igreja que segue, acho que se é da fé da pessoa e ela se sente bem, que o faça mas, será que também nós viados, por não termos assim, de forma geral, uma boa relação com as igrejas e afins, não estamos de fora do circuito de doações e, fato sabido, somos conhecidos por termos mais recursos financeiros? Não haveria um interesse em converter esse bando de bichas em fiéis que doariam sem pestanejar?
E se a fé deve, antes de tudo, propagar amor, porque se insiste em fazer o oposto? O ódio? Simplesmente porque o Livro assim o diz? Mas esse mesmo Livro não pode ser interpretado de várias formas? Não é essa a causa da proliferação 'gremlinistica' de igrejas? Então porque focar apenas no ódio? No ataque? Faz bem a católica que, comendo óstias, vê o embate e vai levar pra casa o saldo remanescente.
No mínimo, deveria have o que falta em toneladas, respeito. Malafaia, meu velho, pode não gostar das bichas, viu? Pode pregar contra e esfolar os 'gatos' que quiser mas, vamos manter o respeito? Não precisa se referir a nós, na entrevista, como bichas, viados, bicharada e nos tratar como o estereótipo que se espera de nós. Também acho que, de nosso lado, temos xiitas e que não sabem como lutar pelos nossos direitos mas, se você nos trata assim, de forma baixa e sem a deferência que um ser humano merece, como podemos dialogar ou mesmo não dialogar mas tentar uma convivência menos agressiva? Isso é fé?
Pode nos condenar em seus templos e cultos, pode ser contra, eu mesmo assino aqui por você mas, que tal nos tratar com um mínimo de respeito? De civilidade? De humanidade? Ainda mais quando alvo de uma matéria em uma revista (que poucos vão ler, fato)?
Fico triste pois se há fato mais certo do que sua fé é que o mundo dá voltas e a bicha que você denigre hoje pode ser a mão salvadora de amanhã, e daí? Como faz?
Sim, tudo isso mas ainda assim, eu defendo seu santo direito de falar que não gosta, não aprova e condena a viadagem, gays, dar o cu e chupar rola. Sou capaz de dar um braço meu para que ele possa ter assegurado seu direito de falar o que pensa, acredita, esteja ou não embasado em provas irrefutáveis, sejam elas científicas, cientologíficas, de fé, de fato ou imaginárias.
Já disse antes que não quero nenhum direito assegurado nos escombros dos de outros, perde a graça, o valor e a importância; de xiita, já basta esse povo que nos deseja ver a anos-luz de distância. Na verdade, na improbabilidade dos 'evengélicos' em peitar causas e combates de peso, seja por falta de amparo ou despreparo e falta de articulação política mais eficaz posto que, entre 'eles', há mais sub-divisões, cismas e vertentes que dentro da própria política fato pelo qual, penso, ainda não se elegeu um presidente 'crente', enfim, nesse balaio, ao invés de comprar brigas reais e que possam mesmo fazer algo de diferente pelo país e sociedade, esses 'religiosos' massacram os gays, ponta de lança sempre em riste para nos cutucar e sangrar porque não se espera que nós realmente revidemos e, como somos sim minoria desamparada do Livro, sofremos o efeito capacho.
Malham a nós para tirar os olhos do que realmente faz conta e interessa, não há agenda salvo uma falsa missão de resguardar e salvar a família de nós que vamos comer as criancinhas no café, almoço, janta e ceia. Não vejo o mesmo empenho em combater os afro-brasileiros (não prego aqui que se deva, fique claro!), porque será? Porque ainda bem temos leis que se aplicam contra esse tipo de barbárie mas, nas sacristias, penso se eles não soltam termos pejorativos e ofensas raciais, quem aposta o oposto?
Não vejo também empenho dos 'crentes' em debater assuntos como reformas políticas, sociais, agrárias ou diminuição da jornada de trabalho (representaria, indiretamente, uma redução no dízimo?Não sei), só vejo tudo contra os viados, como se carregássemos nas costas todos os males que afligem a sociedade. Não questiono quem segue, doa seus ganhos, total ou parcialmente à igreja que segue, acho que se é da fé da pessoa e ela se sente bem, que o faça mas, será que também nós viados, por não termos assim, de forma geral, uma boa relação com as igrejas e afins, não estamos de fora do circuito de doações e, fato sabido, somos conhecidos por termos mais recursos financeiros? Não haveria um interesse em converter esse bando de bichas em fiéis que doariam sem pestanejar?
E se a fé deve, antes de tudo, propagar amor, porque se insiste em fazer o oposto? O ódio? Simplesmente porque o Livro assim o diz? Mas esse mesmo Livro não pode ser interpretado de várias formas? Não é essa a causa da proliferação 'gremlinistica' de igrejas? Então porque focar apenas no ódio? No ataque? Faz bem a católica que, comendo óstias, vê o embate e vai levar pra casa o saldo remanescente.
No mínimo, deveria have o que falta em toneladas, respeito. Malafaia, meu velho, pode não gostar das bichas, viu? Pode pregar contra e esfolar os 'gatos' que quiser mas, vamos manter o respeito? Não precisa se referir a nós, na entrevista, como bichas, viados, bicharada e nos tratar como o estereótipo que se espera de nós. Também acho que, de nosso lado, temos xiitas e que não sabem como lutar pelos nossos direitos mas, se você nos trata assim, de forma baixa e sem a deferência que um ser humano merece, como podemos dialogar ou mesmo não dialogar mas tentar uma convivência menos agressiva? Isso é fé?
Pode nos condenar em seus templos e cultos, pode ser contra, eu mesmo assino aqui por você mas, que tal nos tratar com um mínimo de respeito? De civilidade? De humanidade? Ainda mais quando alvo de uma matéria em uma revista (que poucos vão ler, fato)?
Fico triste pois se há fato mais certo do que sua fé é que o mundo dá voltas e a bicha que você denigre hoje pode ser a mão salvadora de amanhã, e daí? Como faz?
20 de set. de 2011
velho
Como diria Jarvis Cocker: 'It is ok to grow up as long as you don't grow old' algo como cresça, mas não envelheça!
Essa frase passou por mim batido, foi-se pois eu mesmo não tenho mais pique para certas coisas que Wans e outros amigos ainda apresentam disposição acima do normal. Do alto de meus 43, já penso em contratar, investimento futuro, um cuidador (cafuçu, que não sou besta).
Prova disso tive Quinta passada quando fomos ao Clash Club para o Four Fest, um micro festival onde se apresentariam três bandas sendo a principal The Pains of Being Pure at Heart que é muito de meu agrado mas, concluo, em cd ou se for uma apresentação apenas deles, fora da semana e com horário rígido e respeitado.
Fomos, eu já meio sem pique pois teria de acordar cedo no dia seguinte e intuindo que o show terminaria alta madrugada. Batata! Acabou por volta das 02:30 e os arredores do referido clube só perdem em isolamento para os mais recônditos cantos do Nepal ou Amazônia, tivemos de andar um pouco até acharmos um táxi que nos trouxesse de volta.
Não é só isso, não tenho mais saco para ver show longos, com mais de uma banda onde os atrasos são certos e término ao Deus dara, em pé, me canso, quero conforto e som num volume que eu posso ouvir sim mas não ficar com os tímpanos zunindo por dias! Resultado, assisti ao show de longe, sentado e com uma dor nas costas impossível, o que deveria ser prazer foi tormento puro.
Que dizer de festivais como Rock in Rio, Terra e afins? Mas nem pagando, me dando ingresso eu vou, Wans vai no Terra e, por sorte, com amigos pois caso contrário iria sozinho pois eu mesmo não vou, não quero e se me arrastarem é pedir para me ver de cara fechada, amuado e soltando farpas para todos os lados.
Muito menos shows em estádios ou lugares abertos, SWU? Meu cu! Anhembi? Nem aí! Não suporto mais aglomeração, falta de estrutura e o mínimo de conforto, nem precisa de luxo mas um percentual baixo de estrutura e, como disse, conforto. Sinto por Wans que ainda gosta de ir em shows e não pode contar comigo pois é bilhete certo para nos ver quase às turras.
Invejo quem, como o DPNN, ainda tem pique de ir a shows e eventos assim, eu fujo deles como o diabo da água benta! Ou amigos nossos, de nossa faixa etária, que ainda encontram disposição de sair, baladas mesmo, não sei como podem, fico pasmo. Hoje, prefiro mais programas simples como bares (sem música alta, como no Café Elétrico onde estivemos Sábado com Richard e Serginho) ou melhor, ir à casa dos amigos ou recebê-los aqui em casa.
Como disse, pena de Wans que ainda tem certo pique mas acaba pagando o preço de estar casado com um velhinho.
Isso aqui com 43, imaginem daqui a dez ou quinze anos...
Essa frase passou por mim batido, foi-se pois eu mesmo não tenho mais pique para certas coisas que Wans e outros amigos ainda apresentam disposição acima do normal. Do alto de meus 43, já penso em contratar, investimento futuro, um cuidador (cafuçu, que não sou besta).
Prova disso tive Quinta passada quando fomos ao Clash Club para o Four Fest, um micro festival onde se apresentariam três bandas sendo a principal The Pains of Being Pure at Heart que é muito de meu agrado mas, concluo, em cd ou se for uma apresentação apenas deles, fora da semana e com horário rígido e respeitado.
Fomos, eu já meio sem pique pois teria de acordar cedo no dia seguinte e intuindo que o show terminaria alta madrugada. Batata! Acabou por volta das 02:30 e os arredores do referido clube só perdem em isolamento para os mais recônditos cantos do Nepal ou Amazônia, tivemos de andar um pouco até acharmos um táxi que nos trouxesse de volta.
Não é só isso, não tenho mais saco para ver show longos, com mais de uma banda onde os atrasos são certos e término ao Deus dara, em pé, me canso, quero conforto e som num volume que eu posso ouvir sim mas não ficar com os tímpanos zunindo por dias! Resultado, assisti ao show de longe, sentado e com uma dor nas costas impossível, o que deveria ser prazer foi tormento puro.
Que dizer de festivais como Rock in Rio, Terra e afins? Mas nem pagando, me dando ingresso eu vou, Wans vai no Terra e, por sorte, com amigos pois caso contrário iria sozinho pois eu mesmo não vou, não quero e se me arrastarem é pedir para me ver de cara fechada, amuado e soltando farpas para todos os lados.
Muito menos shows em estádios ou lugares abertos, SWU? Meu cu! Anhembi? Nem aí! Não suporto mais aglomeração, falta de estrutura e o mínimo de conforto, nem precisa de luxo mas um percentual baixo de estrutura e, como disse, conforto. Sinto por Wans que ainda gosta de ir em shows e não pode contar comigo pois é bilhete certo para nos ver quase às turras.
Invejo quem, como o DPNN, ainda tem pique de ir a shows e eventos assim, eu fujo deles como o diabo da água benta! Ou amigos nossos, de nossa faixa etária, que ainda encontram disposição de sair, baladas mesmo, não sei como podem, fico pasmo. Hoje, prefiro mais programas simples como bares (sem música alta, como no Café Elétrico onde estivemos Sábado com Richard e Serginho) ou melhor, ir à casa dos amigos ou recebê-los aqui em casa.
Como disse, pena de Wans que ainda tem certo pique mas acaba pagando o preço de estar casado com um velhinho.
Isso aqui com 43, imaginem daqui a dez ou quinze anos...
19 de set. de 2011
paying the tongue
Meio atrasado mas vai valer, tá valendo e tava lendo os amigos e vai rolar comentário sim, tenham calma que meu santinho aqui é de ba(i)rro.
Quem leu? Pois é, fomos lá, eu com os quatro pés pratrás pois apesar de achar nosso Luso assim um primor e tudo que se faz nele (ou quase, menos cantoras MPB contralto[s e baixos]), acho que trazer dos outros pra ela, como disse lá, é pecar, matar, torcer a porca e não o rabo.
Fomos. Paguei a língua em cada centavo, culpa, culpa, culpa, máxima. Foi docaraleo, gozante, lindo e ainda que algumas versões escapassem pela tangente assim, corridas mesmo, aquele engasgo que força a coisa a descer é necessário, foi sim um sucesso.
Principalmente devido ao elenco que é PHoda e aos músicos que de tão competentes me deixavam na dúvida se era mesmo ao vivo o lance ou tinha um CD lá atrás virando sem parar. Nada! São músicos (e gatos, e gostosos, e tesudos e todasqué!) e de primeira linha, mas era a música do filme pulando ali na minha frente, sim, ao vivo e no final tive de ficar em pé com BRAVOS e clap clap clap sem fim.
Vão ver antes que saia daqui e eu quero ir de novo. A magia de Hedwig está além de idiomas, fato e a montagem nacional deixa a narrativa clara, mais leve, dinâmica e ainda que perca a dramaticidade, vale como lava-rápido d'alma, sai leve, solto, lindo já sou, oras!!
Mais: http://www.hedwig.com.br/site/ e um clipe dessa coisa tesuda que é o espetáculo. Goze também, vai ver.
12 de set. de 2011
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lembranças aleatórias não relacionadas com a infância
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