A todos os amigos, perdão pela ausência mas são cousas do Natal. Espero com todo meu coração que estejam bem e que seu Natal tenha sido de paz e amor. Em breve volto ao convívio sócio-virtual.
Agradeço muito todos que estão lendo meu conto, grato pelas palavras gentis e incentivo. Love as always...
25 de dez. de 2010
18 de dez. de 2010
17 de dez. de 2010
solidário
Informado e inspirado por isto aqui resolvi ir até a agência dos Correios mais próxima e escolher minha cartinha.
Cheguei lá e pedi ao atendente as mesmas e ele me trouxe uma caixinha onde deveriam haver umas trinta ou pouco mais cartas acho eu. Todas feitas de folhas de caderno em sua maioria, algumas coloridas, umas com letra caprichada (os pais ajudaram?), outras entregando a idade tenra do escriba, enfim, tinha para todos os gostos.
Comecei a ler, o atendente disse que eu poderia ficar à vontade. Não li todas, não conseguiria pois na terceira ou quarta o coração já apertou no peito pois os pedidos representam coisas que para nós, aqui, são plenamente acessíveis, até mesmo banais mas para o autor da carta é um mundo todo que pode chegar de uma hora para outra.
Gostaria mesmo de poder atender a todas, de uma vez mas não posso então escolhi a minha e mandei o presente. Deu vontade de entregar pessoalmente. Ainda dá tempo de escolher a sua porém agora, o envio fica por sua conta mas, vai pesar no seu bolso um Sedex ou correspondência? Acho que não....
Cheguei lá e pedi ao atendente as mesmas e ele me trouxe uma caixinha onde deveriam haver umas trinta ou pouco mais cartas acho eu. Todas feitas de folhas de caderno em sua maioria, algumas coloridas, umas com letra caprichada (os pais ajudaram?), outras entregando a idade tenra do escriba, enfim, tinha para todos os gostos.
Comecei a ler, o atendente disse que eu poderia ficar à vontade. Não li todas, não conseguiria pois na terceira ou quarta o coração já apertou no peito pois os pedidos representam coisas que para nós, aqui, são plenamente acessíveis, até mesmo banais mas para o autor da carta é um mundo todo que pode chegar de uma hora para outra.
Gostaria mesmo de poder atender a todas, de uma vez mas não posso então escolhi a minha e mandei o presente. Deu vontade de entregar pessoalmente. Ainda dá tempo de escolher a sua porém agora, o envio fica por sua conta mas, vai pesar no seu bolso um Sedex ou correspondência? Acho que não....
15 de dez. de 2010
a vida num flash
Não queria filhos mas ele insistia muito. Certo dia, depois de uma discussão feia sobre o assunto, não pensou duas vezes e no dia seguinte mandou costurar a vagina.
pra frente/pra trás
>>]
Presidente do Chile diz que em 2011 deve sair lei promovendo igualdade de direitos para casais de mesmo sexo. Do jeito que a coisa vai, seremos os últimos a adotar a postura e só pra não ficar chato no continente...
Eu quero um: Calendário contra a homofobia. Acho uma ação ótima, pena que não que chamaram para estampar um dos meses...
[<<
Igreja de Fortaleza que aceita homossexuais é atacada. Religião nenhuma presta, opinião minha deixo registrado aqui. Se fossem realmente boas e focadas em desenvolver o espiritual e promover o entendimento entre todos em um nível mais elevado não haveria quase nenhum problema no mundo mas, não é bem assim não é?. Quem acredita no quê, quem não acredita, quem vai para o céu ou inferno e por aí vai. Hoje são homossexuais mas há pouco tempo eram (ou ainda são) além de nós, judeus, negros, asiáticos, hispânicos e outros.
Começa assim. Depois, quando menos se espera, estamos vivendo do outro lado do arame farpado e vendo nosso número se reduzir aos poucos. OK, pode ser um exagero mas lembre-se de que JÁ ACONTECEU e a história tem esse hábito de se repetir, não é?
Presidente do Chile diz que em 2011 deve sair lei promovendo igualdade de direitos para casais de mesmo sexo. Do jeito que a coisa vai, seremos os últimos a adotar a postura e só pra não ficar chato no continente...
Eu quero um: Calendário contra a homofobia. Acho uma ação ótima, pena que não que chamaram para estampar um dos meses...
[<<
Igreja de Fortaleza que aceita homossexuais é atacada. Religião nenhuma presta, opinião minha deixo registrado aqui. Se fossem realmente boas e focadas em desenvolver o espiritual e promover o entendimento entre todos em um nível mais elevado não haveria quase nenhum problema no mundo mas, não é bem assim não é?. Quem acredita no quê, quem não acredita, quem vai para o céu ou inferno e por aí vai. Hoje são homossexuais mas há pouco tempo eram (ou ainda são) além de nós, judeus, negros, asiáticos, hispânicos e outros.
Começa assim. Depois, quando menos se espera, estamos vivendo do outro lado do arame farpado e vendo nosso número se reduzir aos poucos. OK, pode ser um exagero mas lembre-se de que JÁ ACONTECEU e a história tem esse hábito de se repetir, não é?
14 de dez. de 2010
polaróides urbanas
esperando
bem passado
sangue azul
olá/adeus
nota: para visualizar em tamanho grande, clique sobre a foto
13 de dez. de 2010
12 de dez. de 2010
polaróides urbanas - edição especial
Já havia dito aqui que minha paciência havia se esgotado por completo com a onda de intolerância agressiva que vivemos. Fato.
Claro que isso não começou ontem e só está na mídia porque hoje os homossexuais possuem mais visibilidade que há dez quiçá vinte anos. Sabe-se lá a que custo isso ocorreu, quanto sangue guei foi derramado para chegarmos até aqui e às vezes não me sinto merecedor de usar esse sangue para lavar minha insatisfação posto que minha militância nunca passou de desabafos virtuais.
Mas, se nunca é tarde para se começar então comecei, melhor começamos. Não basta ir a parada, evento que é essencial mas cujo conteúdo se perdeu e talvez em 2011 tenhamos algo mais militante (não beligerante) se é que não teremos nos esquecido dos que padeceram esse ano nas mãos dos animais ungidos pela sociedade. É preciso mais, é preciso ir (ou começarmos a promover) a todos os eventos que sejam relacionados aos nossos direitos civis, veja, direito civis e não direito gay pois não quero, eu, uma ditadura rosa, não quero impor nada a ninguém, não quero que me respeitem à base de bastão (ainda que esteja seriamente propenso a empunhar o meu nos dias de hoje). Só quero a parte que me cabe nesse latifúndio, nem mais, nem menos, da terra que queriam ver dividade não nos sobra hoje mais que o pó sendo que nosso direito a ela é tão digno quanto o de todos os outros.
Enfim, vou levar adiante minha 'quixotice' pois, como sabiamente disseram por aqui já, os orgãos e entidades que deveriam fazê-lo parecem estar mais preocupado com verbas e Brasília restando a ação individual como saída viável. Porém, prefiro acreditar que no meio de tante gente ainda existem os bem intencionados e é com esses que preciso confabular. Acho que hoje vimos uma parte desse povo no 'Beijaço Ofner' e acho que precisa haver de agora em diante a lei da ação reação (ainda sou a favor dos 'Pink Panthers', já tenho voluntários) como apregoaram durante o evento: para cada ação ou ato de homofobia, uma ação em represália. Em algum momento, alguém vai ter de ouvir.
Hoje, eram umas cem pessoas penso eu gritando por tudo isso. Poderiam ser dez vezes mais mas, alguns não puderam ir pelas razões mais diversas, prefiro pensar que o fizeram por motivos fortes e não por preguiça ou porque passava algo melhor na tv ou porque entendem que esse lance de luta por direitos não vinga pois o que se faz na cama é de fôro íntimo. Acho graça pois vocês vão se refastelar nos direitos civis quando estes chegarem da mesam forma que os demais mas, se preferem essa atitude 'in denial', lhes é garantido esse santo direito.
Eu já acordei, e vocês?
nota: provavelmente, vocês nos verão em alguns sites, periódicos e afins acho eu. Na hora 'B', eu e Wans ficamos bem na frente acidentalmente e fomos fotografados aos beijos sem dó ou piedade (oras! uma vez na chuva...) e acho que até filmados. Se alguém achar uma foto dessas manda pra gente, por favor!
Claro que isso não começou ontem e só está na mídia porque hoje os homossexuais possuem mais visibilidade que há dez quiçá vinte anos. Sabe-se lá a que custo isso ocorreu, quanto sangue guei foi derramado para chegarmos até aqui e às vezes não me sinto merecedor de usar esse sangue para lavar minha insatisfação posto que minha militância nunca passou de desabafos virtuais.
Mas, se nunca é tarde para se começar então comecei, melhor começamos. Não basta ir a parada, evento que é essencial mas cujo conteúdo se perdeu e talvez em 2011 tenhamos algo mais militante (não beligerante) se é que não teremos nos esquecido dos que padeceram esse ano nas mãos dos animais ungidos pela sociedade. É preciso mais, é preciso ir (ou começarmos a promover) a todos os eventos que sejam relacionados aos nossos direitos civis, veja, direito civis e não direito gay pois não quero, eu, uma ditadura rosa, não quero impor nada a ninguém, não quero que me respeitem à base de bastão (ainda que esteja seriamente propenso a empunhar o meu nos dias de hoje). Só quero a parte que me cabe nesse latifúndio, nem mais, nem menos, da terra que queriam ver dividade não nos sobra hoje mais que o pó sendo que nosso direito a ela é tão digno quanto o de todos os outros.
Enfim, vou levar adiante minha 'quixotice' pois, como sabiamente disseram por aqui já, os orgãos e entidades que deveriam fazê-lo parecem estar mais preocupado com verbas e Brasília restando a ação individual como saída viável. Porém, prefiro acreditar que no meio de tante gente ainda existem os bem intencionados e é com esses que preciso confabular. Acho que hoje vimos uma parte desse povo no 'Beijaço Ofner' e acho que precisa haver de agora em diante a lei da ação reação (ainda sou a favor dos 'Pink Panthers', já tenho voluntários) como apregoaram durante o evento: para cada ação ou ato de homofobia, uma ação em represália. Em algum momento, alguém vai ter de ouvir.
Hoje, eram umas cem pessoas penso eu gritando por tudo isso. Poderiam ser dez vezes mais mas, alguns não puderam ir pelas razões mais diversas, prefiro pensar que o fizeram por motivos fortes e não por preguiça ou porque passava algo melhor na tv ou porque entendem que esse lance de luta por direitos não vinga pois o que se faz na cama é de fôro íntimo. Acho graça pois vocês vão se refastelar nos direitos civis quando estes chegarem da mesam forma que os demais mas, se preferem essa atitude 'in denial', lhes é garantido esse santo direito.
Eu já acordei, e vocês?
um dia, essa placa será obsoleta...
nós
elas, sempre...
elas, de novo (e sempre)...
nota: provavelmente, vocês nos verão em alguns sites, periódicos e afins acho eu. Na hora 'B', eu e Wans ficamos bem na frente acidentalmente e fomos fotografados aos beijos sem dó ou piedade (oras! uma vez na chuva...) e acho que até filmados. Se alguém achar uma foto dessas manda pra gente, por favor!
10 de dez. de 2010
polaróides urbanas
sem saída
vórtice
tatuagem
persistência
nota: para ver ampliado, clique sobre a foto. todas as fotos deste PU e dos anteriores foram tiradas por mim mesmo.
chega!
Sei que essa dita onde de ataques contra homossexuais tem, na verdade, raízes mais profundas do que a simples agressão a um grupo específico de pessoas mas, vamos puxar a sardinha para nosso lado por um momento.
Todos os dias gueis são agredidos em SP e em tantos outros estados e países, agora estamos em voga, na mídia e sabe-se lá até quando pois não tarda a aparecer o próximo assassinato, escândalo ou afim para nos levar de volta ao lugar onde as bichas pertencem, na quasa fronteira da sociedade.
Acho mesmo que todo esse foco pode ser até maléfico pois vai incitar os animais à solta e partir para cima de nós com sangue nos olhos para ter seus minutos de fama e cantar de galo ante seus pares dizendo que foi ele que bateu nas bichas e no máximo vai levar uma carraspana do delegado posto que não é crima agredir um guei mas uma pessoa sim. Mas, como somos viados não temos direito algum a não ser chupar rola e dar o cu, não é isso mesmo? No máximo servir de alívio cômico nos humoristícos de quinta da tv.
Por outro lado, com a atenção sobre nós é também o momento certo de gritar que somos pessoas comuns, somos canalhas, honestos, afetados, machos, travestis, trans, lésbicas, pobres, classe média, ricas (eu, claro!), inteligentes, não tão inteligentes, cultos, ignorantes, trabalhadores, viciados, infiéis, religiosos, pagadores de promessas e impostos, pegamos condução, temos carro, viajamos de avião e ônibus, celebramos o natal ou não, somos crentes, macumbeiros, espíritas, demônios, santos, ateus, tranquilos, tristes, alegres, invejosos, falamos palavrão, temos cinco sentidos, somos humanos, somos pessoas e não animais postos na rua para uma tourada humana.
Quanto mais temos de aguentar? Quantos mais tem de sangrar? Quem mais precisa morrer? Quem precisamos chupar ou foder o cu para fazer essa porra de lei ser aprovada? Vou até Brasília e chupo o Congresso todo se preciso for, dou o cu para a Dilma se ela quiser me comer, chupo até o Sarney se esse for o preço para termos um pouco mais de paz, respeito e civilidade.
Tomei iniciativa de me engajar em qualquer coisa que seja em prol de nossos direitos e vou bater nas portas de ONGs e outras organizações oferencedo minha determinação de ajudar seja como for, escrevendo, distribuindo panfletos, dando o rabo se for o caso mas cansei de só assistir, cansei mesmo, meu saco está na Lua, chega, não dá mais. Acho que chegou a hora de fundarmos um grupo como os 'Black Panthers' e sair arregaçando geral, a hora do diálogo já foi e se a cenoura não funcinou, vamos tentar o bastão quem sabe eles entendem que viado é para ter medo, muito medo mesmo e não dar risada e chamar de bichinha.
Somos simples animais na sociedade e, alguém disse que estas podem ser consideradas evoluídas pelo modo como tratam seus animais, que dizer da nossa então?
Todos os dias gueis são agredidos em SP e em tantos outros estados e países, agora estamos em voga, na mídia e sabe-se lá até quando pois não tarda a aparecer o próximo assassinato, escândalo ou afim para nos levar de volta ao lugar onde as bichas pertencem, na quasa fronteira da sociedade.
Acho mesmo que todo esse foco pode ser até maléfico pois vai incitar os animais à solta e partir para cima de nós com sangue nos olhos para ter seus minutos de fama e cantar de galo ante seus pares dizendo que foi ele que bateu nas bichas e no máximo vai levar uma carraspana do delegado posto que não é crima agredir um guei mas uma pessoa sim. Mas, como somos viados não temos direito algum a não ser chupar rola e dar o cu, não é isso mesmo? No máximo servir de alívio cômico nos humoristícos de quinta da tv.
Por outro lado, com a atenção sobre nós é também o momento certo de gritar que somos pessoas comuns, somos canalhas, honestos, afetados, machos, travestis, trans, lésbicas, pobres, classe média, ricas (eu, claro!), inteligentes, não tão inteligentes, cultos, ignorantes, trabalhadores, viciados, infiéis, religiosos, pagadores de promessas e impostos, pegamos condução, temos carro, viajamos de avião e ônibus, celebramos o natal ou não, somos crentes, macumbeiros, espíritas, demônios, santos, ateus, tranquilos, tristes, alegres, invejosos, falamos palavrão, temos cinco sentidos, somos humanos, somos pessoas e não animais postos na rua para uma tourada humana.
Quanto mais temos de aguentar? Quantos mais tem de sangrar? Quem mais precisa morrer? Quem precisamos chupar ou foder o cu para fazer essa porra de lei ser aprovada? Vou até Brasília e chupo o Congresso todo se preciso for, dou o cu para a Dilma se ela quiser me comer, chupo até o Sarney se esse for o preço para termos um pouco mais de paz, respeito e civilidade.
Tomei iniciativa de me engajar em qualquer coisa que seja em prol de nossos direitos e vou bater nas portas de ONGs e outras organizações oferencedo minha determinação de ajudar seja como for, escrevendo, distribuindo panfletos, dando o rabo se for o caso mas cansei de só assistir, cansei mesmo, meu saco está na Lua, chega, não dá mais. Acho que chegou a hora de fundarmos um grupo como os 'Black Panthers' e sair arregaçando geral, a hora do diálogo já foi e se a cenoura não funcinou, vamos tentar o bastão quem sabe eles entendem que viado é para ter medo, muito medo mesmo e não dar risada e chamar de bichinha.
Somos simples animais na sociedade e, alguém disse que estas podem ser consideradas evoluídas pelo modo como tratam seus animais, que dizer da nossa então?
9 de dez. de 2010
polaróides urbanas
mesmo no sexo hard, a segurança sempre em primeiro lugar...
minha lista de compras
antes do ócio
a música e eu
atmosfera
o baile de máscaras
8 de dez. de 2010
polaróides urbanas
cobiçamos o que vemos todos os dias...
little boy
Pampublikong também acredita
o charme do centro à noite
canal livre
Uma das qualidades que a dita democracia tem como parte de sua marcas registradas é a liberdade de imprensa que anda de mãos dadas com a liberdade de expressão. Disse liberdade e não libertinagem, sair por aí mandando pessoas se fuderem a esmo não é expressar-se mas sim assinar o atestado de animal.
Enfim, a imprensa daqui é, até onde se sabe, livre, pode publicar o que bem entende (menos o Estadão) sem medo de represálias prévias ou verificação de conteúdo. Isso na verdade é meio verdade, penso eu, pois os veículos de comunicação brasileiros fazem mais é bestificar a populção que noticiar fatos que lhe permitam sair da bruma pão/reality show e nas raras vezes que pretende fazê-lo o sensacionalismo e não o jornalismo prevalecem e contamos nos dedos de uma de nossas mãos as excessões.
Na verdade, censura já existe e é aplicada pelos próprios meios quando decidem o que vão noticiar contando apenas os números da audiência ou se essa ou aquela notícia irá trincar a imagem da concorrência ficando o interesse da populção no fogo de linhas cruzadas.
Trafega em Brasília o Projeto da chamada 'Lei Geral da Comunicação Social' que é uma tentiva do governo de regulamentar, vejo eu, um setor que não se regulamenta. Não conheço o projeto o bastante para dizer se ele promove a censura ou não e, portanto,não vou execrá-lo ou enaltecê-lo mas, sempre se corre o risco de que, nas mãos do governo, o instrumento acabe tendo as caras de vários pais sendo o rebento um pequeno mostrinho ávido por devorar o que lhe aparecer pela frente.
Como da ditadura está logo atrás, ali na esquina, o medo é justificado entendo eu mas acho que deveríamos nos pautar nos exemplos lá de fora onde os veículos decidem o que publicam ou não e simplesmente arcam com as consequências depois. Mais limpo, mais justo, mais democrático.
Enfim, a imprensa daqui é, até onde se sabe, livre, pode publicar o que bem entende (menos o Estadão) sem medo de represálias prévias ou verificação de conteúdo. Isso na verdade é meio verdade, penso eu, pois os veículos de comunicação brasileiros fazem mais é bestificar a populção que noticiar fatos que lhe permitam sair da bruma pão/reality show e nas raras vezes que pretende fazê-lo o sensacionalismo e não o jornalismo prevalecem e contamos nos dedos de uma de nossas mãos as excessões.
Na verdade, censura já existe e é aplicada pelos próprios meios quando decidem o que vão noticiar contando apenas os números da audiência ou se essa ou aquela notícia irá trincar a imagem da concorrência ficando o interesse da populção no fogo de linhas cruzadas.
Trafega em Brasília o Projeto da chamada 'Lei Geral da Comunicação Social' que é uma tentiva do governo de regulamentar, vejo eu, um setor que não se regulamenta. Não conheço o projeto o bastante para dizer se ele promove a censura ou não e, portanto,não vou execrá-lo ou enaltecê-lo mas, sempre se corre o risco de que, nas mãos do governo, o instrumento acabe tendo as caras de vários pais sendo o rebento um pequeno mostrinho ávido por devorar o que lhe aparecer pela frente.
Como da ditadura está logo atrás, ali na esquina, o medo é justificado entendo eu mas acho que deveríamos nos pautar nos exemplos lá de fora onde os veículos decidem o que publicam ou não e simplesmente arcam com as consequências depois. Mais limpo, mais justo, mais democrático.
7 de dez. de 2010
(des)ocupado
Triste ver a guerra civil no Rio, rima chula e besta.
Mas, mesmo na guerra, dá para aproveitar alguma coisa né? Me pergunto quando vão ocupar a 'crackland' para eu ir vo-an-do para lá:
Estou oficialmente untada...
Mas, mesmo na guerra, dá para aproveitar alguma coisa né? Me pergunto quando vão ocupar a 'crackland' para eu ir vo-an-do para lá:
Estou oficialmente untada...
chuca fazia a sua vó!
Não se sente à vontade com a duchinha? Bidê é coisa do passado? Não quer ser apontada como cagona?
Desencana bee, chegou isso aqui ó:
Desencana bee, chegou isso aqui ó:
6 de dez. de 2010
esporte é droga...
Hoje, lendo o DPNN me veio essa coisa de porque eu não gosto de esporte algum. Isso é fato e só posso agradecer que wans também não seja um enstusiasta desportivo ainda que aprecie algumas modalidades e, em jogos de futebol importantes, sempre deseje saber o placar.
Acho que matei nele o pouco que havia de esportista com minha aversão mais pura e completa desde bolinhas de gude, peteca até a paixão nacional. Nenhum deles me comove, nenhum deles me apetece, nenhum deles me anima ou me significa algo e não torço pelo Brasil em nenhuma modalidade em absoluto e adoraria hibernar durante Copas, Olimpíadas e afins.
Talvez se considerarmos videogame, jogos de tabuleiro ou baralho como esporte eu me encaixe em algum luigar caso contrário faço parte de um grupo muito restrito de pessoas (penso eu) que abominas atividades que promovam ações em grupo para fins de sudorese ou lazer. Livros são melhores e dão menos cansaço.
Grupo, acho que aí está a causa de tudo. Nunca fui estimulado a gostar de esportes, nenhum e as pífias e parcas tentativas que me recordo não foram bem sucedidas seja por falta de empenho dos pais ou minha pura e simples falta absoluta de interesse (esta deve ter sido a causa majoritária, acho eu).
Mas, o que poderia ter fomentado minha fome esportiva mostrou-se apenas a pá de cal que faltava para dar-lhe fim e nunca mais sequer sentir-lhe o mais leve cheiro. Na escola, minha total inaptidão esportiva foi coroada com minha exclusão dos grupos e tratamento digno do melhor nerd. Nas aulas de educação física, eu era encaixado nos times pelo professor pois se dependesse de meus 'colegas', ficaria era fora da quadra quiçá da escola.
É muito gratificante ser reconhecido por suas incapacidades ainda mais por seus pares de quase mesma idade que lhe incentivam e elogiam para qye você busque superar suas limitações e trazer à tona aquela verve desportiva. Foi ótimo, foram ótimos todos os anos em que seguidamente fui tratado com tanta amizade e compreensão e aqueles momentos escondido no vestiário não era eu fugindo mas apenas me concentrando, oras!!
Obviamente que ser guei ajudou muito para dar as cores certas a tudo isso e me fazer seguir o caminho menos percorrido. Já que era para ser um pária, o seria com todas as honras e assim foi. Nas quadras eu era o alívio cômico quando nela estava o que era raro mas, fora delas, quem mandava era eu e me dava gosto ver que os com fome de bola ou outra fome desse tipo vinham era comer na minha mão quando suas mentes suadas precisavam de alimento.
Creio que tudo isso tenha se moldado em mim adulto nessa total aversão aos esportes, sem exceção e nessa falta de patriotismo esportivo pois para mim o Brasil ser campeão ou levar o ouro não tem valor algum. Claro, eu poderia fazer terapia, resolver esse conflito que está até fácil posto que já lhe sei as raízes e tornar-me um feliz torcedor e praticante de atividade desportivas mas, seria matar uma parte de mim e não posso viver na metade, posso?
Assim, prefiro pensar que o problema são os outros e não eu o que me convém ainda que seja uma negação pura e simples mas, é a minha negação e até onde sei, não está a prejudicar ninguém e até permito que o wans vá a qualquer evento esportivo desde que não me chame sob hipótese alguma.
Então, meus amados, regras básicas para conhecer o melo:
1. Aqui em casa não se fala em esporte NUNCA!!!!!!! JAMAIS!!! Qualquer outro assunto, até buceta é bem vindo
2. Aqui em casa não se assiste nada de esportes!! Não insista, pouco importa se é a final ou seja lá o que for para isso os bares tem tvs.
3. Aqui em casa não se pratica nenhum esporte
4. Nunca me convide para ver/assistir/participar/julgar/analisar (ou seja lá o que for) nenhum tipo de esporte mesmo que seja algo em prol de um bem maior ou causa solidária
5. Se eu estiver no meio de um papo e o assunto que entrar for esportes, vou sair de fininho e ir ao banheiro ou ficar tão bêbabdo quanto possível pois então não vou prestar atenção mesmo no que estão falando
6. Esporte é vida? Pratique você e, por favor, não me chame.
Acho que matei nele o pouco que havia de esportista com minha aversão mais pura e completa desde bolinhas de gude, peteca até a paixão nacional. Nenhum deles me comove, nenhum deles me apetece, nenhum deles me anima ou me significa algo e não torço pelo Brasil em nenhuma modalidade em absoluto e adoraria hibernar durante Copas, Olimpíadas e afins.
Talvez se considerarmos videogame, jogos de tabuleiro ou baralho como esporte eu me encaixe em algum luigar caso contrário faço parte de um grupo muito restrito de pessoas (penso eu) que abominas atividades que promovam ações em grupo para fins de sudorese ou lazer. Livros são melhores e dão menos cansaço.
Grupo, acho que aí está a causa de tudo. Nunca fui estimulado a gostar de esportes, nenhum e as pífias e parcas tentativas que me recordo não foram bem sucedidas seja por falta de empenho dos pais ou minha pura e simples falta absoluta de interesse (esta deve ter sido a causa majoritária, acho eu).
Mas, o que poderia ter fomentado minha fome esportiva mostrou-se apenas a pá de cal que faltava para dar-lhe fim e nunca mais sequer sentir-lhe o mais leve cheiro. Na escola, minha total inaptidão esportiva foi coroada com minha exclusão dos grupos e tratamento digno do melhor nerd. Nas aulas de educação física, eu era encaixado nos times pelo professor pois se dependesse de meus 'colegas', ficaria era fora da quadra quiçá da escola.
É muito gratificante ser reconhecido por suas incapacidades ainda mais por seus pares de quase mesma idade que lhe incentivam e elogiam para qye você busque superar suas limitações e trazer à tona aquela verve desportiva. Foi ótimo, foram ótimos todos os anos em que seguidamente fui tratado com tanta amizade e compreensão e aqueles momentos escondido no vestiário não era eu fugindo mas apenas me concentrando, oras!!
Obviamente que ser guei ajudou muito para dar as cores certas a tudo isso e me fazer seguir o caminho menos percorrido. Já que era para ser um pária, o seria com todas as honras e assim foi. Nas quadras eu era o alívio cômico quando nela estava o que era raro mas, fora delas, quem mandava era eu e me dava gosto ver que os com fome de bola ou outra fome desse tipo vinham era comer na minha mão quando suas mentes suadas precisavam de alimento.
Creio que tudo isso tenha se moldado em mim adulto nessa total aversão aos esportes, sem exceção e nessa falta de patriotismo esportivo pois para mim o Brasil ser campeão ou levar o ouro não tem valor algum. Claro, eu poderia fazer terapia, resolver esse conflito que está até fácil posto que já lhe sei as raízes e tornar-me um feliz torcedor e praticante de atividade desportivas mas, seria matar uma parte de mim e não posso viver na metade, posso?
Assim, prefiro pensar que o problema são os outros e não eu o que me convém ainda que seja uma negação pura e simples mas, é a minha negação e até onde sei, não está a prejudicar ninguém e até permito que o wans vá a qualquer evento esportivo desde que não me chame sob hipótese alguma.
Então, meus amados, regras básicas para conhecer o melo:
1. Aqui em casa não se fala em esporte NUNCA!!!!!!! JAMAIS!!! Qualquer outro assunto, até buceta é bem vindo
2. Aqui em casa não se assiste nada de esportes!! Não insista, pouco importa se é a final ou seja lá o que for para isso os bares tem tvs.
3. Aqui em casa não se pratica nenhum esporte
4. Nunca me convide para ver/assistir/participar/julgar/analisar (ou seja lá o que for) nenhum tipo de esporte mesmo que seja algo em prol de um bem maior ou causa solidária
5. Se eu estiver no meio de um papo e o assunto que entrar for esportes, vou sair de fininho e ir ao banheiro ou ficar tão bêbabdo quanto possível pois então não vou prestar atenção mesmo no que estão falando
6. Esporte é vida? Pratique você e, por favor, não me chame.
ultraviolence
Quantas pessoas mais precisam ser agredidas para que nossas leis mudem e passem realmente a punir os responsáveis independente de sua idade?
Mas não basta apenas mudar as leis, é preciso mudar também que as aplica e as defende por pessoas desprovidas de parcialidade de acordo com a casta ou conta bancária. Isso apenas também não resolve o problema, é preciso que as famílias passem a realmente educar seus filhos e não apenas evacuá-los para a sociedade posto que a função de parí-los já foi concluída.
Como já disseram o DPNN antes, não se trata apenas de casos isolados de ataques aos gueis o que por si só já é execrável mas de uma total e completa falta de noção de convívio social, de limites, de respeito ao outro, de civilidade e humanidade.
Esses porras que atacam pessoas na rua não podem ser chamados de pessoas pois carecem de compreensão do que é ser uma e seguindo o vácuo moral do páis onde quem pode mais chora menos estão a cada dia nos empurrando para, como eu mesmo e outros já disseram, um futuro 'Laranja Mecânica'.
Sou contra a pena capital mas, às vezes, às vezes...
Mas não basta apenas mudar as leis, é preciso mudar também que as aplica e as defende por pessoas desprovidas de parcialidade de acordo com a casta ou conta bancária. Isso apenas também não resolve o problema, é preciso que as famílias passem a realmente educar seus filhos e não apenas evacuá-los para a sociedade posto que a função de parí-los já foi concluída.
Como já disseram o DPNN antes, não se trata apenas de casos isolados de ataques aos gueis o que por si só já é execrável mas de uma total e completa falta de noção de convívio social, de limites, de respeito ao outro, de civilidade e humanidade.
Esses porras que atacam pessoas na rua não podem ser chamados de pessoas pois carecem de compreensão do que é ser uma e seguindo o vácuo moral do páis onde quem pode mais chora menos estão a cada dia nos empurrando para, como eu mesmo e outros já disseram, um futuro 'Laranja Mecânica'.
Sou contra a pena capital mas, às vezes, às vezes...
2 de dez. de 2010
frases de efeito
Meus amigos 'old ladies' saberão que a futura sede do SESC à Rua 24 de Maio no centrão de sampa era a antiga MESBLA e depois, uma outra loja de departamentos já também finada.
Pois bem, nos tapumes que cercam a reforma do edifício, apareceram umas frases soltas, às vezes estranhas, outras nem tanto e ainda tento entender o motivo. Assim que souber aviso a todos mas, para quem mora por aqui, vale a pena dar uma passadinha por lá e ler coisas como estas aqui:
Pois bem, nos tapumes que cercam a reforma do edifício, apareceram umas frases soltas, às vezes estranhas, outras nem tanto e ainda tento entender o motivo. Assim que souber aviso a todos mas, para quem mora por aqui, vale a pena dar uma passadinha por lá e ler coisas como estas aqui:
1 de dez. de 2010
polaróides urbanas
Anal sem frescura, claro! Ao fim do dia frescura é o que menos deve ter por ali....Já a outra, se você der azar de sair com ela no fim do expediente, corre o risco de levar um bafo de porra na cara*....eca!!
E como é um anal sem taxa? Sem dor? Afinal, com taxa dói....
Faz sem pressa? Tá bom....dinheiro na mão, calcinha no chão, cliente curtiu calcinha subiu, próximo!
E essa misteriosa? O que ela faz que nenhuma outra faz? Deve ser trava, eis o mistério!!!
*oras, eu gosto de uma leitada na boca, quem aí de vocês nunca provou do leite, que atire a primeira porra!!
no forno...
Por vezes fico apenas com a tela em branco sem saber quais tintas usar e dizendo para mim mesmo que a obra está ali, só preciso tirar-lhe as arestas mas, o processo é definitivamente mais suor do que maná divino ainda que, algumas vezes, eles saiam do nada como raio que sorteou você para abençoar.
Tem mais coisa no forno, eu sinto. Logo vocês vão ter uma fornada generosa....
polaróides urbanas
Tenho medo do que seria esse anal giratório. Fica na minha cabeça uma coisa 'O Exorcista', vá de retro!Imagina se ela não faz a chuca direito...nojinho...
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lembranças aleatórias não relacionadas com a infância
Lembrança #10 Lembro de uma festa ou rave ou balada que eu ajudei um amigo a organizar num tipo de sítio eu acho. Estava separado do meu nam...
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seis horas, ave maria, rosário na mão para entrar no vagão cheio. vai com a turba, vai fundo, não tem volta, apenas vai. seis horas, ave...
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eu não, eu não e você eu sim, eu sim. essa dicotomia foi se arrastando pra dentro de nós com o tempo, matando aos poucos, pressionando se...