Bom, fechando a trilogia, temos fotos. Estão todas no FB, basta ir no meu álbum mas, escolhi as que me são mais caras.
enjoy!
30 de jun. de 2011
29 de jun. de 2011
os amigos (II)
Os amigos II
Somos mui caseiros, não temos nem metade da disposição notívaga dos DPNN e, para nós, vale mais é começar a função cedo para quando os mortos-vivos saírem de seus buracos, estejamos é já dentro da casinha, sob as cobertas, TV ligada e comidinhas á mão.
Acabamos nos cercando de amigos que comungam dos mesmos prazeres e, para nos animar a quebrar esse ritmo que tanto nos agrada, só mesmo gente de fora que nos arraste para a noite paulistana o que este blog + blog do marido e outras ferramentas sociais permitiram que acontecesse como mais do que grata surpresa.
Gostamos mesmo de receber os amigos em casa ou em um bar, casa de outros e afins e se ainda não viajamos para conhecer os que moram em outros estados, foi pura e simplesmente por falta de grana e não do desejo de conhecer os lugares e os amigos, por enquanto, virtuais. Estejam certos de que sua vez chegará, iremos até vocês mas, nesse meio tempo, nossa casa está mais do que aberta (ui) aos amigos de outros estados que desejam uma aventura paulistana. Fazemos com gosto, de coração mesmo, quem já veio, modéstia a parte, sabe.
Falando de amigos, quando garotos, o bairro todo é nosso amigo, fácil, sem frescura ou complexos/complicações. Depois crescemos e as coisas vão adquirindo nuances, cores e padrões e vamos buscando amigos que realmente tragam algo a mais para nossas vidas, que sejam mesmo importantes para nós e que possamos gostar e confiar.
Não é garantido, já perdi amigos, ganhei outros tantos mas, é (p)arte disso que, diferente de nossa familia, escolhemos deixar entrar em nossas vidas. Uma amiga diz que, depois de certa idade, há que se cuidar é bem demais dos amigos verdadeiros que se arrecadou pois são os que você vai levar até a reta final com a hora ingrata. Dificilmente se fará amigos novos.
Em parte, ela está certa, com o tempo, você fica mais exigente e menos tolerante e passa a filtrar quem entra em sua vida com mais rigor mas, acontecem exceções, sempre. Vide o caso nosso aqui e dos que já conhecemos como Edu, Mau, Bratz, David, [Joe], AD, Richard, Mr Elian, SAM, Faysano e cito apenas alguns dos que já saíram daqui para o mundo de carne e osso, há um outro tanto que gostamos muito e que o futuro vai se encarregar de nos por frente a frente.
Pessoas que nos são mui caras e queridas, que desejamos sempre por perto e, quando ficam conosco aqui em casa por mais tempo como [Joe], quando se vão, deixam um vazio na casa, como quando meu amigo Richard veio a SP e fizemos tantas coisas legais juntos que a mesma sensação ficou, de vazio, igual a que [Joe] deixou quando voltou para sua casa.
No feriado, tivemos a sorte e prazer de ter alguns de vocês conosco e foi um dia tão agradável que quando passou, deixou aquele gosto de 'mais um' para trás, no fim da língua. Assim, se você é de SP, venha nos fazer uma visita e, se é de fora, saiba que a casa está aberta e que adoraríamos ter você conosco para uma temporada.
Somos mui caseiros, não temos nem metade da disposição notívaga dos DPNN e, para nós, vale mais é começar a função cedo para quando os mortos-vivos saírem de seus buracos, estejamos é já dentro da casinha, sob as cobertas, TV ligada e comidinhas á mão.
Acabamos nos cercando de amigos que comungam dos mesmos prazeres e, para nos animar a quebrar esse ritmo que tanto nos agrada, só mesmo gente de fora que nos arraste para a noite paulistana o que este blog + blog do marido e outras ferramentas sociais permitiram que acontecesse como mais do que grata surpresa.
Gostamos mesmo de receber os amigos em casa ou em um bar, casa de outros e afins e se ainda não viajamos para conhecer os que moram em outros estados, foi pura e simplesmente por falta de grana e não do desejo de conhecer os lugares e os amigos, por enquanto, virtuais. Estejam certos de que sua vez chegará, iremos até vocês mas, nesse meio tempo, nossa casa está mais do que aberta (ui) aos amigos de outros estados que desejam uma aventura paulistana. Fazemos com gosto, de coração mesmo, quem já veio, modéstia a parte, sabe.
Falando de amigos, quando garotos, o bairro todo é nosso amigo, fácil, sem frescura ou complexos/complicações. Depois crescemos e as coisas vão adquirindo nuances, cores e padrões e vamos buscando amigos que realmente tragam algo a mais para nossas vidas, que sejam mesmo importantes para nós e que possamos gostar e confiar.
Não é garantido, já perdi amigos, ganhei outros tantos mas, é (p)arte disso que, diferente de nossa familia, escolhemos deixar entrar em nossas vidas. Uma amiga diz que, depois de certa idade, há que se cuidar é bem demais dos amigos verdadeiros que se arrecadou pois são os que você vai levar até a reta final com a hora ingrata. Dificilmente se fará amigos novos.
Em parte, ela está certa, com o tempo, você fica mais exigente e menos tolerante e passa a filtrar quem entra em sua vida com mais rigor mas, acontecem exceções, sempre. Vide o caso nosso aqui e dos que já conhecemos como Edu, Mau, Bratz, David, [Joe], AD, Richard, Mr Elian, SAM, Faysano e cito apenas alguns dos que já saíram daqui para o mundo de carne e osso, há um outro tanto que gostamos muito e que o futuro vai se encarregar de nos por frente a frente.
Pessoas que nos são mui caras e queridas, que desejamos sempre por perto e, quando ficam conosco aqui em casa por mais tempo como [Joe], quando se vão, deixam um vazio na casa, como quando meu amigo Richard veio a SP e fizemos tantas coisas legais juntos que a mesma sensação ficou, de vazio, igual a que [Joe] deixou quando voltou para sua casa.
No feriado, tivemos a sorte e prazer de ter alguns de vocês conosco e foi um dia tão agradável que quando passou, deixou aquele gosto de 'mais um' para trás, no fim da língua. Assim, se você é de SP, venha nos fazer uma visita e, se é de fora, saiba que a casa está aberta e que adoraríamos ter você conosco para uma temporada.
A festa (I), os amigos (II) e as fotos (III)
Nota: post em três partes, pra não ficar longo para os olhos cansados dos leitores.
A festa I
O feriado era religioso mas quem disse que nosso intuito era ou é ir para o céu? E se for, então, jogamos pela décima quinta vez consecutiva a chave do mesmo pois o feriadão foi mais para Sodomo e Gomorra que retiro espiritual.
Confesso que o Domingo de cara cinza me tirou nosso ânimo de ir lá, pouco convidativo, o dia se espirrava pela cidade induzindo que o binômio cama + cobertas era bem mais interessante que se misturar à chuva e à alguns milhões de pessoas (leia-se quase todos viados).
Mas, voltemos no tempo um cadinho aí. Teve a Feira da Parada, né? Fomos depois de um rândevú aqui em casa com [Joe], Edu/Mau Mau, Deividi. Foi muito bom e quem perdeu pode, sim, se cortar todo. Sinto, babes mas foi muito foda e as fotos fazem é pouca justiça ao prazer que tivemos no evento.
Mas e a Feira, estava lá. Sinceramente, preferia quando era no Largo do Arouche, achava mais aconchegante e acolhedor. Entendo que o evento tenha crescido a ponto de tornar inviável a sua realização lá mas, no Vale, a coisa cresce, perde identidade e apesar de ser uma 'selva', com todos os tipos por lá, é um pequeno monstro sem cara e com os 'stands' abusando e muito do consumidor ou você acha R$35,00 por uma camiseta e R$40,00 por um par de supostas 'havaianas', razoável?De feira mesmo, acho que pouco sobrou, o povo espera são os shows ao fim do dia.
Enfim, depois desta, só nos restava ir mesmo à Parada. Como disse acima, o Domingo queria roubar a chave do apartamento e não nos deixar sair e chegamos mesmo a pensar em ficar mas, algo em nós, uma civilidade gay, um senso colorido de obrigação, nos impelia a ir, como se o evento, sem nós, carecesse de brilho ou sequer fosse ocorrer quando era exatamente o oposto, nós é que nos sentiríamos como traidores se não pudéssemos dizer um ao outro e a todos que fomos, cumprimos nossa (ainda que pequena) parte.
Já faz é tempo que não acompanhos a Parada de cabo a rabo. Não temos saco para aquela aglomeração, empurra/empurra, aperto. Assim, geralmente, esperamos a banda passar na esquina da Paulista com a Consolação e depois vamos descendo calmamente pois moramos onde a Parada de dispersa.
Como o tempo estava de mau humor, fizemos o avesso, fomos de casa até mais ou menos a metade do percurso e ficamos ali até os útlimos carros passarem voltando, então, para a casa. Achamos que não estava tão cheio, muita gente mas transitável, agradável e bem tranquilo. Acho mesmo que o tempo deve ter espantado uma parte do povo pois s chuva intermitente nos obrigava a correr para baixo de proteção de tempos em tempos.
Vimos um ou outro basfond que de certo era furto, o povo ainda insiste em levar o último modelo de smart phone ou câmera jurando que está no local mais seguro do mundo, dá no que dá. Achei mesmo que haviam mais policiais esse ano e, onde vi, agiram rápida e eficazmente.
De resto, não vi novidade e arrisco dizer que, depois de virar mocinha, acho bom a Parada começar a crescer pois, como todos já disseram, é mais festa que política e um naco de filé mignon para a mídia que, apesar de ser verdade, adora mostrar que há consumo excessivo de bebidas (podres) por menores, drogas e sexo a céu aberto. Ah, tá! Em raves ou eventos 'heteros' isso não acontece né? Mas, como é viado, vão dizer: 'Tá vendo? Dá liberdade pra essas bichas! Vão dar o cu no meio da rua!' e afins.
Não sou contra a festa, acho mesmo que ela é um marco importante e dá muita visibilidade aos gays, mostra mesmo que temos tantas nuances como os heteros e que temos direito ao mesmo espaço mas, a fórmula tá gastando, melhor pensar em renovar, né? Arrojar e, porque não, politizar um pouco mais e não digo, com isso, deixar políticos discurssarem nos carros só porque as burras da cidade vão ficar estourando de gordas.
Se serve de reforço, vi muito hetero, sem camisa, bancando boy e atrás de buceta, virou micareta? Um deles veio perto de uma racha que estava ao nosso lado e se insinuou (hahaha), ela, séria, solta:
- Vai pegar homem! Vai pegar homem!
Rimos às pencas!
A festa I
O feriado era religioso mas quem disse que nosso intuito era ou é ir para o céu? E se for, então, jogamos pela décima quinta vez consecutiva a chave do mesmo pois o feriadão foi mais para Sodomo e Gomorra que retiro espiritual.
Confesso que o Domingo de cara cinza me tirou nosso ânimo de ir lá, pouco convidativo, o dia se espirrava pela cidade induzindo que o binômio cama + cobertas era bem mais interessante que se misturar à chuva e à alguns milhões de pessoas (leia-se quase todos viados).
Mas, voltemos no tempo um cadinho aí. Teve a Feira da Parada, né? Fomos depois de um rândevú aqui em casa com [Joe], Edu/Mau Mau, Deividi. Foi muito bom e quem perdeu pode, sim, se cortar todo. Sinto, babes mas foi muito foda e as fotos fazem é pouca justiça ao prazer que tivemos no evento.
Mas e a Feira, estava lá. Sinceramente, preferia quando era no Largo do Arouche, achava mais aconchegante e acolhedor. Entendo que o evento tenha crescido a ponto de tornar inviável a sua realização lá mas, no Vale, a coisa cresce, perde identidade e apesar de ser uma 'selva', com todos os tipos por lá, é um pequeno monstro sem cara e com os 'stands' abusando e muito do consumidor ou você acha R$35,00 por uma camiseta e R$40,00 por um par de supostas 'havaianas', razoável?De feira mesmo, acho que pouco sobrou, o povo espera são os shows ao fim do dia.
Enfim, depois desta, só nos restava ir mesmo à Parada. Como disse acima, o Domingo queria roubar a chave do apartamento e não nos deixar sair e chegamos mesmo a pensar em ficar mas, algo em nós, uma civilidade gay, um senso colorido de obrigação, nos impelia a ir, como se o evento, sem nós, carecesse de brilho ou sequer fosse ocorrer quando era exatamente o oposto, nós é que nos sentiríamos como traidores se não pudéssemos dizer um ao outro e a todos que fomos, cumprimos nossa (ainda que pequena) parte.
Já faz é tempo que não acompanhos a Parada de cabo a rabo. Não temos saco para aquela aglomeração, empurra/empurra, aperto. Assim, geralmente, esperamos a banda passar na esquina da Paulista com a Consolação e depois vamos descendo calmamente pois moramos onde a Parada de dispersa.
Como o tempo estava de mau humor, fizemos o avesso, fomos de casa até mais ou menos a metade do percurso e ficamos ali até os útlimos carros passarem voltando, então, para a casa. Achamos que não estava tão cheio, muita gente mas transitável, agradável e bem tranquilo. Acho mesmo que o tempo deve ter espantado uma parte do povo pois s chuva intermitente nos obrigava a correr para baixo de proteção de tempos em tempos.
Vimos um ou outro basfond que de certo era furto, o povo ainda insiste em levar o último modelo de smart phone ou câmera jurando que está no local mais seguro do mundo, dá no que dá. Achei mesmo que haviam mais policiais esse ano e, onde vi, agiram rápida e eficazmente.
De resto, não vi novidade e arrisco dizer que, depois de virar mocinha, acho bom a Parada começar a crescer pois, como todos já disseram, é mais festa que política e um naco de filé mignon para a mídia que, apesar de ser verdade, adora mostrar que há consumo excessivo de bebidas (podres) por menores, drogas e sexo a céu aberto. Ah, tá! Em raves ou eventos 'heteros' isso não acontece né? Mas, como é viado, vão dizer: 'Tá vendo? Dá liberdade pra essas bichas! Vão dar o cu no meio da rua!' e afins.
Não sou contra a festa, acho mesmo que ela é um marco importante e dá muita visibilidade aos gays, mostra mesmo que temos tantas nuances como os heteros e que temos direito ao mesmo espaço mas, a fórmula tá gastando, melhor pensar em renovar, né? Arrojar e, porque não, politizar um pouco mais e não digo, com isso, deixar políticos discurssarem nos carros só porque as burras da cidade vão ficar estourando de gordas.
Se serve de reforço, vi muito hetero, sem camisa, bancando boy e atrás de buceta, virou micareta? Um deles veio perto de uma racha que estava ao nosso lado e se insinuou (hahaha), ela, séria, solta:
- Vai pegar homem! Vai pegar homem!
Rimos às pencas!
27 de jun. de 2011
por esses dias...
digerindo o feriadão ainda e aproveitando as últimas horas de [joe - in SP].
volto depois com meus comentários e comentando sobre tudo e todos. atrasado? defasado? talvez mas, lê quem quer não é?
volto depois com meus comentários e comentando sobre tudo e todos. atrasado? defasado? talvez mas, lê quem quer não é?
21 de jun. de 2011
17 de jun. de 2011
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16 de jun. de 2011
Com vista pro mar - I
Eu gosto muito de meus amigos escritores e, sempre que entendo ser aplicável, falo aqui deles.
Vou falar então do Rafa do Tanta Coisa que escreveu esse conto aqui. Uma PU legítima, carioca e com gosto de mais.
Vai lá, lê.
15 de jun. de 2011
A lua..cheia
porque eu não sei onde tudo isso vai dar e essa música me dá um alento, uma esperança, procurem a letra.
quando eu mesmo não sei mais nada, tudo parece me apontar o dedo e o retrocesso se faz assim quase presente, eu ouço, as imagens me vem assim do nada e eu consigo dormir em paz.
sonho, sonhar, sonhei, você com o vale úmido da chuva e eu com a terra dos beijos, assim como eu, perdidos.
'I spoke about wings
You just flew
I wondered, I guessed, and I tried
You just knew
I sighed
But you swooned
I saw the crescent
You saw the whole of the moon!
The whole of the moon!
(...)Unicorns and cannonballs,
Palaces and piers,
Trumpets, towers, and tenements,
Wide oceans full of tears,
Flag, rags, ferry boats,
Scimitars and scarves,
Every precious dream and vision
Underneath the stars'
14 de jun. de 2011
Os putos
É domínio publico em Blogsville que eu + wans usamos dos serviços de putos. Se você chegou agora por aqui, vasculhe pelo blog as estórias e ocorridos entre nós e os michês assim como para entender melhor como funciona isso entre nós dois e eles, os putos.
Enfim, não é nada demais, aquela pimenta no sexo que depois de anos, fatalmente, torna-se não menos prazeroso mas um quê de datado, normal, fato e sem divãs pois sexo não norteia nosso amor, este sim, guia cada um de nossos atos. Como o primeiro é parte integrante dele e não queríamos um elefante opaco enfeitando a sala, fomos atrás deles e até hoje nos servimos de sua rolas saborosas e cus tenros.
Não cabe a mim e nem desejo mesmo emitir sentenças, sabe lá como e porque os putos acabaram sendo quem são, fazendo o que fazem mas, me reservando por um momento o benefício da dúvida, não seria mais fácil um emprego dos chamados honestos ao invés da difícil vida fácil? O leitor pode, assim como eu, pensar no SIM e alegar um sem fim de motivos justificados para que os putos sejam vistos como acostumados ao bem/bom.
Acho mesmo que é essa facilidade que atrai os putos para essa vida e, uma vez lá dentro, como sair e encarar um trampo comercial ou algo que vai render em um mês o que se poderia tirar em uma semana ou menos? Essa grana fácil deve ser o chamariz além da possibilidade de cair nas g(ar)a(s)cãs de uma bicha rica que possa bancar o boy em troca de sexo farto e uma profusão de ‘eu te amo’ diretamente proporcional à conta no banco ou bens que o puto consegue acumular no período de tempo em que a bicha ainda acredita nas promessas vadias ou até que outro puto mais atraente ou convincente a roube do puto acomodado.
Há que se pensar que uma vez ingresso na vida, sair dela deve ser algo complexo pois salvo os putos que investem mesmo e seriamente em estudo e carreiras que possam apagar ou amenizar seu passado devasso, não se tem muito o que fazer se, assim de supetão, o puto resolve levar uma vida séria. O corpão, aquele ar de sexo que não desgruda do corpo vão segui-lo para sempre e aquele risco de trombar um cliente sempre estará à espreita, na esquina, logo ali. Talvez por isso muitos acabem voltando à vida mesmo diplomados e certos de que seriam sim ótimos profissionais e não duvido disso mas o CV não tem histórico profissional ou referencias que se possa citar como confiáveis. Como se trepar fosse sinônimo de incompetência quando é o exato espelho disso, é trabalho árduo e que deveria mesmo ser posto no CV e visto com certo respeito pois trepar com os outros por grana é coisa que pesa não apenas no corpo, sua mercadoria mas, na alma, esse preço eu mesmo não imagino como deve ser pago.
Talvez por isso alguns dos putos que passaram por aqui tinham um ar vazio, abestado não de nascença ou acidental mas feito pela vida mesmo e pelas escolhas que ele fez ou foi forçado a fazer. Sim, alguns buscam a vida por fazer fácil uma grana, com disse, que levariam anos para poupar mas outros queimam a mesma quantia deslumbrados pelo mundo fácil do sexo pago. Voltando, alguns tem mesmo esse ar vazio, oco, como se essa vida lhes tivesse sugado até o tutano e deve ter feito mesmo. Quando os putos entravam aqui em casa eu podia inalar esse ar perdido mas deixava ele de lado pois a função ali era ele nos dar prazer em troca de algumas notas, prestação de serviços pura e simples e as mazelas que ele tinha ou vivia me eram tão caras quanto as dos famintos da Somália leia-se algo triste mas tão distante de mim que não me interessa de forma imediata, tenho mais com o que me preocupar.
Dos putos que saímos, alguns já vimos na rua, ponto mesmo, aquele espera fria e incerta pelo (próximo) cliente. Um deles, Tiago (sabe-se lá que nome ele usa hoje, eles mudam mais do que se pode acompanhar numa tentativa vã de emprestar ares novos a quem já é da praça ou mesmo enganar eles mesmos assumindo outro nome e aparência – um corte de cabelo, mais ou menos bombado – para dizer-se como novo) já vimos mais de uma vez nas redondezas e, neste fim de semana, Sábado, madrugada, vimos outro, Tony Lee (você pode achá-lo no Olimpos ou Malicia).
O reconheci de cara e Wans também e acredito que ele tenha nos reconhecido mas ficamos naquele situação de eu sei que você sabe que eu te reconheci mas não falei com você porque você é um michê e só falo com putos quando quero fuder e não para dizer boa noite. Porém, no milésimo de segundo em que eu lhe catei o olhar e ele o meu houve um pedido de socorro, uma frágil e tênue cortina foi deposta e pude ver nos seus olhos aquela pergunta ‘o que faço aqui?’, uns olhos perdidos, vazios e que se encheram daquela pose profissional quando os meus lhe reconheceram e mesmo assim incapazes de disfarçar que nós sabíamos um pouco mais dele alem do que a rua revelava.
Tiago é a mesma coisa, sei que ele mais de uma vez nos viu passar e nós o vimos ali na rua, não lhe pude ler os olhos mas ficamos naquele situação de trepei com ele e nem lhe olho na cara agora? Tudo bem, foi pago, não tenho a menor obrigação de ficar lhe deitando firulas e polidezas mas, assim uma pessoa que você sabe a intimidade, não amigo pois não houve tempo para isso e nem era o intuito da coisa mas houve nu, provamos um do outro, sexo, muito próximo mesmo e depois na rua, você passa pela pessoa e nada?
Tiago e Tony, passamos pelos dois assim, vendo, sabendo e sem lhes dar boa noite e isso me deixa desconfortável. Mas como abordar? E se eles nem se lembram de nós (mentira, eles lembram sim mesmo porque, instintivamente, eles lembram quem lhes trata bem e nós aqui sempre os tratamos com respeito e educação). Penso que talvez pudessem adotar uma postura defensiva pois se não os abordássemos para trabalho, estaríamos espantando a clientela e tudo é, no fim, pela grana. Não sei até que ponto eles se cobrem numa carapaça assim dura e fechada para salvaguardar desse mundo sujo aquilo que eles realmente prezam e se é possível, fazendo isso, salvar algo para alguém que se ame mesmo e até se a capacidade de amar pode ser assim tão compartimentada de seu uso meramente sexual e mercantilistico.
Fica então apenas essa ranço meu, essa culpa talvez por usar o puto pelo que ele é e não pela pessoa que ele é mas, é a vida, é o mercado e quando eles estão aqui em casa, os tratamos com respeito e da melhor forma possível não pela grana mas porque eles são mesmo pessoas e que trabalham; mesmo que depois de gozados, na rua, nem lhe digamos uma palavra sequer.
No fim, prevalece a convenção social mesmo: eu sou o cliente e você o michê; assim, não tenho de lhe dizer nada e nem mesmo andar no mesmo lado da rua que você, sabemos quais são os nossos lugares e quando eu chamar você, para saciar meu tesão, você vira, rindo e sempre disposto mediante meu pagamento e nos trataremos como velhos amigos até que acabe o programa.
13 de jun. de 2011
tem coisa que só o TPM faz por você...
Que doce de post do TPM sobre nossa Blogsville e, particularmente, minha pessoa.
Amei mesmo e Fred é luxo, babado e confusão.
Amei mesmo e Fred é luxo, babado e confusão.
9 de jun. de 2011
a (não tão) grande família
Friamente, assim sem exageros, dramas ou exarcebar, esvaziar as cores da paleta, sempre fui chegado às grandes famílias. Acho lindo, graça, terno esses laços intocáveis entre pessoas que, numa tecnicidade pura, compartilham apenas genes (e alguns, não todos). É algo digno de usar a palavra magia, sempre pondo as devidas proporções guardadas pois, como disseram antes de mim, as familias felizes são todas iguais em sua felicidade, as infelizes, são infelizes cada uma a seu jeito.
Nesse comercial de margarina, vendido, a minha não desempenhou papel diferente e estou limitado a três pessoas contando apenas a vigência imediata do sangue mesmo, não agregados e novas gerações. Aqui, há que se fazer uma explicação:
Pai: família grande festeira, unida, seja para festa ou caixão (motivo pra festa depois de enterrado, leia-se)
Mãe: família pequena, gente independente, sem muito contato, cada um por si, festa = aniversário, natal e olhe lá
Pai X Mãe = Mãe - que tinha gênio encrispado, ganhou a luta marital, meu pai lhe fez dois filhos e ela torneou o clá novo a seu molde, fazer o quê?
Assim, fomos os quatro por um bom tempo, os contatos com as famílias limitados às datas festivas e, com o passar do tempo e o envelhecimento das proles, nem mesmo nessas. O afastamento foi gradual mas irreversível e eu ainda fiz algumas tentativas de quebrar esse glaciar feudal mas em vão, acho que os genes maternos anti-grupo eram mais fortes. Ainda acho hoje que meu pai ressente esse cisma, não pode recriminar a esposa pois ela, junto com a mãe, foi-se daqui há algum tempo já mas aqui e ali, entrelinhas, leio esse ranço indelével vir à tona vez ou outra.
Carente desse aconchego grupal, fui buscar isso fora, nos amigos e se carrego remorsos, culpas (e todos os carregamos, pode negar, se prefere ficar no escuro mas nas horas finais você vai acertar é contas consigo e ninguém mais), um deles é de ter buscado isso tanto nesses lugares que acabei por negligenciar o meu próprio, feneceu o pouco que sobrara da mistura pai/mãe mas eu me acatava com essas ilhas de familia de fora e achava que eles sim eram as famílias felizes.
Custou-me tempo para entender a lógica inversa dessa dinâmica familiar e encucar que a minha era tão boa quanto as outras e que se pecava em detalhes, em outros excedia e muitom suas paralelas mas se posso ser grato por algo é por nao ter intuido o fato em ponto de ser eu apenas o único vassalo restante desse latifundio. Nada é mesmo perfeito e se o é, então é falso porque nada é mesmo perfeito, eu mesmo tinha essa ilusão familiar, dentro era tudo mais ou menos certo e realmente melhro que muitas outras casas que conhecia mas, no fim, a ilusão some num estalar de dedos quando se descobre que além de você e seu par em genes, existem mais duas pessoas que comungam de metade de seu DNA.
Não julgo, nem estudei para isso, nem quero. Bem, julgamos sim, todos nós, às escondidas uns, nos vespertinos outros mas julgamos sim, besteira falar que não somos ninguém para julgar alguém, somos alguém para julgar e emitir sentença, fato. Não, no entanto, o fiz com o pai, como saber porques? Como entender as causas? Os motivos? Nem mesmo a raiva me subiu o pescoço pois se minha mãe deglutira tudo sem água, porque eu haveria de pedir um copo?
Na verdade, ficamos assim como imaginando que as duas por fora fossem algo fictício, de novela ou folhetim e só me dei conta mesmo de que elas eram quando as vi em casa, muito tempo depois de minha mãe voltar ao pó, em visita ao pai que nos era comum. Estranho isso, gente que é de fora mas é de meio-dentro, assim, você vê que existe mesmo a semelhança, nem há como negar mas é gente que nunca lhe viu crescer, mais amigo que irmã e mesmo assim um tempo ia precisar para que se criasse intimidade fosse pessoal ou genética.
Fomos indo assim, papos aqui e acolá, visitas e eu realmente interessado e desejoso de aumentar a familia, mais gente, casa cheia e aquele sonho de grandeza a se realizar. Novamente, acho que os genes ou a presença etérea materna se colocou entre mim e o plano; pai sofre queda, resultado ainda de seus tempos ébrios, hoje é na água, suco e olhe lá, quebra o fêmur e vai pro hospital. Meses sem fim de espera, cirurgia, coisa pública engessada mais do que a perna dele e tanto eu como meu irmão, à época ralando e muito, achávamos tempo de ir visitar o pai, fosse a tarde, a noite, de manhã, nem se pra passar e dar oi.
Revezávamos a dormida por lá, cansados mas satisfeitos de ver o progresso (lento). Enquanto isso, as ditas irmãs, sem emprego, sem ônus, sem compromisso, lenço ou documento, se fizeram tão presentes no processo todo quanto gelo no deserto extremo. Emburrei, havia explicado tudo a elas, como ir lá, melhores horários, nada! Nem um telegrama a dizer se carecíamos de algo! Nem um oi, nem um tchau, nada! Pai voltou pra casa e mais meses de recuperação de cágado e elas? Um vulto teria mais presença física e de espírito.
Matei as duas, junto com os sonhos de família grande. Nunca mais, como diria o passarinho de Poe, não é pro meu bico e apesar de não ser eu de guardar rancores, esse eu guardo muito bem e guardado aqui comigo, não enguli, entalou aqui ó, não vai, não aceito e não há desculpas para o fato, podem me atirar quantas pedras desejarem. Meu irmão ainda, depois de um tempo, aceitou que elas voltassem ao seio enquanto eu evitava de vê-las por lá sempre que possível e, quando impraticável, limitava meu contato às polidezas de praxe, sem grandes arroubos.
Tempos depois, até mesmo meu irmão cortou os frágeis laços posto que a impressão final revelava um gostar financeiro e não mesmo do coração coisa que, diga-se a verdade, está mais no ar de hipótese do que concretizada ainda que nem eu, nem ele, estejamos dispostos ao empirismo da coisa para tirar os noves fora. Assim, hoje somos essa tríade e sei que no dia de ver meu pai acertar as contas com a hora final, seremos ainda que breve momento, quarteto mas não me agrada essa idéia.
Visto então meu manto O'Hara e vou pensar nisso só amanhã.
Nesse comercial de margarina, vendido, a minha não desempenhou papel diferente e estou limitado a três pessoas contando apenas a vigência imediata do sangue mesmo, não agregados e novas gerações. Aqui, há que se fazer uma explicação:
Pai: família grande festeira, unida, seja para festa ou caixão (motivo pra festa depois de enterrado, leia-se)
Mãe: família pequena, gente independente, sem muito contato, cada um por si, festa = aniversário, natal e olhe lá
Pai X Mãe = Mãe - que tinha gênio encrispado, ganhou a luta marital, meu pai lhe fez dois filhos e ela torneou o clá novo a seu molde, fazer o quê?
Assim, fomos os quatro por um bom tempo, os contatos com as famílias limitados às datas festivas e, com o passar do tempo e o envelhecimento das proles, nem mesmo nessas. O afastamento foi gradual mas irreversível e eu ainda fiz algumas tentativas de quebrar esse glaciar feudal mas em vão, acho que os genes maternos anti-grupo eram mais fortes. Ainda acho hoje que meu pai ressente esse cisma, não pode recriminar a esposa pois ela, junto com a mãe, foi-se daqui há algum tempo já mas aqui e ali, entrelinhas, leio esse ranço indelével vir à tona vez ou outra.
Carente desse aconchego grupal, fui buscar isso fora, nos amigos e se carrego remorsos, culpas (e todos os carregamos, pode negar, se prefere ficar no escuro mas nas horas finais você vai acertar é contas consigo e ninguém mais), um deles é de ter buscado isso tanto nesses lugares que acabei por negligenciar o meu próprio, feneceu o pouco que sobrara da mistura pai/mãe mas eu me acatava com essas ilhas de familia de fora e achava que eles sim eram as famílias felizes.
Custou-me tempo para entender a lógica inversa dessa dinâmica familiar e encucar que a minha era tão boa quanto as outras e que se pecava em detalhes, em outros excedia e muitom suas paralelas mas se posso ser grato por algo é por nao ter intuido o fato em ponto de ser eu apenas o único vassalo restante desse latifundio. Nada é mesmo perfeito e se o é, então é falso porque nada é mesmo perfeito, eu mesmo tinha essa ilusão familiar, dentro era tudo mais ou menos certo e realmente melhro que muitas outras casas que conhecia mas, no fim, a ilusão some num estalar de dedos quando se descobre que além de você e seu par em genes, existem mais duas pessoas que comungam de metade de seu DNA.
Não julgo, nem estudei para isso, nem quero. Bem, julgamos sim, todos nós, às escondidas uns, nos vespertinos outros mas julgamos sim, besteira falar que não somos ninguém para julgar alguém, somos alguém para julgar e emitir sentença, fato. Não, no entanto, o fiz com o pai, como saber porques? Como entender as causas? Os motivos? Nem mesmo a raiva me subiu o pescoço pois se minha mãe deglutira tudo sem água, porque eu haveria de pedir um copo?
Na verdade, ficamos assim como imaginando que as duas por fora fossem algo fictício, de novela ou folhetim e só me dei conta mesmo de que elas eram quando as vi em casa, muito tempo depois de minha mãe voltar ao pó, em visita ao pai que nos era comum. Estranho isso, gente que é de fora mas é de meio-dentro, assim, você vê que existe mesmo a semelhança, nem há como negar mas é gente que nunca lhe viu crescer, mais amigo que irmã e mesmo assim um tempo ia precisar para que se criasse intimidade fosse pessoal ou genética.
Fomos indo assim, papos aqui e acolá, visitas e eu realmente interessado e desejoso de aumentar a familia, mais gente, casa cheia e aquele sonho de grandeza a se realizar. Novamente, acho que os genes ou a presença etérea materna se colocou entre mim e o plano; pai sofre queda, resultado ainda de seus tempos ébrios, hoje é na água, suco e olhe lá, quebra o fêmur e vai pro hospital. Meses sem fim de espera, cirurgia, coisa pública engessada mais do que a perna dele e tanto eu como meu irmão, à época ralando e muito, achávamos tempo de ir visitar o pai, fosse a tarde, a noite, de manhã, nem se pra passar e dar oi.
Revezávamos a dormida por lá, cansados mas satisfeitos de ver o progresso (lento). Enquanto isso, as ditas irmãs, sem emprego, sem ônus, sem compromisso, lenço ou documento, se fizeram tão presentes no processo todo quanto gelo no deserto extremo. Emburrei, havia explicado tudo a elas, como ir lá, melhores horários, nada! Nem um telegrama a dizer se carecíamos de algo! Nem um oi, nem um tchau, nada! Pai voltou pra casa e mais meses de recuperação de cágado e elas? Um vulto teria mais presença física e de espírito.
Matei as duas, junto com os sonhos de família grande. Nunca mais, como diria o passarinho de Poe, não é pro meu bico e apesar de não ser eu de guardar rancores, esse eu guardo muito bem e guardado aqui comigo, não enguli, entalou aqui ó, não vai, não aceito e não há desculpas para o fato, podem me atirar quantas pedras desejarem. Meu irmão ainda, depois de um tempo, aceitou que elas voltassem ao seio enquanto eu evitava de vê-las por lá sempre que possível e, quando impraticável, limitava meu contato às polidezas de praxe, sem grandes arroubos.
Tempos depois, até mesmo meu irmão cortou os frágeis laços posto que a impressão final revelava um gostar financeiro e não mesmo do coração coisa que, diga-se a verdade, está mais no ar de hipótese do que concretizada ainda que nem eu, nem ele, estejamos dispostos ao empirismo da coisa para tirar os noves fora. Assim, hoje somos essa tríade e sei que no dia de ver meu pai acertar as contas com a hora final, seremos ainda que breve momento, quarteto mas não me agrada essa idéia.
Visto então meu manto O'Hara e vou pensar nisso só amanhã.
8 de jun. de 2011
Telstar
Hospedagem em SP é um problema sério, o barato pode sair caro e o caro não é de nossa alçada. Mas, se você quer vir pra SP, Parada 2011 e afins, vai aqui ó:
Do lado do metrô Vila Mariana, preços bem legais, lugar descolado, limpo, aconchegante e um pessoal simpático, educado e amigo das gueis!
Vai lá! Faz reserva mas corre porque geralmente tá cheio. Eles estão no FB, basta procurar por Telstar Hostels e tem site (não sei se já está 100% no ar mas vai lá: http://www.telstarhostels.com.br/).
Bratz já fez sua reserva.
Do lado do metrô Vila Mariana, preços bem legais, lugar descolado, limpo, aconchegante e um pessoal simpático, educado e amigo das gueis!
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Bratz já fez sua reserva.
3 de jun. de 2011
1 de jun. de 2011
fon fon
O metrô de SP tem pouco mais de 70km de extensão, somados à rede da CPTM, chegamos a pouco mais de 300km de transporte metropolitano. Este aqui é nosso mapa:
E este aqui é, para fins comparativos, o de Londres:
Não adianta rodar, para evitar que a cidade chegue a um nó insolúvel, a única saída é investir de forma séria e pesada em transporte público de qualidade e que cubra a cidade em sua totalidade, integrações entre ônibus e trens, medidas que façam quem tem carro pensar realmente em deixá-lo em casa.
Mas aqui, o governo mama uma quantidade absurda de grana com os impostos sobre os autos e a industria automotiva celebra a cada mês recordes de venda pois o governo lhe estende a mão caridosa para que todo brasileiro possa alcançar esse que, depois da casa, é seu maior sonho. Somos criados para ter carro, depender dele, idolatrar as quatro rodas, capaz de aprendermos a dirigir antes de andar. A mídia joga em nossas caras que ter carro é importante, status, não meio de transporte mas sua definição como pessoa e cidadão, tem carro? você é alguém; não tem carro? não deve ser lá grande coisa.
O gasto para se fazer o metrô é muito elevado e é algo que gera resultados a longo prazo enquanto os carros geram grana quase imediata para os cofres públicos não apenas com seus impostos (30% do valor de um auto é de impostos) mas com a indústria da multa e o que se tem de pagar para que o carro possa rodar 'livremente' na cidade: IPVA, seguro e afins numa cascata de dinheiro que não é do interesse do governo matar da noite para o dia.
De mãos dadas com as montadoras que tem aqui no país mão de obra farta e barata e condições de pai/filho no governo, a situação não fecha e o transporte não é encarado como dever do Estado nem direito do cidadão mas um favor que se faz a quem ainda não comprou seu carro. Ficamos entupidos em avenidas sem fim, um mar de luzinhas vermelhas onde a velocidade média daquele seu carro novo e cheio de opcionais não vai passar dos 11/12km/h e onde pessoas lidam com seus autos como se fossem seus braços e pernas pondo mesmo a vida do pedestre e de outros motoristas como sacrificio no altar dos motores e óleo diesel.
Antes passar esses perrengues no trânsito mas no conforto (?) de seu carro, com seu ar condicionado, sua música, do que andar feito peixe enlatado, não é? Claro, eu mesmo preferiria a primeira opção mas, esquecemos que isso nos pôs num caminho sem volta. Enquanto nos entupimos de carros cada vez melhores e mais fáceis de comprar, a cidade estrangula aos poucos e o que devia ser tratado com respeito, o transporte comum, é deixado de lado, pouco importa se com isso não comprometemos apenas a vida da cidade mas de seus morardores obrigados a se afastar cada vez mais de seus locais de trabalho e gastar mais da metade de suas horas do dia indo ou voltando do/para trabalho.
Não estamos pondo a arma na cabeça mas a boca no escapamento e achando graça.
E este aqui é, para fins comparativos, o de Londres:
Não adianta rodar, para evitar que a cidade chegue a um nó insolúvel, a única saída é investir de forma séria e pesada em transporte público de qualidade e que cubra a cidade em sua totalidade, integrações entre ônibus e trens, medidas que façam quem tem carro pensar realmente em deixá-lo em casa.
Mas aqui, o governo mama uma quantidade absurda de grana com os impostos sobre os autos e a industria automotiva celebra a cada mês recordes de venda pois o governo lhe estende a mão caridosa para que todo brasileiro possa alcançar esse que, depois da casa, é seu maior sonho. Somos criados para ter carro, depender dele, idolatrar as quatro rodas, capaz de aprendermos a dirigir antes de andar. A mídia joga em nossas caras que ter carro é importante, status, não meio de transporte mas sua definição como pessoa e cidadão, tem carro? você é alguém; não tem carro? não deve ser lá grande coisa.
O gasto para se fazer o metrô é muito elevado e é algo que gera resultados a longo prazo enquanto os carros geram grana quase imediata para os cofres públicos não apenas com seus impostos (30% do valor de um auto é de impostos) mas com a indústria da multa e o que se tem de pagar para que o carro possa rodar 'livremente' na cidade: IPVA, seguro e afins numa cascata de dinheiro que não é do interesse do governo matar da noite para o dia.
De mãos dadas com as montadoras que tem aqui no país mão de obra farta e barata e condições de pai/filho no governo, a situação não fecha e o transporte não é encarado como dever do Estado nem direito do cidadão mas um favor que se faz a quem ainda não comprou seu carro. Ficamos entupidos em avenidas sem fim, um mar de luzinhas vermelhas onde a velocidade média daquele seu carro novo e cheio de opcionais não vai passar dos 11/12km/h e onde pessoas lidam com seus autos como se fossem seus braços e pernas pondo mesmo a vida do pedestre e de outros motoristas como sacrificio no altar dos motores e óleo diesel.
Antes passar esses perrengues no trânsito mas no conforto (?) de seu carro, com seu ar condicionado, sua música, do que andar feito peixe enlatado, não é? Claro, eu mesmo preferiria a primeira opção mas, esquecemos que isso nos pôs num caminho sem volta. Enquanto nos entupimos de carros cada vez melhores e mais fáceis de comprar, a cidade estrangula aos poucos e o que devia ser tratado com respeito, o transporte comum, é deixado de lado, pouco importa se com isso não comprometemos apenas a vida da cidade mas de seus morardores obrigados a se afastar cada vez mais de seus locais de trabalho e gastar mais da metade de suas horas do dia indo ou voltando do/para trabalho.
Não estamos pondo a arma na cabeça mas a boca no escapamento e achando graça.
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