A todos os amigos, perdão pela ausência mas são cousas do Natal. Espero com todo meu coração que estejam bem e que seu Natal tenha sido de paz e amor. Em breve volto ao convívio sócio-virtual.
Agradeço muito todos que estão lendo meu conto, grato pelas palavras gentis e incentivo. Love as always...
25 de dez. de 2010
18 de dez. de 2010
17 de dez. de 2010
solidário
Informado e inspirado por isto aqui resolvi ir até a agência dos Correios mais próxima e escolher minha cartinha.
Cheguei lá e pedi ao atendente as mesmas e ele me trouxe uma caixinha onde deveriam haver umas trinta ou pouco mais cartas acho eu. Todas feitas de folhas de caderno em sua maioria, algumas coloridas, umas com letra caprichada (os pais ajudaram?), outras entregando a idade tenra do escriba, enfim, tinha para todos os gostos.
Comecei a ler, o atendente disse que eu poderia ficar à vontade. Não li todas, não conseguiria pois na terceira ou quarta o coração já apertou no peito pois os pedidos representam coisas que para nós, aqui, são plenamente acessíveis, até mesmo banais mas para o autor da carta é um mundo todo que pode chegar de uma hora para outra.
Gostaria mesmo de poder atender a todas, de uma vez mas não posso então escolhi a minha e mandei o presente. Deu vontade de entregar pessoalmente. Ainda dá tempo de escolher a sua porém agora, o envio fica por sua conta mas, vai pesar no seu bolso um Sedex ou correspondência? Acho que não....
Cheguei lá e pedi ao atendente as mesmas e ele me trouxe uma caixinha onde deveriam haver umas trinta ou pouco mais cartas acho eu. Todas feitas de folhas de caderno em sua maioria, algumas coloridas, umas com letra caprichada (os pais ajudaram?), outras entregando a idade tenra do escriba, enfim, tinha para todos os gostos.
Comecei a ler, o atendente disse que eu poderia ficar à vontade. Não li todas, não conseguiria pois na terceira ou quarta o coração já apertou no peito pois os pedidos representam coisas que para nós, aqui, são plenamente acessíveis, até mesmo banais mas para o autor da carta é um mundo todo que pode chegar de uma hora para outra.
Gostaria mesmo de poder atender a todas, de uma vez mas não posso então escolhi a minha e mandei o presente. Deu vontade de entregar pessoalmente. Ainda dá tempo de escolher a sua porém agora, o envio fica por sua conta mas, vai pesar no seu bolso um Sedex ou correspondência? Acho que não....
15 de dez. de 2010
a vida num flash
Não queria filhos mas ele insistia muito. Certo dia, depois de uma discussão feia sobre o assunto, não pensou duas vezes e no dia seguinte mandou costurar a vagina.
pra frente/pra trás
>>]
Presidente do Chile diz que em 2011 deve sair lei promovendo igualdade de direitos para casais de mesmo sexo. Do jeito que a coisa vai, seremos os últimos a adotar a postura e só pra não ficar chato no continente...
Eu quero um: Calendário contra a homofobia. Acho uma ação ótima, pena que não que chamaram para estampar um dos meses...
[<<
Igreja de Fortaleza que aceita homossexuais é atacada. Religião nenhuma presta, opinião minha deixo registrado aqui. Se fossem realmente boas e focadas em desenvolver o espiritual e promover o entendimento entre todos em um nível mais elevado não haveria quase nenhum problema no mundo mas, não é bem assim não é?. Quem acredita no quê, quem não acredita, quem vai para o céu ou inferno e por aí vai. Hoje são homossexuais mas há pouco tempo eram (ou ainda são) além de nós, judeus, negros, asiáticos, hispânicos e outros.
Começa assim. Depois, quando menos se espera, estamos vivendo do outro lado do arame farpado e vendo nosso número se reduzir aos poucos. OK, pode ser um exagero mas lembre-se de que JÁ ACONTECEU e a história tem esse hábito de se repetir, não é?
Presidente do Chile diz que em 2011 deve sair lei promovendo igualdade de direitos para casais de mesmo sexo. Do jeito que a coisa vai, seremos os últimos a adotar a postura e só pra não ficar chato no continente...
Eu quero um: Calendário contra a homofobia. Acho uma ação ótima, pena que não que chamaram para estampar um dos meses...
[<<
Igreja de Fortaleza que aceita homossexuais é atacada. Religião nenhuma presta, opinião minha deixo registrado aqui. Se fossem realmente boas e focadas em desenvolver o espiritual e promover o entendimento entre todos em um nível mais elevado não haveria quase nenhum problema no mundo mas, não é bem assim não é?. Quem acredita no quê, quem não acredita, quem vai para o céu ou inferno e por aí vai. Hoje são homossexuais mas há pouco tempo eram (ou ainda são) além de nós, judeus, negros, asiáticos, hispânicos e outros.
Começa assim. Depois, quando menos se espera, estamos vivendo do outro lado do arame farpado e vendo nosso número se reduzir aos poucos. OK, pode ser um exagero mas lembre-se de que JÁ ACONTECEU e a história tem esse hábito de se repetir, não é?
14 de dez. de 2010
polaróides urbanas
esperando
bem passado
sangue azul
olá/adeus
nota: para visualizar em tamanho grande, clique sobre a foto
13 de dez. de 2010
12 de dez. de 2010
polaróides urbanas - edição especial
Já havia dito aqui que minha paciência havia se esgotado por completo com a onda de intolerância agressiva que vivemos. Fato.
Claro que isso não começou ontem e só está na mídia porque hoje os homossexuais possuem mais visibilidade que há dez quiçá vinte anos. Sabe-se lá a que custo isso ocorreu, quanto sangue guei foi derramado para chegarmos até aqui e às vezes não me sinto merecedor de usar esse sangue para lavar minha insatisfação posto que minha militância nunca passou de desabafos virtuais.
Mas, se nunca é tarde para se começar então comecei, melhor começamos. Não basta ir a parada, evento que é essencial mas cujo conteúdo se perdeu e talvez em 2011 tenhamos algo mais militante (não beligerante) se é que não teremos nos esquecido dos que padeceram esse ano nas mãos dos animais ungidos pela sociedade. É preciso mais, é preciso ir (ou começarmos a promover) a todos os eventos que sejam relacionados aos nossos direitos civis, veja, direito civis e não direito gay pois não quero, eu, uma ditadura rosa, não quero impor nada a ninguém, não quero que me respeitem à base de bastão (ainda que esteja seriamente propenso a empunhar o meu nos dias de hoje). Só quero a parte que me cabe nesse latifúndio, nem mais, nem menos, da terra que queriam ver dividade não nos sobra hoje mais que o pó sendo que nosso direito a ela é tão digno quanto o de todos os outros.
Enfim, vou levar adiante minha 'quixotice' pois, como sabiamente disseram por aqui já, os orgãos e entidades que deveriam fazê-lo parecem estar mais preocupado com verbas e Brasília restando a ação individual como saída viável. Porém, prefiro acreditar que no meio de tante gente ainda existem os bem intencionados e é com esses que preciso confabular. Acho que hoje vimos uma parte desse povo no 'Beijaço Ofner' e acho que precisa haver de agora em diante a lei da ação reação (ainda sou a favor dos 'Pink Panthers', já tenho voluntários) como apregoaram durante o evento: para cada ação ou ato de homofobia, uma ação em represália. Em algum momento, alguém vai ter de ouvir.
Hoje, eram umas cem pessoas penso eu gritando por tudo isso. Poderiam ser dez vezes mais mas, alguns não puderam ir pelas razões mais diversas, prefiro pensar que o fizeram por motivos fortes e não por preguiça ou porque passava algo melhor na tv ou porque entendem que esse lance de luta por direitos não vinga pois o que se faz na cama é de fôro íntimo. Acho graça pois vocês vão se refastelar nos direitos civis quando estes chegarem da mesam forma que os demais mas, se preferem essa atitude 'in denial', lhes é garantido esse santo direito.
Eu já acordei, e vocês?
nota: provavelmente, vocês nos verão em alguns sites, periódicos e afins acho eu. Na hora 'B', eu e Wans ficamos bem na frente acidentalmente e fomos fotografados aos beijos sem dó ou piedade (oras! uma vez na chuva...) e acho que até filmados. Se alguém achar uma foto dessas manda pra gente, por favor!
Claro que isso não começou ontem e só está na mídia porque hoje os homossexuais possuem mais visibilidade que há dez quiçá vinte anos. Sabe-se lá a que custo isso ocorreu, quanto sangue guei foi derramado para chegarmos até aqui e às vezes não me sinto merecedor de usar esse sangue para lavar minha insatisfação posto que minha militância nunca passou de desabafos virtuais.
Mas, se nunca é tarde para se começar então comecei, melhor começamos. Não basta ir a parada, evento que é essencial mas cujo conteúdo se perdeu e talvez em 2011 tenhamos algo mais militante (não beligerante) se é que não teremos nos esquecido dos que padeceram esse ano nas mãos dos animais ungidos pela sociedade. É preciso mais, é preciso ir (ou começarmos a promover) a todos os eventos que sejam relacionados aos nossos direitos civis, veja, direito civis e não direito gay pois não quero, eu, uma ditadura rosa, não quero impor nada a ninguém, não quero que me respeitem à base de bastão (ainda que esteja seriamente propenso a empunhar o meu nos dias de hoje). Só quero a parte que me cabe nesse latifúndio, nem mais, nem menos, da terra que queriam ver dividade não nos sobra hoje mais que o pó sendo que nosso direito a ela é tão digno quanto o de todos os outros.
Enfim, vou levar adiante minha 'quixotice' pois, como sabiamente disseram por aqui já, os orgãos e entidades que deveriam fazê-lo parecem estar mais preocupado com verbas e Brasília restando a ação individual como saída viável. Porém, prefiro acreditar que no meio de tante gente ainda existem os bem intencionados e é com esses que preciso confabular. Acho que hoje vimos uma parte desse povo no 'Beijaço Ofner' e acho que precisa haver de agora em diante a lei da ação reação (ainda sou a favor dos 'Pink Panthers', já tenho voluntários) como apregoaram durante o evento: para cada ação ou ato de homofobia, uma ação em represália. Em algum momento, alguém vai ter de ouvir.
Hoje, eram umas cem pessoas penso eu gritando por tudo isso. Poderiam ser dez vezes mais mas, alguns não puderam ir pelas razões mais diversas, prefiro pensar que o fizeram por motivos fortes e não por preguiça ou porque passava algo melhor na tv ou porque entendem que esse lance de luta por direitos não vinga pois o que se faz na cama é de fôro íntimo. Acho graça pois vocês vão se refastelar nos direitos civis quando estes chegarem da mesam forma que os demais mas, se preferem essa atitude 'in denial', lhes é garantido esse santo direito.
Eu já acordei, e vocês?
um dia, essa placa será obsoleta...
nós
elas, sempre...
elas, de novo (e sempre)...
nota: provavelmente, vocês nos verão em alguns sites, periódicos e afins acho eu. Na hora 'B', eu e Wans ficamos bem na frente acidentalmente e fomos fotografados aos beijos sem dó ou piedade (oras! uma vez na chuva...) e acho que até filmados. Se alguém achar uma foto dessas manda pra gente, por favor!
10 de dez. de 2010
polaróides urbanas
sem saída
vórtice
tatuagem
persistência
nota: para ver ampliado, clique sobre a foto. todas as fotos deste PU e dos anteriores foram tiradas por mim mesmo.
chega!
Sei que essa dita onde de ataques contra homossexuais tem, na verdade, raízes mais profundas do que a simples agressão a um grupo específico de pessoas mas, vamos puxar a sardinha para nosso lado por um momento.
Todos os dias gueis são agredidos em SP e em tantos outros estados e países, agora estamos em voga, na mídia e sabe-se lá até quando pois não tarda a aparecer o próximo assassinato, escândalo ou afim para nos levar de volta ao lugar onde as bichas pertencem, na quasa fronteira da sociedade.
Acho mesmo que todo esse foco pode ser até maléfico pois vai incitar os animais à solta e partir para cima de nós com sangue nos olhos para ter seus minutos de fama e cantar de galo ante seus pares dizendo que foi ele que bateu nas bichas e no máximo vai levar uma carraspana do delegado posto que não é crima agredir um guei mas uma pessoa sim. Mas, como somos viados não temos direito algum a não ser chupar rola e dar o cu, não é isso mesmo? No máximo servir de alívio cômico nos humoristícos de quinta da tv.
Por outro lado, com a atenção sobre nós é também o momento certo de gritar que somos pessoas comuns, somos canalhas, honestos, afetados, machos, travestis, trans, lésbicas, pobres, classe média, ricas (eu, claro!), inteligentes, não tão inteligentes, cultos, ignorantes, trabalhadores, viciados, infiéis, religiosos, pagadores de promessas e impostos, pegamos condução, temos carro, viajamos de avião e ônibus, celebramos o natal ou não, somos crentes, macumbeiros, espíritas, demônios, santos, ateus, tranquilos, tristes, alegres, invejosos, falamos palavrão, temos cinco sentidos, somos humanos, somos pessoas e não animais postos na rua para uma tourada humana.
Quanto mais temos de aguentar? Quantos mais tem de sangrar? Quem mais precisa morrer? Quem precisamos chupar ou foder o cu para fazer essa porra de lei ser aprovada? Vou até Brasília e chupo o Congresso todo se preciso for, dou o cu para a Dilma se ela quiser me comer, chupo até o Sarney se esse for o preço para termos um pouco mais de paz, respeito e civilidade.
Tomei iniciativa de me engajar em qualquer coisa que seja em prol de nossos direitos e vou bater nas portas de ONGs e outras organizações oferencedo minha determinação de ajudar seja como for, escrevendo, distribuindo panfletos, dando o rabo se for o caso mas cansei de só assistir, cansei mesmo, meu saco está na Lua, chega, não dá mais. Acho que chegou a hora de fundarmos um grupo como os 'Black Panthers' e sair arregaçando geral, a hora do diálogo já foi e se a cenoura não funcinou, vamos tentar o bastão quem sabe eles entendem que viado é para ter medo, muito medo mesmo e não dar risada e chamar de bichinha.
Somos simples animais na sociedade e, alguém disse que estas podem ser consideradas evoluídas pelo modo como tratam seus animais, que dizer da nossa então?
Todos os dias gueis são agredidos em SP e em tantos outros estados e países, agora estamos em voga, na mídia e sabe-se lá até quando pois não tarda a aparecer o próximo assassinato, escândalo ou afim para nos levar de volta ao lugar onde as bichas pertencem, na quasa fronteira da sociedade.
Acho mesmo que todo esse foco pode ser até maléfico pois vai incitar os animais à solta e partir para cima de nós com sangue nos olhos para ter seus minutos de fama e cantar de galo ante seus pares dizendo que foi ele que bateu nas bichas e no máximo vai levar uma carraspana do delegado posto que não é crima agredir um guei mas uma pessoa sim. Mas, como somos viados não temos direito algum a não ser chupar rola e dar o cu, não é isso mesmo? No máximo servir de alívio cômico nos humoristícos de quinta da tv.
Por outro lado, com a atenção sobre nós é também o momento certo de gritar que somos pessoas comuns, somos canalhas, honestos, afetados, machos, travestis, trans, lésbicas, pobres, classe média, ricas (eu, claro!), inteligentes, não tão inteligentes, cultos, ignorantes, trabalhadores, viciados, infiéis, religiosos, pagadores de promessas e impostos, pegamos condução, temos carro, viajamos de avião e ônibus, celebramos o natal ou não, somos crentes, macumbeiros, espíritas, demônios, santos, ateus, tranquilos, tristes, alegres, invejosos, falamos palavrão, temos cinco sentidos, somos humanos, somos pessoas e não animais postos na rua para uma tourada humana.
Quanto mais temos de aguentar? Quantos mais tem de sangrar? Quem mais precisa morrer? Quem precisamos chupar ou foder o cu para fazer essa porra de lei ser aprovada? Vou até Brasília e chupo o Congresso todo se preciso for, dou o cu para a Dilma se ela quiser me comer, chupo até o Sarney se esse for o preço para termos um pouco mais de paz, respeito e civilidade.
Tomei iniciativa de me engajar em qualquer coisa que seja em prol de nossos direitos e vou bater nas portas de ONGs e outras organizações oferencedo minha determinação de ajudar seja como for, escrevendo, distribuindo panfletos, dando o rabo se for o caso mas cansei de só assistir, cansei mesmo, meu saco está na Lua, chega, não dá mais. Acho que chegou a hora de fundarmos um grupo como os 'Black Panthers' e sair arregaçando geral, a hora do diálogo já foi e se a cenoura não funcinou, vamos tentar o bastão quem sabe eles entendem que viado é para ter medo, muito medo mesmo e não dar risada e chamar de bichinha.
Somos simples animais na sociedade e, alguém disse que estas podem ser consideradas evoluídas pelo modo como tratam seus animais, que dizer da nossa então?
9 de dez. de 2010
polaróides urbanas
mesmo no sexo hard, a segurança sempre em primeiro lugar...
minha lista de compras
antes do ócio
a música e eu
atmosfera
o baile de máscaras
8 de dez. de 2010
polaróides urbanas
cobiçamos o que vemos todos os dias...
little boy
Pampublikong também acredita
o charme do centro à noite
canal livre
Uma das qualidades que a dita democracia tem como parte de sua marcas registradas é a liberdade de imprensa que anda de mãos dadas com a liberdade de expressão. Disse liberdade e não libertinagem, sair por aí mandando pessoas se fuderem a esmo não é expressar-se mas sim assinar o atestado de animal.
Enfim, a imprensa daqui é, até onde se sabe, livre, pode publicar o que bem entende (menos o Estadão) sem medo de represálias prévias ou verificação de conteúdo. Isso na verdade é meio verdade, penso eu, pois os veículos de comunicação brasileiros fazem mais é bestificar a populção que noticiar fatos que lhe permitam sair da bruma pão/reality show e nas raras vezes que pretende fazê-lo o sensacionalismo e não o jornalismo prevalecem e contamos nos dedos de uma de nossas mãos as excessões.
Na verdade, censura já existe e é aplicada pelos próprios meios quando decidem o que vão noticiar contando apenas os números da audiência ou se essa ou aquela notícia irá trincar a imagem da concorrência ficando o interesse da populção no fogo de linhas cruzadas.
Trafega em Brasília o Projeto da chamada 'Lei Geral da Comunicação Social' que é uma tentiva do governo de regulamentar, vejo eu, um setor que não se regulamenta. Não conheço o projeto o bastante para dizer se ele promove a censura ou não e, portanto,não vou execrá-lo ou enaltecê-lo mas, sempre se corre o risco de que, nas mãos do governo, o instrumento acabe tendo as caras de vários pais sendo o rebento um pequeno mostrinho ávido por devorar o que lhe aparecer pela frente.
Como da ditadura está logo atrás, ali na esquina, o medo é justificado entendo eu mas acho que deveríamos nos pautar nos exemplos lá de fora onde os veículos decidem o que publicam ou não e simplesmente arcam com as consequências depois. Mais limpo, mais justo, mais democrático.
Enfim, a imprensa daqui é, até onde se sabe, livre, pode publicar o que bem entende (menos o Estadão) sem medo de represálias prévias ou verificação de conteúdo. Isso na verdade é meio verdade, penso eu, pois os veículos de comunicação brasileiros fazem mais é bestificar a populção que noticiar fatos que lhe permitam sair da bruma pão/reality show e nas raras vezes que pretende fazê-lo o sensacionalismo e não o jornalismo prevalecem e contamos nos dedos de uma de nossas mãos as excessões.
Na verdade, censura já existe e é aplicada pelos próprios meios quando decidem o que vão noticiar contando apenas os números da audiência ou se essa ou aquela notícia irá trincar a imagem da concorrência ficando o interesse da populção no fogo de linhas cruzadas.
Trafega em Brasília o Projeto da chamada 'Lei Geral da Comunicação Social' que é uma tentiva do governo de regulamentar, vejo eu, um setor que não se regulamenta. Não conheço o projeto o bastante para dizer se ele promove a censura ou não e, portanto,não vou execrá-lo ou enaltecê-lo mas, sempre se corre o risco de que, nas mãos do governo, o instrumento acabe tendo as caras de vários pais sendo o rebento um pequeno mostrinho ávido por devorar o que lhe aparecer pela frente.
Como da ditadura está logo atrás, ali na esquina, o medo é justificado entendo eu mas acho que deveríamos nos pautar nos exemplos lá de fora onde os veículos decidem o que publicam ou não e simplesmente arcam com as consequências depois. Mais limpo, mais justo, mais democrático.
7 de dez. de 2010
(des)ocupado
Triste ver a guerra civil no Rio, rima chula e besta.
Mas, mesmo na guerra, dá para aproveitar alguma coisa né? Me pergunto quando vão ocupar a 'crackland' para eu ir vo-an-do para lá:
Estou oficialmente untada...
Mas, mesmo na guerra, dá para aproveitar alguma coisa né? Me pergunto quando vão ocupar a 'crackland' para eu ir vo-an-do para lá:
Estou oficialmente untada...
chuca fazia a sua vó!
Não se sente à vontade com a duchinha? Bidê é coisa do passado? Não quer ser apontada como cagona?
Desencana bee, chegou isso aqui ó:
Desencana bee, chegou isso aqui ó:
6 de dez. de 2010
esporte é droga...
Hoje, lendo o DPNN me veio essa coisa de porque eu não gosto de esporte algum. Isso é fato e só posso agradecer que wans também não seja um enstusiasta desportivo ainda que aprecie algumas modalidades e, em jogos de futebol importantes, sempre deseje saber o placar.
Acho que matei nele o pouco que havia de esportista com minha aversão mais pura e completa desde bolinhas de gude, peteca até a paixão nacional. Nenhum deles me comove, nenhum deles me apetece, nenhum deles me anima ou me significa algo e não torço pelo Brasil em nenhuma modalidade em absoluto e adoraria hibernar durante Copas, Olimpíadas e afins.
Talvez se considerarmos videogame, jogos de tabuleiro ou baralho como esporte eu me encaixe em algum luigar caso contrário faço parte de um grupo muito restrito de pessoas (penso eu) que abominas atividades que promovam ações em grupo para fins de sudorese ou lazer. Livros são melhores e dão menos cansaço.
Grupo, acho que aí está a causa de tudo. Nunca fui estimulado a gostar de esportes, nenhum e as pífias e parcas tentativas que me recordo não foram bem sucedidas seja por falta de empenho dos pais ou minha pura e simples falta absoluta de interesse (esta deve ter sido a causa majoritária, acho eu).
Mas, o que poderia ter fomentado minha fome esportiva mostrou-se apenas a pá de cal que faltava para dar-lhe fim e nunca mais sequer sentir-lhe o mais leve cheiro. Na escola, minha total inaptidão esportiva foi coroada com minha exclusão dos grupos e tratamento digno do melhor nerd. Nas aulas de educação física, eu era encaixado nos times pelo professor pois se dependesse de meus 'colegas', ficaria era fora da quadra quiçá da escola.
É muito gratificante ser reconhecido por suas incapacidades ainda mais por seus pares de quase mesma idade que lhe incentivam e elogiam para qye você busque superar suas limitações e trazer à tona aquela verve desportiva. Foi ótimo, foram ótimos todos os anos em que seguidamente fui tratado com tanta amizade e compreensão e aqueles momentos escondido no vestiário não era eu fugindo mas apenas me concentrando, oras!!
Obviamente que ser guei ajudou muito para dar as cores certas a tudo isso e me fazer seguir o caminho menos percorrido. Já que era para ser um pária, o seria com todas as honras e assim foi. Nas quadras eu era o alívio cômico quando nela estava o que era raro mas, fora delas, quem mandava era eu e me dava gosto ver que os com fome de bola ou outra fome desse tipo vinham era comer na minha mão quando suas mentes suadas precisavam de alimento.
Creio que tudo isso tenha se moldado em mim adulto nessa total aversão aos esportes, sem exceção e nessa falta de patriotismo esportivo pois para mim o Brasil ser campeão ou levar o ouro não tem valor algum. Claro, eu poderia fazer terapia, resolver esse conflito que está até fácil posto que já lhe sei as raízes e tornar-me um feliz torcedor e praticante de atividade desportivas mas, seria matar uma parte de mim e não posso viver na metade, posso?
Assim, prefiro pensar que o problema são os outros e não eu o que me convém ainda que seja uma negação pura e simples mas, é a minha negação e até onde sei, não está a prejudicar ninguém e até permito que o wans vá a qualquer evento esportivo desde que não me chame sob hipótese alguma.
Então, meus amados, regras básicas para conhecer o melo:
1. Aqui em casa não se fala em esporte NUNCA!!!!!!! JAMAIS!!! Qualquer outro assunto, até buceta é bem vindo
2. Aqui em casa não se assiste nada de esportes!! Não insista, pouco importa se é a final ou seja lá o que for para isso os bares tem tvs.
3. Aqui em casa não se pratica nenhum esporte
4. Nunca me convide para ver/assistir/participar/julgar/analisar (ou seja lá o que for) nenhum tipo de esporte mesmo que seja algo em prol de um bem maior ou causa solidária
5. Se eu estiver no meio de um papo e o assunto que entrar for esportes, vou sair de fininho e ir ao banheiro ou ficar tão bêbabdo quanto possível pois então não vou prestar atenção mesmo no que estão falando
6. Esporte é vida? Pratique você e, por favor, não me chame.
Acho que matei nele o pouco que havia de esportista com minha aversão mais pura e completa desde bolinhas de gude, peteca até a paixão nacional. Nenhum deles me comove, nenhum deles me apetece, nenhum deles me anima ou me significa algo e não torço pelo Brasil em nenhuma modalidade em absoluto e adoraria hibernar durante Copas, Olimpíadas e afins.
Talvez se considerarmos videogame, jogos de tabuleiro ou baralho como esporte eu me encaixe em algum luigar caso contrário faço parte de um grupo muito restrito de pessoas (penso eu) que abominas atividades que promovam ações em grupo para fins de sudorese ou lazer. Livros são melhores e dão menos cansaço.
Grupo, acho que aí está a causa de tudo. Nunca fui estimulado a gostar de esportes, nenhum e as pífias e parcas tentativas que me recordo não foram bem sucedidas seja por falta de empenho dos pais ou minha pura e simples falta absoluta de interesse (esta deve ter sido a causa majoritária, acho eu).
Mas, o que poderia ter fomentado minha fome esportiva mostrou-se apenas a pá de cal que faltava para dar-lhe fim e nunca mais sequer sentir-lhe o mais leve cheiro. Na escola, minha total inaptidão esportiva foi coroada com minha exclusão dos grupos e tratamento digno do melhor nerd. Nas aulas de educação física, eu era encaixado nos times pelo professor pois se dependesse de meus 'colegas', ficaria era fora da quadra quiçá da escola.
É muito gratificante ser reconhecido por suas incapacidades ainda mais por seus pares de quase mesma idade que lhe incentivam e elogiam para qye você busque superar suas limitações e trazer à tona aquela verve desportiva. Foi ótimo, foram ótimos todos os anos em que seguidamente fui tratado com tanta amizade e compreensão e aqueles momentos escondido no vestiário não era eu fugindo mas apenas me concentrando, oras!!
Obviamente que ser guei ajudou muito para dar as cores certas a tudo isso e me fazer seguir o caminho menos percorrido. Já que era para ser um pária, o seria com todas as honras e assim foi. Nas quadras eu era o alívio cômico quando nela estava o que era raro mas, fora delas, quem mandava era eu e me dava gosto ver que os com fome de bola ou outra fome desse tipo vinham era comer na minha mão quando suas mentes suadas precisavam de alimento.
Creio que tudo isso tenha se moldado em mim adulto nessa total aversão aos esportes, sem exceção e nessa falta de patriotismo esportivo pois para mim o Brasil ser campeão ou levar o ouro não tem valor algum. Claro, eu poderia fazer terapia, resolver esse conflito que está até fácil posto que já lhe sei as raízes e tornar-me um feliz torcedor e praticante de atividade desportivas mas, seria matar uma parte de mim e não posso viver na metade, posso?
Assim, prefiro pensar que o problema são os outros e não eu o que me convém ainda que seja uma negação pura e simples mas, é a minha negação e até onde sei, não está a prejudicar ninguém e até permito que o wans vá a qualquer evento esportivo desde que não me chame sob hipótese alguma.
Então, meus amados, regras básicas para conhecer o melo:
1. Aqui em casa não se fala em esporte NUNCA!!!!!!! JAMAIS!!! Qualquer outro assunto, até buceta é bem vindo
2. Aqui em casa não se assiste nada de esportes!! Não insista, pouco importa se é a final ou seja lá o que for para isso os bares tem tvs.
3. Aqui em casa não se pratica nenhum esporte
4. Nunca me convide para ver/assistir/participar/julgar/analisar (ou seja lá o que for) nenhum tipo de esporte mesmo que seja algo em prol de um bem maior ou causa solidária
5. Se eu estiver no meio de um papo e o assunto que entrar for esportes, vou sair de fininho e ir ao banheiro ou ficar tão bêbabdo quanto possível pois então não vou prestar atenção mesmo no que estão falando
6. Esporte é vida? Pratique você e, por favor, não me chame.
ultraviolence
Quantas pessoas mais precisam ser agredidas para que nossas leis mudem e passem realmente a punir os responsáveis independente de sua idade?
Mas não basta apenas mudar as leis, é preciso mudar também que as aplica e as defende por pessoas desprovidas de parcialidade de acordo com a casta ou conta bancária. Isso apenas também não resolve o problema, é preciso que as famílias passem a realmente educar seus filhos e não apenas evacuá-los para a sociedade posto que a função de parí-los já foi concluída.
Como já disseram o DPNN antes, não se trata apenas de casos isolados de ataques aos gueis o que por si só já é execrável mas de uma total e completa falta de noção de convívio social, de limites, de respeito ao outro, de civilidade e humanidade.
Esses porras que atacam pessoas na rua não podem ser chamados de pessoas pois carecem de compreensão do que é ser uma e seguindo o vácuo moral do páis onde quem pode mais chora menos estão a cada dia nos empurrando para, como eu mesmo e outros já disseram, um futuro 'Laranja Mecânica'.
Sou contra a pena capital mas, às vezes, às vezes...
Mas não basta apenas mudar as leis, é preciso mudar também que as aplica e as defende por pessoas desprovidas de parcialidade de acordo com a casta ou conta bancária. Isso apenas também não resolve o problema, é preciso que as famílias passem a realmente educar seus filhos e não apenas evacuá-los para a sociedade posto que a função de parí-los já foi concluída.
Como já disseram o DPNN antes, não se trata apenas de casos isolados de ataques aos gueis o que por si só já é execrável mas de uma total e completa falta de noção de convívio social, de limites, de respeito ao outro, de civilidade e humanidade.
Esses porras que atacam pessoas na rua não podem ser chamados de pessoas pois carecem de compreensão do que é ser uma e seguindo o vácuo moral do páis onde quem pode mais chora menos estão a cada dia nos empurrando para, como eu mesmo e outros já disseram, um futuro 'Laranja Mecânica'.
Sou contra a pena capital mas, às vezes, às vezes...
2 de dez. de 2010
frases de efeito
Meus amigos 'old ladies' saberão que a futura sede do SESC à Rua 24 de Maio no centrão de sampa era a antiga MESBLA e depois, uma outra loja de departamentos já também finada.
Pois bem, nos tapumes que cercam a reforma do edifício, apareceram umas frases soltas, às vezes estranhas, outras nem tanto e ainda tento entender o motivo. Assim que souber aviso a todos mas, para quem mora por aqui, vale a pena dar uma passadinha por lá e ler coisas como estas aqui:
Pois bem, nos tapumes que cercam a reforma do edifício, apareceram umas frases soltas, às vezes estranhas, outras nem tanto e ainda tento entender o motivo. Assim que souber aviso a todos mas, para quem mora por aqui, vale a pena dar uma passadinha por lá e ler coisas como estas aqui:
1 de dez. de 2010
polaróides urbanas
Anal sem frescura, claro! Ao fim do dia frescura é o que menos deve ter por ali....Já a outra, se você der azar de sair com ela no fim do expediente, corre o risco de levar um bafo de porra na cara*....eca!!
E como é um anal sem taxa? Sem dor? Afinal, com taxa dói....
Faz sem pressa? Tá bom....dinheiro na mão, calcinha no chão, cliente curtiu calcinha subiu, próximo!
E essa misteriosa? O que ela faz que nenhuma outra faz? Deve ser trava, eis o mistério!!!
*oras, eu gosto de uma leitada na boca, quem aí de vocês nunca provou do leite, que atire a primeira porra!!
no forno...
Por vezes fico apenas com a tela em branco sem saber quais tintas usar e dizendo para mim mesmo que a obra está ali, só preciso tirar-lhe as arestas mas, o processo é definitivamente mais suor do que maná divino ainda que, algumas vezes, eles saiam do nada como raio que sorteou você para abençoar.
Tem mais coisa no forno, eu sinto. Logo vocês vão ter uma fornada generosa....
polaróides urbanas
Tenho medo do que seria esse anal giratório. Fica na minha cabeça uma coisa 'O Exorcista', vá de retro!Imagina se ela não faz a chuca direito...nojinho...
29 de nov. de 2010
i wish u heaven
hoje não tem conto, nem novidade, nem discussão. só um mimo para aquele que põe cor no sangue que tenho nas veias e que sem estar em minha vida seria preferível não viver pois ela seria monocromática, sem sal, sem gosto, sem nexo, sem graça, sem sentido, sem rumo, sem razão, sem mais, sem menos, sem nada.
eu te amo...
eu te amo...
Doubts of our conviction
Follow where we go
And when the world's compassion
Ceases still I know
4 your every touch I
Thank U so much
4 your every kiss I
I wish U love
I wish U heaven
I wish U heaven
If I see 11
U can say it's 7
Still I wish U heaven
I wish U love
I wish U heaven
I wish U heaven
26 de nov. de 2010
mea culpa
No post 'Os velhos' disse que me inspirei no post do 'Sem Corte e Sem Censura'.
Errei, é 'Sem Corte e Sem Edição'.
Arrumado está afinal, o que é certo é certo e nada mais certo do que citar corretamente suas fontes!
loveasalways...
Errei, é 'Sem Corte e Sem Edição'.
Arrumado está afinal, o que é certo é certo e nada mais certo do que citar corretamente suas fontes!
loveasalways...
os velhos
Lendo o 'Sem cortes e Sem Censura' sobre o hábito de ler, lembrei-me de dois autores que serviram para moldar esse hábito em mim.
De certo que hoje, todos lêem mais, percebo isso no ônibus e no metrô e ainda que possam estar a ler livros de auto-ajuda, romances baratos, fast-literatura, entendo que o fato em si da leitura deve ser celebrado e tenho fé que, no tempo certo, todos chegarão aos livros que realmente importam, os que fazem pensar e efetivamente enlevam a alma não agindo como paliativo para vidas sem rumo.
Enfim, hoje, nos novos lêem HP e afins e não acho ruim pois é literatura infanto-juvenil de qualidade considerando os tempos atuais mas, e os autores antigos? Claro que suas narrativas e temas, hoje, devem soar mais do que datados mas guardo aqui renitente uma esperança de que alguns pais vão fazer com que seus filhos leiam clássicos como Monteiro Lobato e Julio Verne.
Esses dois foram responsáveis pela formação de minha leitura mas confesso que o universo fantástico de Verne, um dos avós da Ficção Científica, sempre me atraiu mais. Lembro de termos em casa uma coleção capa dura de Verne, livros vermelhos com ilustrações a mão e os li todos, alguns mais de uma vez (infelizmente, essa coleção se perdeu e nunca mais a vi, mágoa que carrego até a cova).
Lobato também tinha seu lugar em casa, eram doze volumes também em capa dura e com ilustrações e, tritemente, tiveram o mesmo fim de Verne. Em tempos de internet, twitter, facebook e celular de sei lá quantos 'Gs', qual o charme de uma boneca de pano e um sabugo que falam ou a volta ao mundo em oitenta dias (hoje deve-se poder fazer em oitenta horas...)
De certo que hoje, todos lêem mais, percebo isso no ônibus e no metrô e ainda que possam estar a ler livros de auto-ajuda, romances baratos, fast-literatura, entendo que o fato em si da leitura deve ser celebrado e tenho fé que, no tempo certo, todos chegarão aos livros que realmente importam, os que fazem pensar e efetivamente enlevam a alma não agindo como paliativo para vidas sem rumo.
Enfim, hoje, nos novos lêem HP e afins e não acho ruim pois é literatura infanto-juvenil de qualidade considerando os tempos atuais mas, e os autores antigos? Claro que suas narrativas e temas, hoje, devem soar mais do que datados mas guardo aqui renitente uma esperança de que alguns pais vão fazer com que seus filhos leiam clássicos como Monteiro Lobato e Julio Verne.
Esses dois foram responsáveis pela formação de minha leitura mas confesso que o universo fantástico de Verne, um dos avós da Ficção Científica, sempre me atraiu mais. Lembro de termos em casa uma coleção capa dura de Verne, livros vermelhos com ilustrações a mão e os li todos, alguns mais de uma vez (infelizmente, essa coleção se perdeu e nunca mais a vi, mágoa que carrego até a cova).
Lobato também tinha seu lugar em casa, eram doze volumes também em capa dura e com ilustrações e, tritemente, tiveram o mesmo fim de Verne. Em tempos de internet, twitter, facebook e celular de sei lá quantos 'Gs', qual o charme de uma boneca de pano e um sabugo que falam ou a volta ao mundo em oitenta dias (hoje deve-se poder fazer em oitenta horas...)
25 de nov. de 2010
vale tudo!
BBB11 liberou geral o povo partir pro pau (luta física, digo, o outro eles já partiram pra cima faz é tempo...).
A arte imita a vida, mais uma vez, o Rio comemora a notícia já há vários dias e a Grobo liberou um teaser do BBB abaixo:
lixo...
A arte imita a vida, mais uma vez, o Rio comemora a notícia já há vários dias e a Grobo liberou um teaser do BBB abaixo:
lixo...
23 de nov. de 2010
o medo II
Hoje pela manhã, num telejornal da tv paga, fez-e um micro debate sobre homofobia nas escolas.
Me animei! Um assunto assim importante sendo abordado por uma emissora abertamente assim? Pena que, em minha opiniao, houve erros deprimentes como:
1. Selecionaram uma terapeuta de Cuiabá que era mui simpátia, parecia a Tia Agusta (quem tem minha idade vai saber quem é). Mas ela insisitia em dizer que o homossexualismo é uma opção o que entendo estar mui errado pois se assim fosse eu podia simplesmente escolher ser hetero ou qualquer outra coisa quando bem entendesse e não SER o que sou e como sou pois assim nasci e fui concebido e não escolhi nada não senhora!!!
Foi uma bola fora sem tamanho, entendo eu, triste mesmo que ninguém, nem mesmo o presidente da Associação Arco-Ìris que estava em Brasilia e participava do debate tenha pedido que ela retificasse sua frase ainda que pudesse usar razões profissionais para tratar o homossexualismo como opção e não genética ou desejo divino.
Acho que considerar como opção é dar mais munição aos que não querem nos dar direitos civis pois, como disse, pode-se atestar que eu escolhi ser assim e que posso amanhã escolher ser outra coisa e isso não é uma chave que liga/desliga.
2. Um dos apresentadores perguntou, mais ou menos assim: 'Mas também acho que o gay precisa saber se comportar de acordo com o lugar onde estpa não? Como nesse exemplo a travesti que usou saia na escola, ele precisava se adequar as regras, saber se comportar...'
Você é jornalista, filha? Onde fez? Corre lé e faz tudo de novo, agora!! Que comentário foi esse? Claro que um gay não vai de passista em dia de desfile para um entrevista de emprego, mas, se fosse o caso, voce mediria ele pelo seu currículo profissional ou pela fantasia?
Ela usou saia na escola pois ela se identifica mais com o feminino do que com o masculino e para ela é uma questão de identidade e não de transgressão e forçá-la ao inverso é fragilizar ainda mais a sua mente que deve ser bastante complexa e frágil.
Infelizmente as convenções sociais nos obrigam a ter esse códigos de conduta mas imagine se amanhã, na Globo, fosse banido o uso de saias porque tira a atenção dos câmeras, como você se sentiria?
Enfim, fato é que assim como a sociedade falha em adotar ou adequar regras e normas de conduta para coisas como celular, internet e afins entre outros posto que entraram rápido demais em nossas vidas sem tempo para que se pudesse estudar o impacto que causariam, nem pais ou escolas estão prontos para começar a discutir a questão da diversidade que há anos era coisa de alcova e tratada como esqueleto no armário.
Assim, a homofobia e as agressões a ela relacionadas crescem no ambiente escolar e acho que chega a ser pior do que ataques feitos contra adultos pois a crinça/adolescente deve preferir muitas vezes o silêncio ou ''saídas fáceis' como ocorreu nos EUA há pouco tempo atrás do que procurar ajuda.
A escola não sabe como lidar com o gay em seu ambiente e os pais não educam seus filhos para ter consciência de que nem todos 'gostam do amarelo', que alguns gostam de outras cores. Arma-se a bomba relógio.
Não se trata de incentivar os meninos e meninas que 'virarem gays', absurdo completo, nem de fazer uma lavagem cerebral cor de rosa mas de ensinar acima de tudo respeito com todas as diferenças e que se você não entende, não aceita, tudo bem mas o respeito deve existir acima de tudo.
Coisa que eu mesmo acho que não vou ver...infelizmente.
Me animei! Um assunto assim importante sendo abordado por uma emissora abertamente assim? Pena que, em minha opiniao, houve erros deprimentes como:
1. Selecionaram uma terapeuta de Cuiabá que era mui simpátia, parecia a Tia Agusta (quem tem minha idade vai saber quem é). Mas ela insisitia em dizer que o homossexualismo é uma opção o que entendo estar mui errado pois se assim fosse eu podia simplesmente escolher ser hetero ou qualquer outra coisa quando bem entendesse e não SER o que sou e como sou pois assim nasci e fui concebido e não escolhi nada não senhora!!!
Foi uma bola fora sem tamanho, entendo eu, triste mesmo que ninguém, nem mesmo o presidente da Associação Arco-Ìris que estava em Brasilia e participava do debate tenha pedido que ela retificasse sua frase ainda que pudesse usar razões profissionais para tratar o homossexualismo como opção e não genética ou desejo divino.
Acho que considerar como opção é dar mais munição aos que não querem nos dar direitos civis pois, como disse, pode-se atestar que eu escolhi ser assim e que posso amanhã escolher ser outra coisa e isso não é uma chave que liga/desliga.
2. Um dos apresentadores perguntou, mais ou menos assim: 'Mas também acho que o gay precisa saber se comportar de acordo com o lugar onde estpa não? Como nesse exemplo a travesti que usou saia na escola, ele precisava se adequar as regras, saber se comportar...'
Você é jornalista, filha? Onde fez? Corre lé e faz tudo de novo, agora!! Que comentário foi esse? Claro que um gay não vai de passista em dia de desfile para um entrevista de emprego, mas, se fosse o caso, voce mediria ele pelo seu currículo profissional ou pela fantasia?
Ela usou saia na escola pois ela se identifica mais com o feminino do que com o masculino e para ela é uma questão de identidade e não de transgressão e forçá-la ao inverso é fragilizar ainda mais a sua mente que deve ser bastante complexa e frágil.
Infelizmente as convenções sociais nos obrigam a ter esse códigos de conduta mas imagine se amanhã, na Globo, fosse banido o uso de saias porque tira a atenção dos câmeras, como você se sentiria?
Enfim, fato é que assim como a sociedade falha em adotar ou adequar regras e normas de conduta para coisas como celular, internet e afins entre outros posto que entraram rápido demais em nossas vidas sem tempo para que se pudesse estudar o impacto que causariam, nem pais ou escolas estão prontos para começar a discutir a questão da diversidade que há anos era coisa de alcova e tratada como esqueleto no armário.
Assim, a homofobia e as agressões a ela relacionadas crescem no ambiente escolar e acho que chega a ser pior do que ataques feitos contra adultos pois a crinça/adolescente deve preferir muitas vezes o silêncio ou ''saídas fáceis' como ocorreu nos EUA há pouco tempo atrás do que procurar ajuda.
A escola não sabe como lidar com o gay em seu ambiente e os pais não educam seus filhos para ter consciência de que nem todos 'gostam do amarelo', que alguns gostam de outras cores. Arma-se a bomba relógio.
Não se trata de incentivar os meninos e meninas que 'virarem gays', absurdo completo, nem de fazer uma lavagem cerebral cor de rosa mas de ensinar acima de tudo respeito com todas as diferenças e que se você não entende, não aceita, tudo bem mas o respeito deve existir acima de tudo.
Coisa que eu mesmo acho que não vou ver...infelizmente.
o medo
Nem ia escrever sobre as agressões na Paulista posto que muita gente já escreveu tanto e tão bem como o DPNN por exemplo numa das poucas vezes em que concordei integralmente com eles, geralmente discordo e muitas nem mesmo digo nada.
Acho que a colocação deles sobre o fato da agressão não ser fomentada pela homofobia e sim pela total perda de valores e certeza plena da impunidade. Claro que a agressão voltada a um grupo específico de pessoas e lamentável e deve ser punida dentro da lei mas chegamos ao ponto em que a agressão virou lazer para os que sabem que os limites tem a flexibilidade de suas contas bancárias e dos contatos de sua família/amigos.
Concordo com eles quando dizem que não podemos mais ver isso como bater na mulher porque ela parecia puta, no gay, no travesti, no nordestino ou seja lá em quem for mas como violência gratuita prestes a termos nas mãos uma 'Laranja Mecânica'.
A escola pouco faz para tentar moldar as bestas que os pais despejam aliviadamente em suas portas loucos para terem horas de sossêgo longe das criaturas que puseram no mundo sem saber exatemente como criá-las e, quando ainda tenta, esses mesmos pais põem a perder esse esforço mínimo pois a distância que se fez entre as duas partes da família é imensa e na ausência do diálogo prevalece a lei do cão.
Infelizmente é a imagem de nossa sociedade e não sem exemplos práticos e diários: se você tem meios, você pode sim fazer o que quiser sem ter de arcar com as consequências de seus atos. Por mais que tentemos, acho que nunca mataremos a 'Lei de Gerson', só vamos ver as coias piorarem até termos o que disse acima, a vida imitando a ficção.
Me pergunto que tipo de educação tiveram essas pessoas mas posso imaginar pelo que vi quando umas 'mães' deu entrevista à uma emissora de tv devidamente maquiada e paramentada com óculos de grife. Quem cria seus filhos não é você, é sua bolsa, seu tênis, sua maquiagem, seu carro importado do ano, seu celular de última geração, seu PS3 e as redes sociais, não existe mais ninguém criando filhos e estes estão tirando de fora os conceitos de certo e errado sem que vocês que são pais interfiram diretamente com isso, muito pelo contrário, sua aprovação é tácita e desde que seus filhos tenham sempre o que há de mais recente em tudo não os deixando de fora do círculo que vocês batalharam tanto para conseguir entrar, nada mais importa, o círculo vai se encarregar de formar seus rebentos no que há de melhor na sociedade humana.
Fim de semana passado tivemos exemplo claro disso.
Acho que a colocação deles sobre o fato da agressão não ser fomentada pela homofobia e sim pela total perda de valores e certeza plena da impunidade. Claro que a agressão voltada a um grupo específico de pessoas e lamentável e deve ser punida dentro da lei mas chegamos ao ponto em que a agressão virou lazer para os que sabem que os limites tem a flexibilidade de suas contas bancárias e dos contatos de sua família/amigos.
Concordo com eles quando dizem que não podemos mais ver isso como bater na mulher porque ela parecia puta, no gay, no travesti, no nordestino ou seja lá em quem for mas como violência gratuita prestes a termos nas mãos uma 'Laranja Mecânica'.
A escola pouco faz para tentar moldar as bestas que os pais despejam aliviadamente em suas portas loucos para terem horas de sossêgo longe das criaturas que puseram no mundo sem saber exatemente como criá-las e, quando ainda tenta, esses mesmos pais põem a perder esse esforço mínimo pois a distância que se fez entre as duas partes da família é imensa e na ausência do diálogo prevalece a lei do cão.
Infelizmente é a imagem de nossa sociedade e não sem exemplos práticos e diários: se você tem meios, você pode sim fazer o que quiser sem ter de arcar com as consequências de seus atos. Por mais que tentemos, acho que nunca mataremos a 'Lei de Gerson', só vamos ver as coias piorarem até termos o que disse acima, a vida imitando a ficção.
Me pergunto que tipo de educação tiveram essas pessoas mas posso imaginar pelo que vi quando umas 'mães' deu entrevista à uma emissora de tv devidamente maquiada e paramentada com óculos de grife. Quem cria seus filhos não é você, é sua bolsa, seu tênis, sua maquiagem, seu carro importado do ano, seu celular de última geração, seu PS3 e as redes sociais, não existe mais ninguém criando filhos e estes estão tirando de fora os conceitos de certo e errado sem que vocês que são pais interfiram diretamente com isso, muito pelo contrário, sua aprovação é tácita e desde que seus filhos tenham sempre o que há de mais recente em tudo não os deixando de fora do círculo que vocês batalharam tanto para conseguir entrar, nada mais importa, o círculo vai se encarregar de formar seus rebentos no que há de melhor na sociedade humana.
Fim de semana passado tivemos exemplo claro disso.
21 de nov. de 2010
rewind
A vadiagem é ótima mas o ócio é nocivo e já me perguntava o que mais podia fazer de meu tempo livre.
Fato é que enquanto o tenho às pencas, os demais seguem com ele escasso e me faltava aquele outro que não me é o inferno mas antes catalisador para fazer mais útil meu dia a dia. Assim, quando Richard (amigo nosso da Bahia) chegou para passar a semana tive a chance de fazer muitas coisas com sua compania e vice-versa.
Dentre as coisas mais legais que fizemos foi termos ido ao Mix Brasil. Fui pouquíssimas vezes por razões tão comnuns a todos nós: tempo (falta de), tem todo ano etc. Não sei como foram as edições anteriores mas essa me agradou muito no quesito conteúdo.
Já como organização e afins não posso atestar pois não vi tudo. Porém, como se trata de uma mostra de cinema sobre diversidade sexual principalmente, acho que precisamos fazer um esforço e tentar ao menos assistir a alguns dos filmes e curtas pois são nossa 'cara' na telona e na sociedade de um modo geral.
Infelizmente, como nas mostras 'hetero', existe aquele elite de descolados, articulados, afetados e congêneres, aquela panela que se julga, maioria das vezes, boa demais para deixar você provar do caldo. Deixe isso de lado e vá assistir aos filmes e não às pessoas e garanto que irá se divertir muito.
Como Bewilde já falou de Sagat, falo aqui dos curtas que compuseram a mostra competitiva, com sorte você poderá baixá-los (onde possível, há hyprlink para o curta em si ou seu trailer, onde não houver, veja o site od festival http://www.mixbrasil.org.br/index.php para mais informações).
'Eu não quero voltar sozinho': fofo e arrisco dizer o melhor curta da mostra sobre garoto gay cego que descobre o amor. Comovente, bem feito, boas atuações parece que você conhece um caso parecido.Tangina diria: 'Assista já!!!!'
'Handebol': falho em perceber porque este curta está na mostar salvo deixar as sapatas loucas com as 'ninfetas' na tela. Veja se der tempo.
'Eu e o cara da piscina': dispsensável. Narração mecânica, um quê de 'Lolita' mas para mim o filme se perde.
'Aviário': lindo, consegue explicar um tema duro como perdas em pouco tempo e de forma tocante. Tangina recomenda.
'Luz': lindo para ver mas é só. Muito clichê, frases decoradas e de ordem, demagógico. Se quiser, veja.
'Bailão': lindo, meu segundo preferido da Mostra. Achava que iam falar sobre o clube e no fim falam sobre a geração que frequenta o clube e de como eles se descobriram gays, como lutaram por direitos quando nem isso era pensando e como encararam a AIDS. Essencial.
'O capitão chamava Carlos': de novo me falha entender porque de estar este aqui numa mostra sobre diversidade. Mesmo assim, é bom, profundo e tocante também ao tocar no lado sensível de um dos 'monstros' da ditadura.
'Não me deixe em casa': meia boca, casal adolescente, video, internet e suas consequências mas deixa a desejar. Se tiver tempo.
'O Bolo': maravilhoso, meu terceiro lugar. Divertido, engraçado, bem feito, muito legal mesmo! Não posso contar mais pra não estragar mas assista o quanto antes!
'Mais ou menos': fofo também mas sem a graça do primeiro da lista. Já imaginava o que ia acontecer quando garoto homofóbico pega no pé da suposta 'bichinha' da escola.
Fato é que enquanto o tenho às pencas, os demais seguem com ele escasso e me faltava aquele outro que não me é o inferno mas antes catalisador para fazer mais útil meu dia a dia. Assim, quando Richard (amigo nosso da Bahia) chegou para passar a semana tive a chance de fazer muitas coisas com sua compania e vice-versa.
Dentre as coisas mais legais que fizemos foi termos ido ao Mix Brasil. Fui pouquíssimas vezes por razões tão comnuns a todos nós: tempo (falta de), tem todo ano etc. Não sei como foram as edições anteriores mas essa me agradou muito no quesito conteúdo.
Já como organização e afins não posso atestar pois não vi tudo. Porém, como se trata de uma mostra de cinema sobre diversidade sexual principalmente, acho que precisamos fazer um esforço e tentar ao menos assistir a alguns dos filmes e curtas pois são nossa 'cara' na telona e na sociedade de um modo geral.
Infelizmente, como nas mostras 'hetero', existe aquele elite de descolados, articulados, afetados e congêneres, aquela panela que se julga, maioria das vezes, boa demais para deixar você provar do caldo. Deixe isso de lado e vá assistir aos filmes e não às pessoas e garanto que irá se divertir muito.
Como Bewilde já falou de Sagat, falo aqui dos curtas que compuseram a mostra competitiva, com sorte você poderá baixá-los (onde possível, há hyprlink para o curta em si ou seu trailer, onde não houver, veja o site od festival http://www.mixbrasil.org.br/index.php para mais informações).
'Eu não quero voltar sozinho': fofo e arrisco dizer o melhor curta da mostra sobre garoto gay cego que descobre o amor. Comovente, bem feito, boas atuações parece que você conhece um caso parecido.Tangina diria: 'Assista já!!!!'
'Handebol': falho em perceber porque este curta está na mostar salvo deixar as sapatas loucas com as 'ninfetas' na tela. Veja se der tempo.
'Eu e o cara da piscina': dispsensável. Narração mecânica, um quê de 'Lolita' mas para mim o filme se perde.
'Aviário': lindo, consegue explicar um tema duro como perdas em pouco tempo e de forma tocante. Tangina recomenda.
'Luz': lindo para ver mas é só. Muito clichê, frases decoradas e de ordem, demagógico. Se quiser, veja.
'Bailão': lindo, meu segundo preferido da Mostra. Achava que iam falar sobre o clube e no fim falam sobre a geração que frequenta o clube e de como eles se descobriram gays, como lutaram por direitos quando nem isso era pensando e como encararam a AIDS. Essencial.
'O capitão chamava Carlos': de novo me falha entender porque de estar este aqui numa mostra sobre diversidade. Mesmo assim, é bom, profundo e tocante também ao tocar no lado sensível de um dos 'monstros' da ditadura.
'Não me deixe em casa': meia boca, casal adolescente, video, internet e suas consequências mas deixa a desejar. Se tiver tempo.
'O Bolo': maravilhoso, meu terceiro lugar. Divertido, engraçado, bem feito, muito legal mesmo! Não posso contar mais pra não estragar mas assista o quanto antes!
'Mais ou menos': fofo também mas sem a graça do primeiro da lista. Já imaginava o que ia acontecer quando garoto homofóbico pega no pé da suposta 'bichinha' da escola.
19 de nov. de 2010
venus in furs
aproveitando minha vadiagem, depois atulizo tudo isso aqui...
no meio tempo
que se foda o mundo...
12 de nov. de 2010
Tangina diz...
Tangina estava em retiro, meditanto sobre a água que bate na bunda quando estamos no trono....Tangina ainda não sabe o que significa mas sabe que é importante....
Tangina diz: vejam os clipes aí do lado ou JAMAIS VERÃO PORRA DE LUZ NENHUMA!!!!!!
u-turn
Tudo na vida são escolhas. fato.
Mesmo quando dizemos o acaso ter aprontado das suas, de certo que para chegar lá optamos, consciente ou inconscientemente, pelo caminho.
Claro que a diferença se faz em como fazemos as escolhas: aleatoriamente, abestadamente, planajedamente, sabiamente, enfim, da forma que nos apetece.
As escolhas não são a pior parte ainda que as consideremos como tal, a pior parte é arcar com as consequências que as escolhas acarretam e nessa parte, geralmente, vão dar os burros n'água.
Como disse meu marido, depois de muita ponderação, fez-se preciso o ato em si pois deixar a idéia nesse campo apenas é matá-la ainda no ventre pois o que se não põe em prática de pouco uso é (em certas ocasiões, de certo).
Assim, larguei tudo pois lá nada mais me acrescentava, pelo contrário, me subtraia, esgotava e já estava a somatizar o descontentamento posto que nenhuma ação tomava. Antes que desse no hospital com algum tipo de esgotamento, pus as cartas na mesa e fui dispensado.
Não sei o que é do futuro, nem quero pensar nisso agora. Quero apenas aproveitar o tempo livre para pensar, viver e ver o tempo passar, nada mais.
Medo? Sim, muito pois o metal é vital e como iremos nos virar é meio nebuloso ainda que tenha certeza de que daremos um jeito e, nem tudo na vida vem acompanhado de cifrões e não quero ser mais um deles pois o dinheiro fica e você não.
Digamos que agora é hora de 'menos é mais' e quando eu resolver que ficar parado já deu vou me movimentar para fazer alguma coisa que ainda não sei o que é e só vou saber quando esse dia chegar.
Nada paga o prazer que sinto por esses dias, liberdade, descompromisso, solto no ar. E nada paga ver a cara de muitos que deixei por lá que alegam não ter coragem de fazer o mesmo. Claro que minha situação é, digamos, privilegiada pois não temos filhos nem agregados que dependam de nós o que torna a decisão mais fácil, assim não fosse teria de pensar outra estratégia.
Não sei o que vai ser amanhã, estou numa fase de pensar nele quando chegar. Se eu tenho certeza de tudo isso? Não e, no fundo, quem aí tem de alguma coisa?
Mesmo quando dizemos o acaso ter aprontado das suas, de certo que para chegar lá optamos, consciente ou inconscientemente, pelo caminho.
Claro que a diferença se faz em como fazemos as escolhas: aleatoriamente, abestadamente, planajedamente, sabiamente, enfim, da forma que nos apetece.
As escolhas não são a pior parte ainda que as consideremos como tal, a pior parte é arcar com as consequências que as escolhas acarretam e nessa parte, geralmente, vão dar os burros n'água.
Como disse meu marido, depois de muita ponderação, fez-se preciso o ato em si pois deixar a idéia nesse campo apenas é matá-la ainda no ventre pois o que se não põe em prática de pouco uso é (em certas ocasiões, de certo).
Assim, larguei tudo pois lá nada mais me acrescentava, pelo contrário, me subtraia, esgotava e já estava a somatizar o descontentamento posto que nenhuma ação tomava. Antes que desse no hospital com algum tipo de esgotamento, pus as cartas na mesa e fui dispensado.
Não sei o que é do futuro, nem quero pensar nisso agora. Quero apenas aproveitar o tempo livre para pensar, viver e ver o tempo passar, nada mais.
Medo? Sim, muito pois o metal é vital e como iremos nos virar é meio nebuloso ainda que tenha certeza de que daremos um jeito e, nem tudo na vida vem acompanhado de cifrões e não quero ser mais um deles pois o dinheiro fica e você não.
Digamos que agora é hora de 'menos é mais' e quando eu resolver que ficar parado já deu vou me movimentar para fazer alguma coisa que ainda não sei o que é e só vou saber quando esse dia chegar.
Nada paga o prazer que sinto por esses dias, liberdade, descompromisso, solto no ar. E nada paga ver a cara de muitos que deixei por lá que alegam não ter coragem de fazer o mesmo. Claro que minha situação é, digamos, privilegiada pois não temos filhos nem agregados que dependam de nós o que torna a decisão mais fácil, assim não fosse teria de pensar outra estratégia.
Não sei o que vai ser amanhã, estou numa fase de pensar nele quando chegar. Se eu tenho certeza de tudo isso? Não e, no fundo, quem aí tem de alguma coisa?
27 de out. de 2010
life is (a bitch) life
Volto dia desses por aí. Nunca desejei a obrigação mas antes a vontade e tem muito acontecendo represando a vontade aparecer. Mas, eu volto, tão logo quando possível.
Enquanto isso dois mimos:
1.
2.
Chegou às dezoito horas como se fosse a última. Abriu a porta aberta e jogou a coisas no chão. Disse olá a esposa falsa e beijou as crianças de pano. Ligou a tv em plasma e colocou no canal estático. Tomou a ducha fria com sabonete flácido, secou o corpo mórbido com a toalha máscula e usou desodorante velho.
Jantou dois pães mofados com queijo mole, tomou o suco ácido com uma vontade tácita, comeu a fruta podre com apetite trêmulo. Foi para a sala ver o jornal errático. Pulou na parede como se fosse aranha, teceu um casulo branco como se fosse sudário.
Esperou o novo dono para romper-lhe o lacre.
Enquanto isso dois mimos:
1.
2.
Chegou às dezoito horas como se fosse a última. Abriu a porta aberta e jogou a coisas no chão. Disse olá a esposa falsa e beijou as crianças de pano. Ligou a tv em plasma e colocou no canal estático. Tomou a ducha fria com sabonete flácido, secou o corpo mórbido com a toalha máscula e usou desodorante velho.
Jantou dois pães mofados com queijo mole, tomou o suco ácido com uma vontade tácita, comeu a fruta podre com apetite trêmulo. Foi para a sala ver o jornal errático. Pulou na parede como se fosse aranha, teceu um casulo branco como se fosse sudário.
Esperou o novo dono para romper-lhe o lacre.
1 de out. de 2010
the whole of the moon...
De uma época onde havia novidade ao menos para mim e não essa pasta geral que é hoje. Onde eu desenhei caminhos que não segui, muito longe, muito rápido, muito cedo, cego pela verdade que não havia enquanto outros cortavam as mentiras...
Eu vi o crescente mas vocês viram o todo da lua..
Eu vi o crescente mas vocês viram o todo da lua..
29 de set. de 2010
o dia
Acordou, seis e meia, relógio berrando, esposa rolando, criança chorando e os pés no chão. Tomou seu banho, escovou seus dentes, desodorante, perfume, cabelo no jeito. Mulher acordad, remela no olho, hálito de ontem e café com pão; morde este pela metade, café de um gole só, beija a patroa, beija a criança, chave na mão. Ponto de ônibus, espera, divaga, tristeza no chão. Ônibus cheio, gente fria, isolado, freio de mão; um dia um carro, sonho em vão. Trabalho, atraso, entra olhando o chão; chefe na mesa, olhar de lado, passa sermão. Papel todo lado, telefone irritado, perguntas, tarefas, pressão. Pra quê tudo isso, desconto no salário, conta atrasada, mulher liga e pede pão. Criança na escola, professora exigente pede material tipo mensalão. Chefe nervoso, cobra resultado, ameaça com outro, panela de pressão. Almoço corrido, óleo, gordura, fritura, sal de fruta, azia, má digestão; volta pro sebo, mesma cobrança, nervoso, chefe irritado diz não lhe ter perdão. Mulher liga pede dinheiro pra feira seguinte, banana, laranja, batata, cebola, limão. Chefe estressado, grita com ele, pede papel, pede na hora, pede sua mão; a corta sem dor, entrega na mesa, sem sangue, suor, sem coração. Dia no fim, ônibus de volta, lotado, irritado, nervoso, esbarra, olha torto, briga de mão. Chega em casa amassado, torto, virado, mendigo, sem teto, expressionismo alemão. Mulher diz boa noite, ele retruca outra coisa, entra no quarto, senta no chão. Criança vem correndo mostra desenho, ele nem olha, mulher chama pra referição. Ele levanta, abre o armário, pega o revólver e a munição. Entra na sala, mata a mulher, sacrifica o filho, dá um tiro no coração.
22 de set. de 2010
INRI
Então, sabe como estão as coisa hoje né? Acho melhor não nos vermos mais...
- Caralho, Jesus! Que susto da porra!
- Fria que acabei de ressucitar amapô uó!
Pora meu filho! Falei pra manerar na birita!
Caralho! Essa óstia colombiana é foda!
o bobo
Todos nós temos o sacro direito de nos candidatar à coisa pública se assim nos apetece. Isso se estende a mim e aos leitores. Claro que alguns de nós parecem ter nascido para isso assim como outros simplesmente entram lá e aprendem na marra.
Ver o Tiririca como candidato não é ruim ou ofensivo pois é uma piada pronta de nós mesmos como eleitores. Tiririca não tira sarro dos políticos, nem da mídia mas de nós mesmos pois nos passa o atestado de FEBEAPÁ. O palhaço não pode ser candidato? Claro que pode e deve! Mas não posso deixar de pensar que ele é a imagem do descrédito e desânimo social para com a política em geral e nesse ânimo de escangalhar com tudo pois piro do que está não pode ficar o palhaço vai ser eleito e quem rirá por último vai ser ele e não nós deste lado aqui.
Isso é triste, o voto cacareco. Isso é desanamidor que o palhaço seja candidato pregando a palhaçada e não em prol da palhaçada. A única esperança/consolo é saber que somos um país muito jovem ainda e que vota diretamente há pouco mais do que? Vinte anos? Pouco menos?
Quem viver, verá.
21 de set. de 2010
o caos
São Paulo é uma megalópole. Fato.
Infelizmente, não é tratada como tal pelos poderes públicos seja em quaisquer umas de suas instâncias. Nem mesmo o ano eleitoreiro parece ter dado ares sérios à metrópole que viveu hoje (eu junto) mais um dia de puro caos.
Qualquer cidade do porte de SP que se preze, teria investido no transporte público toneladas de dinheiro e planejado com décadas de antecedência o que seria o hoje evitando que a cidade, lentamente, ponhas as próprias mãos no pescoço e vá apertando ano após ano.
Isso não bastasse, fica evidente que o Metrô em si, essa instituição que é o brio de todo paulista(no), não tem a menor preparação ou diretrizes para lidar copm situações extremas ou emegenciais vide a baderna que se instaurou na Linha Vermelha hoje.
Engraçado isso: tanto aqui como no Rio a Linha Vernelha mata gente só qu aqui não é com tiro mas lentamente minando a resistência e saúde de quem depende do transporte púb(l)ico para ir/vir da/para uma das zonas mais povoadas da cidade. Não sei se existe tal estudo mas, se não existe, deveria ser feito pois tenho certeza de que seria provado de forma irrefutável que o Metrô mata tanto quanto outras doenças sendo mesmo a causa primária de muitas delas.
Como a Linha Vermelha daqui não passa por nenhum bairro nobre, deixa-se como está ou você acha que os moradores de Higienópolis estão felizes pela estação que abrirá, em breve, por lá? Já se movimentam para embargara obra ou, no mínimo, atrasá-la ao máximo e por ali a grana protege e mantem, as coisas, belas.
Junte-se a tudo isso os rojões da indústria de autos que solta rojões pois cada mês bate o anterior nma venda de carros ainda que as vias públicas sejam de menos para tantos carros. As condições de compra de pai pra filho se multiplicam e com as benesses do governo que vê a burra encher. Somos induzidos a ter nosso carrinho, fugir to aperto dos ônibus e trens, dos pontos cheios e esperas sem fim para ficar quase na mesma mas no conforto de quatro rodas com trio elétrico e música ambiente.
É uma ilusão perigosa pois cada auto carrega miseravelmente uma única pessoa pois o carro é um país que você pode comprar para si, um regalo, uma indulgência e que dirá fazer dela reduto para comunismos do tipo carona? Jamais! Se nem mesmo a URSS mais o é, porque moi? Assim, troca-se o ponto cheio e a espera sem fim pela avenida cheia e espera sem fim pois nada mudou, pelo contrário, só piorou e não tarda o dia em que, ao sair de casa, já teremos o congestionamento à porta e, presos nele sem saída, começaremos a fixar residência nos autos e formar famílias e outras sociedades tendo os autos como referência.
Sinto dizer que esse dia não tarde nem um pouco a chegar.
11 de set. de 2010
god is dad
Não sou religioso. Há muito abandonei o desejo de seguir qualquer religião que fosse ainda que não tenha migrado para o ateísmo pois acho que deve haver algo maior por trás de tudo e seria um desperdicio o que somos simplesmente virar pó no fim.
Meu problema, no entanto, não é com as doutrinas ainda que algumas sejam tao estapafúrdias que mereciam ser banidas para sempre. O problema são os homens que as pregam, esses são nefastos e causadores das maiores desgraças.
Infelizmente, ou felizmente, cada um interpreta Deus da forma que acha mais conveniente assim como o faz com o que se diz serems suas leis. Porém, quando tudo isso é distorcido em ódio ao próximo que não comunga de suas crenças a coisa fica feia e temos como resultado morte e banhos de sangue, tudo em nome de Deus.
No caso desse dito 'religioso' que conclamava uma queima do Alcorão passa longe o ódio religioso indo mais para seus minutos de fama e aumento da congregação que de trinta certamente, depois do circo todo, passará das centenas. Pessoalmente acho que religiões deveriam ser proibidas como forma e culto, evangelização ou seitas, certo seria que cada um acreditasse que é um canal único com o criador sem necessidade de intermediários.
Mas, como é humano ser fraco e depender de outros para buscar a verdade, nosso fim está fadado a ser pelas mãos de religiosos em guerra.
Meu problema, no entanto, não é com as doutrinas ainda que algumas sejam tao estapafúrdias que mereciam ser banidas para sempre. O problema são os homens que as pregam, esses são nefastos e causadores das maiores desgraças.
Infelizmente, ou felizmente, cada um interpreta Deus da forma que acha mais conveniente assim como o faz com o que se diz serems suas leis. Porém, quando tudo isso é distorcido em ódio ao próximo que não comunga de suas crenças a coisa fica feia e temos como resultado morte e banhos de sangue, tudo em nome de Deus.
No caso desse dito 'religioso' que conclamava uma queima do Alcorão passa longe o ódio religioso indo mais para seus minutos de fama e aumento da congregação que de trinta certamente, depois do circo todo, passará das centenas. Pessoalmente acho que religiões deveriam ser proibidas como forma e culto, evangelização ou seitas, certo seria que cada um acreditasse que é um canal único com o criador sem necessidade de intermediários.
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